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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Velódromo da Barra fecha e deixa atletas sem treinar


Decisão partiu de Comitê Rio 2016, prefeitura e Ministério dos Esportes

Por Rodrigo Bertolucci

RIO - O fim do velódromo da Barra deixou centenas de atletas do ciclismo de pista, da patinação de velocidade e da ginástica artística sem um espaço adequado para treinar. Ontem, 15 ciclistas profissionais tiveram que desocupar o local. A escolinha da modalidade, que atendia 105 alunos de 12 a 15 anos, também encerrou as atividades. Uniformes, capacetes e outros equipamentos, incluindo bicicletas, foram retirados do espaço e enviados para um galpão alugado pela Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro.
A ginástica artística, por sua vez, terá de encerrar os treinos no próximo dia 8, pois a estrutura também abrigava o Centro de Treinamento (CT) da modalidade, parte do Centro de Treinamento do Time Brasil, criado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para preparar atletas aos Jogos de 2016.
A decisão, tomada por Comitê Rio 2016, prefeitura e Ministério dos Esportes, de desativar o velódromo a pouco menos de quatro anos das Olimpíadas na cidade, deixou profissionais da área inconformados.
O presidente da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Santos, diz que ainda não sabe como os atletas profissionais farão para continuar praticando:
— Fomos despejados. Nem entrar mais no velódromo podemos. Tivemos que tirar todo o nosso equipamento. Não temos mais o que fazer. Quem perde com isso, infelizmente, é o ciclismo do Rio.
Para Santos, o velódromo poderia passar por reformas em vez de ser desativado. Ele desconfia de que haja interesses empresariais por trás da decisão.
— Isso acarretará o fim do sonho olímpico para o ciclismo de pista; além, claro, de acabar com os nossos projetos — sentencia. — O velódromo é um caroço de azeitona no empadão da prefeitura; está numa área supervalorizada.
Os professores Álvaro Ferreira e Antônio Márcio Ferreira, que treinavam os jovens da escolinha de ciclismo, lamentam o fim do projeto.
— Para tomar essa decisão era preciso ter uma alternativa, e ninguém se preocupou com isso — protesta Álvaro, que continuará ministrando aulas em outros espaços, mas diz que, se pudesse, deixaria o esporte.— É desanimador. Não formamos atletas simplesmente apertando um botão. Como seremos classificados (para os Jogos Olímpicos) se estes jovens não têm onde treinar? Ficaremos na plateia, vendo os gringos disputarem títulos.
O COB diz que, enquanto a situação não se define, se houver necessidade de treinamento de ciclistas da seleção, eles serão enviados para o exterior.
No caso da ginástica artística, afirma já existir um novo local para instalar o CT da modalidade, a ser anunciado em breve. No momento, segundo a assessoria de imprensa do órgão, estão sendo decididos, com a Confederação Brasileira de Ginástica Artística, os locais onde as seleções feminina e masculina treinarão até que o espaço esteja disponível.
Para os 190 atletas federados da patinação de velocidade, modalidade que não faz parte do cardápio olímpico, a situação é ainda mais incerta.
— No Rio, não temos outro espaço para o trabalho com os atletas de patinação — diz Sandra Mello, presidente da Federação de Hóquei e Patinagem do Estado do Rio de Janeiro. — Em 2011, tiraram a patinação artística do velódromo para acomodar a equipe de ginástica. O COB prometeu arranjar outro lugar para os treinos, mas isso não aconteceu. Agora, acabaram com os treinos da patinação de velocidade. O que esses atletas vão fazer?


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/topico-rio-2016/velodromo-da-barra-fecha-deixa-atletas-sem-treinar-7449803#ixzz2JYXhreo9 

Douglas, Coutinho e Eletrobras renderão mais de R$ 10 milhões ao Vasco nos próximos dias


Maior parte deste montante virá da patrocinadora, que, por conta de novo ofício do TRT, tem 48h para depositar o dinheiro

Por Bruno Marinho e Rodrigo Ciantar

Afogado em problemas financeiros, o Vasco tem tudo para dar uma boa respirada até o fim desta semana. A diretoria aguarda pela entrada de três diferentes verbas, que renderão ao cofre cruz-maltino mais de R$ 10 milhões.

Deste montante, cerca de R$ 8 milhões, referentes à última parcela do patrocínio com a Eletrobras, são esperados até sexta-feira. Segundo o LANCE!Net apurou, o Vasco, através do Sindiclubes, conseguiu nesta terça-feira que o Tribunal Regional do Trabalho emitisse um novo ofício, obrigando a empresa estatal a depositar o dinheiro em até 48 horas.

Além disso, o Cruz-Maltino também vai lucrar com a transferência do apoiador Philippe Coutinho, concretizada nesta quarta-feira. O Liverpool (ING) pagou cerca de R$ 37 milhões à Inter de Milão (ITA), e terá que repassar 3,5% (R$ 1,3 milhões) deste montante ao Vasco, clube formador do jogador.

Uma pessoa ligada à diretoria do Vasco já foi acionada para cuidar dessa situação, na Inglaterra, juntamente ao empresário de Coutinho, Gustavo Arribas. Esse dinheiro tem de ser pago devido a um mecanismo de solidariedade instituído pela Fifa, para compensar clubes formadores.

Ainda há o dinheiro que o Cruz-Maltino deverá receber pela venda de Douglas ao Dnipro (UCR). A negociação está em vias de ser finalizada e o zagueiro, inclusive, está na Ucrânia para ser anunciado oficialmente.

Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/vasco/Douglas-Coutinho-Eletrobras-Vasco-proximos_0_856714443.html#ixzz2JYWvhUxy 

Polícia investigará queda de grade e não descarta novo veto à avalanche


Comandante do 1º Batalhão de Operações Especiais, Kleber Rodrigues Goulart diz que ocorrência será registrada na Polícia Civil

