O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Fundação Roberto Marinho, a Gerdau e a GE anunciaram os grandes vencedores da 26ª edição do Prêmio Jovem Cientista, cujo tema foi “Inovação tecnológica nos esportes”. Em coletiva de imprensa realizada em Brasília, os parceiros responsáveis pelo PJC revelaram os vencedores das categorias Estudante do Ensino Médio, Estudante do Ensino Superior, Graduado, Mérito Institucional e Menção Honrosa.
Em 2012, o vencedor da categoria Estudante do Ensino Médio foi João Pedro Wieland, aluno do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAP-UFRJ). O projeto vencedor é um aplicativo para celular capaz de controlar o exercício físico.
O segundo lugar na categoria ficou com Izabel Souza de Jesus Barbosa, aluna do Instituto de Educação Fernando Rodrigues da Silveira, o CAP-UERJ, com uma proposta de mapeamento das “tribos” de jovens presentes em sua escola e desenvolvimento de um projeto que, a partir da prática esportiva, pretende despertar a cidadania e diminuir o bullying entre os estudantes. Em terceiro lugar ficou Bianca Valeguzki de Oliveira, estudante do Colégio Presbiteriano de Juina (MT), que propôs a elaboração de farinhas integrais enriquecidas com frutos do cerrado (baru) para atender às necessidades nutricionais de atletas de alto desempenho.
Na categoria Estudante do Ensino Superior, a grande campeã foi Priscila Ariane Loschi, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), com o projeto “Materiais de mudança de fase aplicados no design de tecidos inteligentes”; em segundo lugar ficou Henrique dos Santos Felipetto, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM-RS), que propôs um sistema de auxílio à navegação com monitoramento e orientação remota adaptado para o treinamento de atletas cegos em pistas de atletismo. Em terceiro lugar ficou Thiago Tavares Magalhães, da Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro, FAETERJ (IST-Petrópolis), que concorreu com um projeto que visa a prever a gravidade de lesões em atletas usando programação genética.
Os vencedores da Categoria Graduado foram: em primeiro lugar, Rodrigo Gonçalves Dias, da Universidade de São Paulo (USP), que descobriu uma mutação genética que pode comprometer o mecanismo de vasodilatação muscular durante a prática esportiva e, consequentemente, o desempenho dos atletas. Em segundo lugar ficou Caetano Decian Lazzari, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que concebeu, construiu e testou uma célula de carga para analisar a performance de atletas durante treinos ou provas de ciclismo. O aparato é capaz de medir força e funciona acoplado a um dispositivo de transmissão de dados sem fio (Bluetooth). Em terceiro lugar ficou Eduardo Pimentel Pizarro, da Universidade de São Paulo (USP), que desenvolveu um projeto alternativo para as obras de infraestrutura a serem realizadas para os Jogos Olímpicos 2016 visando à redução do impacto urbano. Ele usou desenhos e fez uma análise do cenário atual baseada em pesquisas.
O homenageado na categoria Menção Honrosa foi Luiz Fernando Martins Kruel, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que coordena o Grupo de Pesquisa em Atividades Aquáticas e Terrestres, criado em 1986, no qual hoje trabalham 38 estudantes, entre iniciação científica e pós-doutorado.
O prêmio Mérito Institucional Ensino Médio foi concedido pelas Comissões Julgadoras do PJC ao Centro Educacional Adalberto Valle (CEAV), de Manaus (AM), que está incorporando as datas do Prêmio Jovem Cientista ao calendário dos 410 estudantes de ensino médio. Já o prêmio de Mérito Institucional Ensino Superior vai para a Universidade de São Paulo (USP), por conta de sua vanguarda da ciência esportiva e o investimento em projetos olímpicos, inspiração para todas as instituições de ensino do país.
Fonte: http://www.esporte.gov.br/ascom/noticiaDetalhe.jsp?idnoticia=9679
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