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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

COI tenta aumentar prazos de Parque Olímpico em Deodoro


Rio — O diretor executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI), Gilbert Felli, admitiu nesta quarta-feira que está com dificuldades para compreender como está o andamento dos projetos do Parque Olímpico de Deodoro, que ainda não foram licitados. Faltam menos de quatro anos para as Olimpíadas de 2016. Felli está no Rio desde a semana passada com outros integrantes do alto escalão do COI. Eles participaram de mais uma reunião de revisão de prazos e projetos dos Jogos Olímpicos, além de um seminário no qual os organizadores das Olimpíadas de Londres repassaram aos colegas brasileiros os desafios de se promover uma olimpíada.
— Na preparação para os jogos vimos muitos progressos desde junho. Na revisão dos projetos, a gente tentava entender como era o processo de elaboração do Master Plan (espécie de plano diretor do parque de Deodoro) e seus prazos. Esperamos que a licitação ocorra em breve. Soubemos que o projeto do parque radical teve avanços — disse Felli, ao responder a uma pergunta sobre as impressões que tinha a respeito dos avanços dos projetos dos Parques Olímpicos desde a última visita realizada pelo COI ao Rio, em junho.
A licitação será um pouco diferente dos moldes tradicionais. O edital está sendo elaborado com a consultoria do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), e levará mais em conta as propostas técnicas do que os valores oferecidos pelos concorrentes.
— O peso maior será encontrar uma forma que os equipamentos esportivos se integrem à cidade. O projeto tem que levar em conta a proximidade das instalações com as estações de BRts Transbrasil (Deodoro- Centro pela Avenida Brasil) e Transolímpica (Barra-Deodoro). bem como outros elementos arquitetônicos — disse o presidente do IAB, Sérgio Magalhães.
Ainda sobre Deodoro, o diretor-geral da Rio 2016, Leonardo Gryner, disse que não há motivo para preocupações, e que a cidade já está perto do limite para lançar o edital. Até porque, embora as Olimpíadas sejam em 2016, as obras precisam ser concluídas um ano antes para eventos testes. Mas na interpretação da assessoria de comunicação Comitê Organizador Rio 2016, o tom de Gilbert Felli não teria sido de cobranças .
O diretor do COI, porém, minimizou as indefinições sobre o futuro do rugby, que deverá ser realizado provavelmente no Estádio Olímpico João Havelange (em lugar de São Januário) e o hockey sobre a grama. Inicialmente, o hockey seria no Parque Olímpico da Barra, mas por falta de espaço o Comitê Organizador Rio 2016 quer realizá-lo em Deodoro.
— A confederação internacional nos solicitou alterativas onde poderiam ser as provas. Estamos estudando áreas na Barra da Tijuca que tenham espaço para duas quadras: competições e aquecimento mas fora do Parque Olímpico. A diferença é que se optarmos por Deodoro as instalações seriam definitivas. Enquanto na Barra, provisórias - disse o diretor-geral dos Jogos Olímpicos de 2016, Leonardo Gryner.
Felli também comentou a polêmica envolvendo a construção de um píer em formato de Y na Zona Portuária previsto para os Jogos Olímpicos. na terça-feira, Leonardo Gryner, disse que as obras seriam desnecessárias para a Olimpíadas porque o que o Comitê Rio 2016 necessita são de navios para alojar até 10 mil pessoas da “família olímpica’’, caso não haja vagas em hotéís.
— O que a gente precisa é usar o porto. Agora o COI não discute se ele é em Y, H ou outra letra — disse Gibert Felli


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/coi-tenta-aumentar-prazos-de-parque-olimpico-em-deodoro-6790225#ixzz2CtZDZpA2 

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