A queda da grade no espaço da Geral do Grêmio na Arena, que feriu oito pessoas na partida contra a LDU nesta quarta-feira, será investigada pela Polícia Civil. O comandante do 1º Batalhão de Operações Especiais, Kleber Rodrigues Goulart, disse à Rádio Gaúcha que a ocorrência será registrada na Polícia Civil, que investigará o episódio. Nesta quinta-feira, o Intituto Geral de Perícias (IGP) irá ao local.
De acordo com o comandante, o fato de a Arena ter apenas laudos provisórios pode contribuir para uma nova proibição da comemoração conhecida como avalanche. Antes da inauguração, em dezembro, Brigada Militar e Corpo de Bombeiros haviam pedido o veto a essa manifestação. O Grêmio recorreu e conseguiu a liberação, colocando gradis na metade superior do espaço.
- Pode haver a interdição deste local. A Brigada Militar sempre se posicionou para que esse espaço fosse ocupado por cadeiras. Não podemos esperar que tragédias corroborem com nossas opiniões.
O presidente da Grêmio Empreendimentos, Eduardo Antonini, externou preocupação com o acidente ocorrido instantes depois do gol de Elano contra a LDU, na noite desta quarta-feira, quando uma grade de proteção da Arena cedeu e torcedores acabaram caindo no fosso. O dirigente promete para esta quinta-feira uma reunião com os engenheiros responsáveis pela obra. Eles analisarão o local do episódio.
- É uma questão de engenharia. Nos preocupa, precisamos corrigir o que temos de problemas. Precisamos de um local 100% seguro. Faremos um estudo técnico - avisou.
Antonini ressalta que o problema não estava no número de pessoas no local. O dirigente informa que vendeu mil ingressos a menos do que a capacidade total do espaço da Geral, que é de 10 mil pessoas. No entanto, vê como uma das saídas a instalação de gradis em todo o setor.
- Existem os gradis na parte superior do espaço. Daqui a pouco, podemos colocar os gradis em todo o espaço - argumenta.
Aos 16 minutos do segundo tempo, torcedores localizados atrás da baliza defendida por Marcelo Grohe correram arquibancada abaixo, comemorando o gol de Elano. Pelo menos oito ficaram feridos na queda e receberam atendimento médico. Em razão do incidente, a partida ficou seis minutos paralisada.
Dos oito feridos, cinco foram levados ao Hospital Cristo Redentor e mais dois ao Hospital de Pronto-Socorro de Porto Alegre. Todos tinham ferimentos leves. O outro ferido, que apenas mancava, acabou voltando às arquibancadas para assistir à partida.

Avalanche chegou a ser proibida

A comemoração da avalanche foi centro de polêmica antes mesmo da inauguração da Arena. Só foi permitida após acordo do Grêmio com a Polícia Militar do Rio Grande do Sul. A ação havia sido proibida inicialmente pela autoridade policial por questões de segurança. O duelo contra a LDU é a segunda partida do Grêmio no estádio. A avalanche foi liberada na abertura contra o Hamburgo, no dia 8 de dezembro.
O projeto inicial da Arena destinou um espaço justamente para a realização da avalanche, onde fica a torcida Geral. O espaço tem capacidade para dez mil torcedores em pé, mas também há a possibilidade da instalação de cadeiras no local, reduzindo a capacidade para cinco mil.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2013/01/policia-investigara-queda-de-grade-e-nao-descarta-novo-veto-avalanche.html

Fila aposta no “espetáculo” em corrida noturna


Por Lucas Turco

A Fila, em parceria com a Latin Sports, apresentou o circuito de corrida noturna “Fila Night Race”. A prova foi criada com o objetivo de ser mais do que uma simples competição de running. Por isso os organizadores promoverão um espetáculo em torno do evento.

O lançamento do evento ocorreu na noite da última quarta-feira, 30, em São Paulo. Edwin Kipsang, maratonista queniano que venceu a São Silvestre de 2012, esteve presente e desafiou o público a vencê-lo em uma disputa de velocidade em cima da esteira.

A proposta da “Fila Night Race” é entreter o público do começo ao fim da corrida. Além do diferencial de ser uma prova noturna, os organizadores acrescentarão música, interação com os participantes e uma cenografia inspirada na arte de rua.

Em 2013, estão marcadas dez provas em nove cidades diferentes. São Paulo (duas vezes), Salvador, Campinas, Vitória, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba abrigarão as corridas noturnas. É aguardado um total de 46 mil competidores, que poderão escolher entre duas distâncias, 5 km ou 10 km.

“A parceria entre Grupo Latin e Fila vai somar a qualidade das duas empresas, que possuem expertise em eventos de corrida de rua. Queremos proporcionar um circuito ainda mais envolvente aos atletas que buscam aliar entretenimento e esporte”, comentou Carlos Galvão, diretor do Grupo Latin.

Para se comunicar com os competidores a Fila e a Latin Sports lançarão o site www.filanightrace.com.br. O portal servirá como meio de divulgar fotos, lançamentos da marca e até dicas de corredores profissionais.

Para reforçar o contato com as pessoas, a Fila realizará diversas ações em suas redes sociais, Facebook, Twitter e Instagram. A empresa ainda veiculará propaganda em mídias como o rádio e em pontos estratégicos como academias de ginástica.

A Latin Sports organiza diversas provas de corrida como o Ayrton Senna Racing Day, o Ironman Brasil 70.3 e a Track&Field Run Series.  A fila também tem experiência no assunto. A empresa patrocina eventos como o Circuito Itapu Escolar Universitário e o Rento a Pro, além de apoiar diversos corredores quenianos de alta performance.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/28/28327/Fila-aposta-no-%E2%80%9Cespetaculo%E2%80%9D-em-corrida-noturna/index.php

Santos pode anunciar aporte pontual para clássico


Por Rodolfo Gomes

O Santos está muito perto de anunciar um patrocínio pontual para a partida diante do São Paulo, no próximo domingo, no estádio da Vila Belmiro.

Até o momento, o clube já estampou duas marcas na propriedade mais nobre do uniforme. O programa de sócios "Sócio Rei" apareceu na segunda e terceira rodadas do Campeonato Paulista, enquanto o projeto social de Neymar, o "Instituto Projeto Neymar Jr.", figurou na partida da última quarta-feira, contra o Ituano.

A empresa que negocia com a equipe alvinegra estaria estudando a possibilidade de estender o acordo, tornando-se, assim, patrocinadora máster do clube até o fim da temporada 2013. Caso as negociações avancem, o valor cobrado pela partida seria abonado.  

A Máquina do Esporte apurou que o Santos pede cerca de R$ 20 milhões anuais para a venda da cota máster.

Até o momento, o Santos conta com os patrocínios da CSU (número da camisa), Seara (omoplatas), Corr Plastik (barra da camisa e calção), Nike (fornecedor de uniformes) e Minds (ao lado do escudo do clube). O Banco BMG e a Netshoes não renovaram seus contratos, que eram válidos até o fim de 2012.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/patrocinio/28/28324/Santos-pode-anunciar-aporte-pontual-para-classico/index.php

Santos usa camisa para promover projeto de Neymar


Ainda sem um patrocinador máster definido para esta temporada, o Santos utilizará a partida da noite desta quarta, 30, para promover uma iniciativa solidária de seu principal jogador. Contra o Ituano, no estádio Novelli Júnior, o Instituto Projeto Neymar Jr. estampará o peito e as costas da camisa santista.

Lançado no dia 18 deste mês, o projeto assistencial de Neymar atenderá cerca de 300 crianças, de sete a 14 anos, por meio de atividades esportivas, educativas e sociais. A criação do projeto faz parte do plano de carreira modelado para o jogador

A iniciativa acontece na região de Praia Grande, litoral sul de São Paulo, onde o atual camisa “11” do Santos viveu durante a infância.

A marca do Instituto Projeto Neymar Jr. será a segunda nesta temporada a ser exposta pelo alvinegro praiano no espaço máster, após o programa de sócios do clube, “Sócio Rei”, estampar o uniforme santista nas últimas duas rodadas do Campeonato Paulista Chevrolet, contra Botafogo de Ribeirão Preto e Bragantino.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/28/28325/Santos-usa-camisa-para-promover-projeto-de-Neymar/index.php

No Atlético-MG, 9ine e Lupo iniciam parceria


Por Daniel Zalaf

Assim como foi veiculado pela Máquina do Esporte em 20 de dezembro do ano passado, a agência 9ine e a Lupo Sports fecharam uma nova parceria, que envolve, principalmente, a relação entre a fornecedora e o Atlético Mineiro.

“A ideia é que a 9ine possa se tornar um braço de marketing da Lupo Sports”, disse Valquírio Cabral Junior, diretor comercial da Lupo, em dezembro. Nesta quarta, Cabral confirmou o negócio. Segundo o diretor, a parceria está acertada, faltando apenas a assinatura do contrato.

A 9ine terá como principal função administrar a parceria entre a companhia têxtil e o clube mineiro. Ainda não foi revelado se a agência participará de outros negócios da Lupo no esporte.

A pedido da Lupo, a agência, que pertence ao ex-jogador Ronaldo e ao empresário Marcus Buaiz, já havia sido a intermediária das negociações entre a fornecedora e o clube, no fim do ano passado. Além disso, as duas empresas já trabalham juntas há algum tempo nas ações do jogador Neymar, patrocinado pela Lupo e agenciado pela 9ine.

Para oficializar a união com a Lupo, Ronaldo deve participar como representante da 9ine no lançamento dos novos uniformes do Atlético-MG, nesta sexta-feira, dia 1º, em Belo Horizonte.

Procurada pela Máquina do Esporte, a 9ine afirmou que, até o momento, não há nada oficial sobre o negócio. 

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/patrocinio/28/28326/No-Atletico-MG-9ine-e-Lupo-iniciam-parceria/index.php

Fortaleza e Ceará podem fechar aporte em conjunto


Por Lucas Turco

Os rivais Fortaleza e Ceará podem fechar em breve um acordo de patrocínio máster em conjunto. A empresa disposta a expor sua marca na camisa dos dois clubes do nordeste é a Arena Castelão Operadora, companhia criada pelo Grupo Galvão com o objetivo de reformar e operar a Arena Castelão até 2018.

O acordo da empresa com Ceará e Fortaleza seria idêntico. R$ 1.800 milhão anuais, por um contrato de patrocínio máster de seis anos, e algumas regalias. Os dois clubes não teriam que alugar a Arena Castelão para realizar jogos, contariam com quatro lojas e quatro camarotes (exceto na Copa do Mundo e na Copa das Confederações) dentro do estádio e ainda teriam direito a 30 vagas no estacionamento do local.

“Ainda estamos sem um patrocínio máster e esse acordo com a Arena Castelão seria muito importante para o clube. Ainda nessa semana nós e o Ceará devemos retomar as conversas com a empresa”, declarou Aldemir de Melo, diretor de marketing do Ceará.

Procurado pela Máquina do Esporte, Sérgio Costa, diretor administrativo da equipe do Ceará, confirmou as conversas com a Arena Castelão, no entanto considera que as negociações esfriaram nos últimos dias.

A Arena Castelão, que receberá partidas da Copa das Confederações de 2013 e Copa do Mundo de 2014, foi inaugurada no último domingo, 27, com uma rodada dupla. O Fortaleza empatou em 0 a 0 com o Sport e o Ceará perdeu de 1 a 0 para o Bahia, ambas as partidas foram válidas pela Copa do Nordeste.

Enquanto não acertam o patrocínio máster, Fortaleza e Ceará continuarão expondo marcas próprias no espaço nobre da camisa. O time tricolor exibi o logotipo do “Leões da Pici” e a equipe alvinegra o emblema do “Sou Mais Ceará”, ambos são programa de sócio-torcedores dos dois clubes.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/patrocinio/28/28322/Fortaleza-e-Ceara-podem-fechar-aporte-em-conjunto/index.php

Ministérios brasileiros assistirão ao Super Bowl


A decisão da liga norte-americana de futebol americano não será acompanhada exclusivamente por fãs da modalidade. A convite do governo dos Estados Unidos, membros de ministérios brasileiros estarão presentes para observar as ações de segurança.

Dos oito integrantes, serão: quatro da Secretária Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, vinculada ao Ministério da Justiça; dois da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); e dois do Ministério da Defesa.

Esta edição do Super Bowl, como é conhecido o evento, considerado um dos maiores do esporte mundial, será disputada entre San Francisco 49ers e Baltimore Ravens, em New Orleans, no dia 3 de fevereiro. 

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/direitoepolitica/28/28318/Ministerios-brasileiros-assistirao-ao-Super-Bowl/index.php

Judô do Brasil terá ajuda japonesa


CBJ contratou a técnica japonesa Yuko Fujii para um trabalho de detecção de novos talentos no ciclo olímpico da Rio-2016

Por Felipe Mendes

País que criou o judô, o Japão ajudará o Brasil na descoberta de talentos no ciclo até a Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. Nesta terça-feira, durante a apresentação do planejamento para os próximos anos, o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson, revelou que a entidade contratou a experiente técnica japonesa Yuko Fujii.
– Ela vai rodar os 27 estados para identificar potenciais judocas. Passará sete dias em cada local, sendo quatro com os atletas e três com os técnicos. E também terá a função de encontrar uma terceira atleta para a categoria meio-pesado (até 78kg), única que não temos três judocas. Contamos atualmente com a Mayra Aguiar e com a Samanta Soares – afirmou Ney Wilson.
Segundo o coordenador técnico da CBJ, Yuko Fujii também será peça fundamental no processo de transição do judoca das categorias de base para o adulto. Wilson disse que a japonesa foi contratada porque o Brasil carece de profissionais com a experiência para esse trabalho.
A comissão técnica brasileira conheceu Fujii durante um treinamento com a equipe do Reino Unido em 2009. A japonesa trabalhou com os britânicos no último ciclo olímpico e foi convidada pela CBJ após a Olimpíada de Londres-2012.
Em outubro de 2012, ela ficou um mês no Brasil, durante o Mundial por Equipes, em Salvador (BA). Segundo Wilson, Fujii foi bem recebida pelas Seleções masculina e feminina. Com isso, teve o nome aprovado para ser contratada em definitivo.

Planejamento:
Seleção Brasileira
A CBJ inicia o novo ciclo olímpico com 43 judocas, sendo 23 no masculino e 20 no feminino. Mas a entidade acredita ser possível o surgimento de novos nomes nos próximos anos.

Parceria com os clubes
O Brasil conta atualmente com 29 judocas entre os 20 melhores do ranking nas 14 categorias. A CBJ vai ajudar os 11 clubes ou associações destes atletas com a compra de equipamentos. E chamará técnicos e preparadores físicos para integrarem a comissão técnica das Seleções.

Local de treinamento
A CBJ procura um local para aplicar o modelo de treinamento feito em Sheffield para Londres-2012.

Competições
Serão 23 em 2013. As principais são o World Masters, na Rússia, em maio, e o Mundial, no Rio, em agosto.

Fonte: http://www.lancenet.com.br/minuto/Judo-Brasil-tera-ajuda-japonesa_0_856114563.html

O presente e o futuro das modalidades esportivas no Brasil dependem diretamente da administração das Confederações e Federações


por José Estevão Cocco

O exercício de cargos diretivos e administração do marketing, imprensa e eventos da Federação Paulista de Ciclismo, da Confederação Brasileira de Ciclismo, da Confederação Brasileira de Basquete, da Federação Paulista de Vôlei, da Confederação Brasileira de Vôlei – administração Nuzman – além da direção de marketing de empresas fabricantes de produtos inerentes ao consumo esportivo e qualidade de vida, entre outras, me proporcionou know-how suficiente para analisar o fraco desempenho administrativo, governança e marketing de grande parte de nossas Federações e Confederações.

Existem raras exceções.

A principal razão do insucesso, derivada dos sistemas eleitorais, é a perpetuação no poder de dirigentes acomodados, incapazes e desmotivados. Hoje, um dirigente só é derrotado em eleições se quiser.

Recorrentemente recebo queixas de dirigentes esportivos reclamando da falta de patrocínios e verbas públicas.

É necessário que se diga que a maioria dos dirigentes são amadores – na mais digna acepção do termo: amar – do esporte. Sem a colaboração desses amadores do esporte, que vibram e vivem pelo esporte, entendo que a situação estaria bem pior.

Infelizmente, como diz o dito popular, de bem intencionados e incapazes o inferno está cheio.

Ao participar de um fórum, eu estava tentando convencer os dirigentes de que eles necessitavam ter colaboradores profissionais em governança, administração, planejamento, operação, propaganda, técnico e, principalmente, marketing e ouvi que “se as entidades não têm verba nem para subsistência como fariam para ter uma estrutura profissionalizada…”.

Mas, em contrapartida, quanto menor é a verba conseguida, mais ela é mal investida.

Todos querem receber patrocínios privados sem terem nada para dar em troca. Sem ter o produto. E se têm, não sabem o que significa o produto no mercado. Quanto vale? Para quem? Quem consome? Etc, Etc, Etc.

Está na hora de mudar. É preciso por um fim na acomodação da perpetuação do poder. Dar voz e oportunidades aos atletas, aos clubes, à profissionalização. Se a entidade não tem verba para se profissionalizar, a única saída é que seus dirigentes sejam profissionais remunerados clara, justa e honestamente.

Já temos alguns exemplos despontando com sucesso.

Fonte: http://www.abraesporte.com.br/2013/01/o-presente-e-o-futuro-das-modalidades-esportivas-no-brasil-dependem-diretamente-da-administracao-das-confederacoes-e-federacoes/

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Cartaz da Copa do Mundo 2014


Número 2 da Fifa foi consultor do Brasil na candidatura para a Copa


Por SÉRGIO RANGEL

Homem forte da Fifa, entidade que comanda o futebol mundial, o francês Jérôme Valcke assina contratos, estipula prazos e faz cobranças para organizar a Copa que ele mesmo ajudou a conceber.

O atual secretário-geral da entidade atuou como consultor da campanha que permitiu ao país ser escolhido para sediar o Mundial de 2014. Até então, não se sabia de sua conexão com a campanha, chefiada por Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

A participação de Valcke na candidatura ocorreu no primeiro semestre de 2007. No período, ele ficou fora da Fifa por seis meses, depois de a entidade ter sido multada em US$ 90 milhões por uma negociação, comandada por ele, envolvendo a Visa e a MasterCard.

Após formatar a candidatura e fazer lobby pelo Brasil na Fifa, Valcke participou, em 2007, da reunião do Comitê-Executivo que escolheu o país como sede da Copa. Embora não tenha direito a voto, Valcke atuou junto aos integrantes do comitê em favor da candidatura.

Em e-mail obtido pela Folha, intitulado "Proposta de Consultoria da Candidatura" e enviado em 12 de fevereiro de 2007 para o e-mail que Teixeira usava na CBF, Valcke definia as suas funções no comitê de candidatura e apontava 11 temas sobre os quais prestaria consultoria.

Na proposta, ele diz que participaria de apresentação aos membros do Comitê-Executivo. A Folha apurou que o francês cobrou cerca de US$ 100 mil pelo trabalho. Meses depois, ele voltou à Fifa.

A Colômbia também pleiteava receber o Mundial. Em abril de 2007, seis meses antes da decisão da Fifa, o país desistiu da disputa, e o Brasil foi candidato único.

ENTRA E SAI DA FIFA

Em dezembro de 2006, Valcke deixou a Fifa após a Justiça dos EUA tê-lo considerado culpado por uma negociação de patrocínio com a Visa. De acordo com a corte de Nova York, Valcke, o então diretor de marketing e TV da Fifa, teria violado a cláusula de prioridade da MasterCard, parceira da entidade.

Apesar da multa, Valcke retornou em junho de 2007 como secretário-geral. O posto é o mais importante abaixo do presidente na Fifa, Joseph Blatter. Historicamente é o representante da entidade nas organizações dos Mundiais.

A Folha apurou que Teixeira, à época forte nos bastidores da entidade, articulou o retorno do parceiro. Quatro meses depois, o Brasil foi escolhido pelo Comitê-Executivo como anfitrião da Copa de 2014.

E-MAILS

No e-mail, em que Valcke chama Teixeira de "querido", o francês diz que poderia ajudar a criar o comitê nacional e até cuidar dos patrocínios e das finanças do projeto. Em vários pontos, ele afirma que seria o intermediário do Brasil na Fifa e que definiria a estratégia para convencer o governo brasileiro a querer fazer a Copa.

Na mensagem, Valcke afirma que poderia aconselhar os brasileiros nas "apresentações dos documentos da candidatura brasileira e nas apresentações aos membros do Comitê-Executivo nas fases intermediárias ou na apresentação final à Fifa".

Sobre as questões financeiras, o cartola informa que poderia aconselhá-los em cinco pontos, incluindo a preparação do orçamento do Mundial e da Copa das Confederações.

Uma semana antes de encaminhar o e-mail, o francês se reuniu com a cúpula da candidatura brasileira em São Paulo. Ele chegou à capital paulista de manhã e deixou o país no fim da tarde. A proposta do francês foi aceita em seguida.

Em março do ano passado, Valcke irritou o governo brasileiro ao declarar que o Brasil merecia "um chute no traseiro" pelo atraso nas obras do Maracanã. Após dizer que a reação brasileira foi "infantil", ele se desculpou.

O secretário-geral da Fifa, que está no Brasil para vistoriar as obras do Mundial, se reunirá, no Rio, com integrantes do Comitê Organizador Local da Copa.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/esporte/1222598-numero-2-da-fifa-foi-consultor-do-brasil-na-candidatura-para-a-copa.shtml

É possível provar que o Catar comprou a Copa de 2022?


Por José Antônio Lima

A revista France Football, tradicional publicação esportiva francesa, traz em sua edição desta terça-feira 29 um especial de 15 páginas no qual afirma que o governo do Catar comprou o direito de sediar a Copa do Mundo de 2022. A suspeita não é nova. A novidade é que, segundo, a France Football, estariam envolvidos na suposta conspiração nomes costumeiramente ligados a outras maracutaias, como o do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo Teixeira, além de políticos de envergadura internacional, como o ex-presidente da França Nicolas Sarkozy e o príncipe-herdeiro do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani. Faltam provas para corroborar as acusações da France Football, mas, triste para o futebol, as denúncias são plausíveis.

A reportagem dá a entender que o governo do Catar montou um imenso esquema para “convencer” os 22 membros do Comitê Executivo da Fifa a escolher a candidatura da nação árabe.

Teixeira e o presidente da Associação Argentina de Futebol (AFA), Julio Grondona, teriam sido cooptados graças a um amistoso entre Brasil e Argentina disputado em novembro de 2010 no Catar. Segundo a revista, a CBF costumava recebe 1,2 milhão de dólares por amistoso, mas naquele partida faturou 7 milhões de dólares. Valor semelhante teria ficado com a AFA e Grondona.

Votos da África teriam sido comprados da mesma forma. Segundo a France Football, o presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), o camaronês Issa Hayatou, e Jacques Anouma, da Costa do Marfim, teriam recebido 1,5 milhão de dólares cada um para votar a favor do Catar. Essa acusação é antiga. Foi feita em 2011 por Phaedra Almajid, ex-integrante da campanha do Catar para a Copa de 2022. Posteriormente, Almajid voltou atrás das acusações e disse ter sido motivada pela raiva que sentiu após perder o emprego. A revista francesa acrescenta, no entanto, que o Catar investiu 1,25 milhão de dólares num congresso da CAF para ter acesso exclusivo aos quatro eleitores do continente.

A cooptação do Catar se deu também na Europa. Para obter o voto de Ángel María Villar, presidente da Federação Espanhola de Futebol, o Catar ofereceu uma troca de votos. O acordo envolveria a colocação do peso dos eleitores do Catar também ao lado da candidatura conjunta de Portugal e Espanha para a Copa do Mundo de 2018, que acabou sendo dada à Rússia.

Para obter o voto do ex-jogador Michel Platini, hoje presidente da União das Associações Europeias de Futebol (UEFA), as apostas teriam sido mais altas. Segundo a France Football, Platini teria recebido diretamente de Sarkozy o pedido para votar no Catar por “questões geopolíticas”. A conversa teria ocorrido no Palácio do Eliseu, sede do governo francês, e teria incluído o príncipe-herdeiro do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani. Em troca do voto, o Catar faria dois investimentos na França: a compra do Paris Saint-Germain, um clube de futebol, e a abertura da beIN Sport, canal esportivo de televisão. Ambos realmente viraram realidade.

Para corroborar sua tese, a France Football lembra outros fatos curiosos. O principal deles é o e-mail, surgido durante uma investigação de corrupção, no qual o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, dizia que o Catar havia “comprado” o direito de sediar a Copa. Valcke admitiu ter escrito a mensagem, mas afirmou que o fizera em sentido figurado. A France Football entrevistou ainda o ex-funcionário da Fifa Guido Tognoni, segundo quem a entidade é corrupta e o lobby do Catar era tão forte que derrotou até o ímpeto inicial do presidente da Fifa, Joseph Blatter, de levar a Copa de 2022 para os Estados Unidos.

A reportagem da France Football chama a atenção pois é um apanhado geral, com algumas novidades, de todos os escândalos que circundam a escolha do Catar. Faltam, ainda, provas cabais de que alguns dos 22 membros do executivo da Fifa receberam dinheiro para votar pelo país árabe. A publicação diz que enviará as evidências obtidas para a Fifa, mas é custoso acreditar que a entidade, afundada em denúncias, investigará os seus próprios. Como CartaCapital mostrou nesta reportagem de julho passado, o Catar é um país pronto a percorrer caminhos longos, e caros, para ganhar influência. Seu governo faz isso de modos legais, com investimentos em setores estratégicos como água, energia, mídia e bancos; questionáveis, como armar os rebeldes sírios que lutam contra Bashar al-Assad; e tem meios para fazer de forma ilegal, subornando dirigentes esportivos.

A história do esporte e de seus grandes eventos mostra que não seria propriamente uma inovação por parte do Catar. A monarquia autoritária estaria apenas levando a corrupção a um outro patamar para garantir sua escolha. Se todas as denúncias forem verdadeiras, o esquema talvez jamais seja provado, por mais verossímil que pareça. Enquanto as federações esportivas forem caixas-pretas, sujeitas a todo tipo de influência e nenhum controle externo, e tiveram patrocinadores dispostos a investir e um público feliz em consumir, nada vai mudar. Ou o esporte se torna mais transparente, ou escândalos como esse vão continuar se acumulando.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/e-possivel-provar-que-o-catar-comprou-a-copa-de-2022/

Fabi fecha com ‘Arremate FC’ por ação beneficente


A jogadora de vôlei Fabi, do Unilever Vôlei e da seleção brasileira, fechou uma parceria com o site “Arremate FC”. Ambos estarão juntos em uma ação que visa ajudar as vítimas das enchentes em Duque de Caxias, ocorridas no início do ano.

A líbero leiloará uma camisa de jogo do Unilever autografada, e o dinheiro arrecadado será depositado em uma conta aberta pela prefeitura de Duque de Caxias exclusiva para doações.

“Quando o acontecido estava recente, as pessoas estavam doando bastante. Agora, já caiu no esquecimento. O que quase ninguém sabe é que essas pessoas ainda estão precisando muito de ajuda”, lembrou Fabi.

O leilão acontecerá pelo site “Arremate FC” e está marcado para o dia 5 de fevereiro. No entanto, os lances já podem ser dados pelo link http://www.arrematefc.com.br/index.php?e=auction&p=10943 .     

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/28/28317/Fabi-fecha-com-%E2%80%98Arremate-FC%E2%80%99-por-acao-beneficente/index.php

João Pessoa Futsal acerta com Cambs


Por Lucas Turco

A equipe do João Pessoa Futsal acertou um contrato de um ano com a Cambs, a nova fornecedora de material esportivo do clube. É o primeiro acordo entre a empresa e um clube da Paraíba.

“É uma parceria muito importante para o João Pessoa Futsal, pois estamos trazendo uma empresa de nível nacional para apoiar uma equipe de Paraíba pela primeira vez”, declarou Fernando Medeiros, responsável pelo clube.

Segundo o dirigente, o novo uniforme deverá ser aprovado na próxima quarta-feira para que em fevereiro a equipe já tenha a roupa à disposição. A diretoria pretende mudar o layout do uniforme do time para esta temporada, pois, na opinião do clube, ele era muito semelhante à segunda camisa do São Paulo.

“Ainda não definimos o layout que usaremos nesse novo uniforme, mas é certo que mudaremos a cara dele. Nós precisamos criar uma identidade nossa e ter um uniforme muito parecido com o do São Paulo não nos ajudará”, completou Fernando Medeiros.

O João Pessoa Futsal foi fundado na metade de 2011 e venceu o Campeonato Paraibano de futsal de 2012. O clube é patrocinado pelo Governo Municipal de João Pessoas e pelo Pescados da Cruz.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/patrocinio/28/28313/Joao-Pessoa-Futsal-acerta-com-Cambs/index.php

Fortaleza cria programa de descontos para sócios


Por Lucas Turco

O Fortaleza criou o “Clube dos Leões”, um programa que garante descontos para os sócio-torcedores da equipe. O clube já acertou a parceria com diversos estabelecimentos, mas pretende aumentar ainda mais a lista.

A intenção do Fortaleza é fazer com que as vantagens dos sócio-torcedores do clube não se resumam aos ingressos para os jogos. Segundo os dirigentes do time, os descontos que serão oferecidos podem ser maiores do que as próprias mensalidades dos associados.

Para participar do programa basta ser adepto do “Leões do Pici”, o programa de sócios do Fortaleza, ou ser funcionário do clube.

“Com esse novo projeto nós estamos criando uma maneira de atrair mais sócios, pois as vantagens não ficam apenas na compra de ingressos”, comentou Aldemir de Melo, diretor de marketing do Fortaleza.
Empresas dos mais diversos segmentos já acertaram a parceria com o clube do Ceará. Entre elas, faculdades, academias, hotéis, churrascarias e lojas. Nos estabelecimentos menores os descontos serão de 15% em compras à vista e 10% em parceladas. Nas empresas maiores os descontos serão em cerca de 20%.

O Fortaleza espera com isso aumentar o número de torcedores associados, mas não tem uma previsão concreta de quanto crescerá. Atualmente o programa de sócio-torcedores do clube tem cerca de 4.200 adeptos.

O “Clube dos Leões” é muito semelhante ao projeto “Movimento por um Futebol Melhor”, lançado recentemente pela Ambev, que dá descontos aos sócio-torcedores de diversos clubes. Em breve, o Fortaleza também participará do programa.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/28/28307/Fortaleza-cria-programa-de-descontos-para-socios/index.php

Vasco planeja passar Eletrobrás para as mangas


Por Mauro Zafalon

Em julho, o contrato de patrocínio da Eletrobrás junto ao Vasco da Gama expirará. O clube carioca, no entanto, tentará estender a parceria. A vontade da diretoria de marketing vascaína é a de que a estatal deixe a cota máster e passe a estampar a marca nas mangas do uniforme do time.

“Temos interesse em renovar com a Eletrobrás. Nossa ideia é que a companhia continue conosco, mas em uma propriedade menor, como a manga. A Eletrobrás permaneceria com grande visibilidade, e o aporte seria reduzido”, explicou à Máquina do Esporte Eduardo Machado, vice-presidente de marketing do Vasco da Gama.

Com isso, a equipe de São Januário poderia arrumar outro patrocinador para o espaço máster, o que lhe garantiria um aumento de receita. Algumas conversas já foram iniciadas para a obtenção de um novo parceiro, mas Machado adota a postura de não se manifestar a respeito do andamento de negociações.

As mangas do uniforme são a única propriedade disponível no uniforme do Vasco. Enquanto a definição do patrocinador não ocorre, uma decisão já foi tomada pela diretoria de marketing. O time cruz-maltino vai abandonar a prática de fechar acordos pontuais para a camisa, como fez em boa parte dos anos anteriores.

No lugar das marcas rotativas, o clube vai estampar campanhas em homenagem aos feitos de sua história. Há uma possibilidade remota de a ação começar já nesta quarta-feira, no clássico contra o Flamengo, no Engenhão. Caso as camisas não fiquem prontas a tempo, o Vasco deve dar início a esse novo posicionamento no próximo domingo, quando receberá o Bangu, em São Januário, no Rio de Janeiro, pela Taça Guanabara. 

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/patrocinio/28/28305/Vasco-planeja-passar-Eletrobras-para-as-mangas/index.php

Criação de empresa: a cartada do Flamengo


Clube planeja companhia privada e fundo de investimento para comprar jogadores
Outra aposta é o programa de Sócio-Torcedor

Por Carlos Eduardo Mansur

RIO - Em qualquer conversa, os dirigentes do Flamengo mostram uma certeza: a partir do segundo semestre, o poder de fogo do clube para reforçar o time será maior. E a estratégia tem três pilares. Primeiro, o lançamento de um novo programa de Sócio-Torcedor. Logo adiante, virão outros dois passos decisivos, com um olhar diretamente voltado para o mercado. Um deles, a criação de uma empresa, que terá gestão independente do clube e investidores como cotistas, com o objetivo de comprar direitos econômicos de jogadores no mercado. Mais à frente, após cumprir trâmites legais, o plano é criar um fundo de investimento, em moldes parecidos com o anunciado recentemente pelo Santos.
A formatação do modelo da companhia que o Flamengo pretende lançar está a cargo de Carlos Langoni, ex-presidente do Banco Central e vice-presidente de Negociação da Dívida, cargo criado pela nova diretoria. A empresa terá um gestor independente, não pertencerá ao Flamengo e buscará investidores no mercado. Estes serão os cotistas e os ativos serão os direitos de jogadores adquiridos. Ou seja, os direitos de jogadores que já pertencem ao Flamengo não serão incorporados ao patrimônio da nova companhia. O clube afirma já ter “uma fila de interessados” em investir na nova empresa, assim que ela for criada. Os potenciais alvos buscados pelo clube para a injeção de capital no projeto não são somente os tradicionais agentes de futebol, mas empresas de outras áreas.

Clube capitalizado em 2013
Ao Flamengo, mais especificamente à área técnica do futebol, caberia a indicação de nomes de jogadores que interessam ou, ainda, a detecção de atletas com potencial de valorização. A questão, no momento, é a criação de regras de governança da empresa, determinando em que momentos e em que condições o jogador pode ser vendido. O desafio é equilibrar o interesse dos investidores, que precisam realizar lucro, e o do clube, de modo que o time não fique prejudicado com uma venda. O Botafogo, que tem uma empresa para gestão de direitos ligados ao futebol, é citado como exemplo na Gávea.
O projeto final é lançar um fundo de investimento para a contratação de jogadores. No entanto, a constituição do fundo exige um tempo maior para atender questões legais, como registro e aprovação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Seria preciso, ainda, encontrar uma empresa do mercado financeiro para a gestão do fundo e um banco para administrá-lo. A diretoria aposta que o novo modelo, desvinculado da gestão do clube, teria a credibilidade necessária para atrair investidores. A ideia é que os dois projetos - da fundação da empresa e a criação do Fundo - já rendam dividendos ao clube até o fim de 2013.
A ação mais imediata para ampliar a capacidade do clube de investir em jogadores é a reestruturação do programa de Sócio-Torcedor. Na nova etapa, a ideia é criar benefícios que incluam descontos na venda de ingressos e um plano de fidelização. Até agora, em 2013, o Flamengo só contratou jogadores sem custo. Gabriel e Wallace, cujos direitos pertencem a investidores, fizeram contratos longos com o Flamengo. Por empréstimo gratuito vieram Carlos Eduardo, Elias e João Paulo. Em todos os casos o clube tem a opção de compra e, para fazê-lo, precisará estar capitalizado até o fim do ano.
Nesta terça-feira, o vice de marketing do clube, Luiz Eduardo Baptista, conversou com os jogadores e explicou os compromissos que devem ter com os novos patrocinadores do clube.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/carioca-2013/criacao-de-empresa-cartada-do-flamengo-7438264#ixzz2JTJN6v8s 

Centro Paralímpico Brasileiro é apresentado em São Paulo


Centro de Treinamento será referência na América Latina para 14 esportes paralímpicos

O projeto de construção do Centro Paralímpico Brasileiro, instalação pioneira no país e principal centro de treinamento para atletas paralímpicos da América Latina, foi apresentado nesta sexta-feira, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, com a presença da Presidente da República, Dilma Rousseff. O CT é parte do Plano Brasil Medalhas, do Ministério do Esporte, que tem por objetivo consolidar o país entre as maiores potências esportivas do mundo, e será erguido no Parque Fontes do Ipiranga.
O complexo esportivo reunirá 14 esportes: atletismo, basquetebol em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa e voleibol sentado. A concentração de modalidades em um só local é inspirada em países como Ucrânia, China e Coreia do Sul. A previsão é entregar a primeira parte das obras em 2014 e o complemento em 2015.
“Aqui, estamos comemorando e mais que homenageando, apoiando a persistência, a força de vontade e o movimento de superação que um grande atleta olímpico ou paralímpico tem que ter para lutar e chegar até o pódio. É para esses atletas que o Brasil implanta o Centro. Porque a palavra é dever e nós devemos esse apoio, porque ele é crucial para que os atletas de alto rendimento conquistem mais vitórias. Além disso, transformem tudo em conhecimento”, disse a Presidente.


Em uma área projetada em 94 mil metros quadrados, serão construídos quatro ginásios, dois campos de futebol, quadras de tênis e pista de atletismo. Além disso, uma área residencial composta por alojamentos, refeitório e lavanderia, um setor administrativo com escritórios, salas de reunião, auditórios, depósitos e estacionamento fazem parte do projeto. O Centro de Medicina e Ciências do Esporte, a academia, vestiários e outros espaços de apoio completam o espaço.
O evento contou com a presença dos atletas paralímpicos Daniel Dias, nadador que faz parte do Conselho de Esportes Rio 2016™, e Fernando Fernandes, da paracanoagem.

Fonte: http://rio2016.com/noticias/noticias/centro-paralimpico-brasileiro-e-apresentado-em-sao-paulo

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Futuro do Esporte Brasileiro


Por Radamés Lattari

Normalmente utilizo este blog para falar de vôlei, mas hoje resolvi escrever de forma mais ampla sobre um tema que me aflige e pelo qual tenho grande preocupação. O futuro do esporte brasileiro. Compartilharei com vocês em três artigos meus pontos de vista, observando as seguintes questões: críticas , elogios, sugestões e ideias.
Com a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada, o Brasil se tornará, por alguns anos, o país do esporte. Muita gente, com evidente razão e lógica, acredita que nosso futuro esportivo esteja garantido devido ao grande espaço e a propaganda que será feita.
Porém, eu vou na contramão da maioria. Acho que a realização de todos estes eventos aqui no Brasil não mudará muito o nosso futuro e pouco influenciará na nossa participação. Continuaremos sempre dependendo da atuação individual de um atleta nas modalidades nas quais temos tradição (judô e iatismo) ou do resultado de esporte coletivo (vôlei e futebol).
Acredito que a nossa preparação deveria ter sido iniciada há alguns anos, com uma grande e organizada massificação. Com isto, hoje estaríamos selecionando uma elite, que bem preparada, poderia nos representar bem. Infelizmente, nossos grandes atletas são sempre os mesmos há diversos anos. Começam como esperança e terminam como veteranos desgastados. Os poucos que confirmam as expectativas são atletas que recebem um bom apoio econômico do Governo, Confederações e patrocínios.
Os nossos patrocinadores não são estimulados a investir na base. No Brasil, as leis de incentivo são complicadas e levam dinheiro somente à pequena elite de atletas.
Nos últimos anos, involuímos muito no trabalho de base por uma falta de política do esporte. Os clubes que sempre fizeram este trabalho, devido aos altos custos (taxas e material), deixaram de fazê-lo e com isto, a cada ano que passa, estão diminuindo os espaços para as crianças praticarem as modalidades.
Cito como exemplo: vôlei e basquete no Rio e São Paulo. O número de clubes participando dos campeonatos das divisões de base é de 3 a 4 vezes inferior ao de alguns anos atrás. Os treinadores passaram a trabalhar menos e juntar categorias em preparações únicas, pois os seus salários são indignos.
O Governo Federal sempre foi muito injusto com os clubes formadores, já que estes cedem seus atletas para representar o País e o Governo nunca os ajudou na devida proporção.
Falta de estrutura, escassez de material e estado precário das nossas instalações nos deixam ser uma potência esportiva, mas não nos permitem ser uma potência olímpica. Pois na média dos esportes coletivos, estamos bem.
É mais fácil para os abnegados professores de Educação Física que, com um pouco de sorte, têm uma bola para trabalhar, dividir suas turmas por equipes em qualquer espaço mesmo com pouca estrutura.
Sendo assim formamos boas equipes no futebol, vôlei, basquete e handebol. Porém, estes esportes na Olímpiada brigam somente por uma medalha. Reparem quantas medalhas se pode conquistar em outras modalidades: Judô (14), Atletismo (94), Boxe (13), Badminton (5), Canoagem (16), Ciclismo (18), Levantamento de Peso (15), Ginástica artística (28), Luta (18), Natação (64), Remo (14), Taekwondo (8), Tiro (15) e Vela (10).
Para se ter uma boa participação na Olimpíada, é preciso investir nos esportes em que se tenha em disputa diversas medalhas. Em Londres 2012, os ingleses fizeram este trabalho no remo, ciclismo e vela. Nestas modalidades, conquistaram diversas medalhas.
Enquanto não surgirem leis de incentivos mais simples de serem compreendidas e aplicadas para quem trabalha na base, ficaremos cada vez mais distantes das potências olímpicas.
Conseguimos a façanha de trazer estes dois grandes eventos para o Brasil, e quero, assim como deseja todo brasileiro, ser otimista e tirar proveito da situação e por este motivo renovo a minha esperança de que dois fatos aconteçam em breve tempo:
- Precisamos entender com urgência que devemos levar o esporte para as escolas.
- Aproveitar este evidente atraso para impulsionar leis e investimento na base.
Com simples, mas eficientes ações passo rapidamente do pessimismo ao otimismo.
No próximo artigo, escrevo sobre a estrutura do esporte, Ministério e Comitê Olímpico Brasileiro, e no terceiro apresentarei sugestões.
Não conheço o atual Ministro do Esporte Aldo Rabelo, mas gostei muito da sua sinceridade ao assumir o cargo, ele afirmou “o Brasil não tem e necessita de uma política para o esporte”, não é fácil encontrar um político que critique políticos do seu próprio partido (já que os dois ministros anteriores faziam parte do mesmo partido do atual ministro).
Acho que ter independência e adquirir credibilidade deva ser o ponto de partida para o Ministério do Esporte. Qualquer pessoa com um pouco de lucidez sabe que nos dias de hoje a principal importância de um ministério é servir para ser sucateado para fazer caixa para um partido ou políticos. Se o Ministro conseguir retirar o Ministério do Esporte desta situação, seria um passo importante para se criar uma diretriz para o esporte.
Em um país continental e tão heterogêneo como o nosso, é muito difícil de uma hora para outra estabelecer uma política para o esporte. Creio que deveríamos ir por etapas. Inicialmente estabelecer metas e objetivos para um período de alguns anos. A Espanha fez assim visando Barcelona 92.
Para o Ministério dos Esportes obter sucesso, entendo que algumas premissas são fundamentais:
Demonstrar a grandeza e a importância da prática do esporte para o país;
Ter no comando gente que entenda, goste e de credibilidade;
Massificação dos esportes nas escolas e ajuda aos clubes formadores;
Leis de Incentivo para quem trabalha com a base;
Valorização dos professores de Educação Física;
Demonstrar a importância do esporte na formação do cidadão e na prevenção da saúde;
Não liberar verbas para a construção de mais nada. Vamos sim, recuperar e manter o que já existe.
Aumentar em muito a verba destinada ao COB. O repasse nos últimos anos melhorou, mas ainda é muito pouco.
Sobre os itens acima gostaria de dar dois exemplos:
- Nos EUA, até alguns anos atrás, a Educação Física não era obrigatória, e hoje ela é por um simples motivo, eles pesquisaram e verificaram que para cada dólar investido no esporte eles economizavam seis na saúde.
- Holanda e Itália, dois países de tamanho e população bem menores do que o Brasil, os seus Comitês Olímpicos têm verbas bem superiores as do COB.
E por falar no COB, seu presidente Carlos Arthur Nuzman, com seu dinamismo e apoio do poder público, elevou o status do esporte brasileiro. Fez um trabalho incrível ao trazer grandes eventos como o PAN de 2007 e as Olimpíadas para o Brasil.
Acho que pouca gente sabe realmente onde começa e termina a responsabilidade do COB. Acho pequeno o espaço do COB dentro da estrutura do esporte brasileiro. Vejo com entusiasmo o fato de diversos ex-atletas hoje serem funcionários do Comitê, ao lado de outros profissionais de larga experiência. Fui a Londres e a estrutura oferecida por eles aos atletas, treinadores e demais integrantes da delegação brasileira foi impecável. Nada a desejar a qualquer país de primeiro mundo.
Acredito que, com as experiências do seu grupo de profissionais, o COB deveria ter uma forte atuação, um espaço dentro do Ministério dos Esportes no trabalho de massificação esportiva. O Ministério seria o responsável por elaborar a parte política da iniciação esportiva nas escolas, clubes e o COB, junto com as Confederações, seriam o responsável pelo desenvolvimento técnico desde a iniciação. Eu, no próximo artigo, demonstro como esta união ajudaria ao esporte brasileiro.
Hoje, a principal função do Comitê Olímpico Brasileiro é repassar verbas para as Confederações, utilizando a meritocracia. Será esta a única maneira de exercer poder sobre Confederações Brasileiras.
Somente por mérito, a distância entre as chamadas “grandes” Confederações e as “pequenas” serão cada vez maiores.
Todas as Confederações deveriam apresentar ao COB seus planejamentos, objetivos, convocações e contratação de treinadores e demais profissionais. Depois então de analisar estas solicitações, seria feita a destinação de verbas de acordo com as necessidades, possibilidades de conquistas e outros.
Por estes motivos o COB deveria ter um poder oficial para ajudar, intervir e cobrar mais das Confederações.
Existem algumas situações que eu discordo completamente. Por Lei é proibido repasse de verbas para Confederações, caso o seu presidente seja profissional e receba salários. Considero, nos dias de hoje, ridículo este fato. Devemos pressionar para que este item seja alterado, devemos trazer transparências eliminar possibilidades de ganhos justos, mas de forma incorreta.
Hoje quase todos os presidentes de Confederações, Federações, Clubes e etc. são acusados de serem sócios de empresários ou ocultos da empresa de marketing que cuida do órgão da qual presidem. Alterando a Lei , profissionalizando os dirigentes, fazendo sempre licitação aberta para tudo, e proibindo contratos de exclusividades por longos períodos, inibiríamos ações e grande parte destas acusações que trazem um desgaste muito grande.
Outro fato que sou totalmente contra é a questão eleitoral. Sei que hoje, é um efeito cascata. O COB e as Confederações copiam o estatuto das Federações Internacionais, as quais estão filiados. Um regulamento que limita ao máximo o número de candidatos a uma eleição. Hoje para poder ser candidato ao COB, o possível candidato deve ser presidente de uma Confederação ou ser um Diretor não remunerado do COB há diversos anos.
Zé Roberto Guimarães, Maria Ester Bueno, Zico, Gustavo Borges, Bernardinho, Hortência, Pelé, Galvão Bueno ou o Marcus Vinicius Freire, atual Superintendente do COB, por exemplo, não poderiam ser candidatos à Presidência do Comitê.
O fato de terem construído uma vida vitoriosa no esporte não nos dá e não lhes dá a certeza de que seriam bons presidentes, mas poderia ao menos dar o direito de serem candidatos pela longa vivência dentro do Esporte.
E cito outro exemplo. No dia em que Ary Graça, o Presidente da CBV, lançou a sua candidatura a FIVB, eu o procurei para dizer que gostaria de me candidatar ao seu lugar na Confederação Brasileira de Vôlei. Mas para ser candidato a CBV você precisa ser Presidente de Federação Estadual há mais de nove anos ou Diretor da CBV há mais de cinco anos.
O fato de estar ligado ao vôlei há 42 anos, sendo 38 como treinador não me permite ser candidato. E digo mais: Bernardinho e Zé Roberto, os dois maiores vencedores do vôlei mundial caso quisessem, também não poderiam ser candidatos. Não preenchem as condições básicas que o cargo requer.
Com este tipo exigência, fica praticamente impossível o surgimento de novos nomes. Se um presidente fica 10, 15, 20 anos no poder, seus possíveis sucessores também ficam 10,15, 20 anos envelhecidos.
Sei que muitos presidentes querem ter o prazer de continuar até o Rio 2016, acho de certa forma justo, mas, por favor, ao saírem, façam um ato de amor ao esporte: modifiquem estes estatutos, sejam democráticos, democratizem o esporte permitindo a todos o direito de se candidatarem. E depois, deixem para as urnas decidirem.

Fonte: http://br.esporteinterativo.yahoo.com/blogs/radames-lattari/

Botafogo explica o plano de segurança e evacuação do Engenhão


Segundo simulação, estádio com público de 47 mil pessoas pode ser esvaziado em menos de sete minutos

Por Gian Amato

RIO - Dois dias após a tragédia em uma boate em Santa Maria (RS), que deixou 231 mortos, o Botafogo organizou uma coletiva de imprensa para explicar como funciona o plano de segurança e evacuação do Engenhão, com as presenças de Sérgio Landau, diretor-executivo do clube, Soraia Musse, professora da PUC-RS e responsável pelo laboratorio de simulação de multidões, Alex Busquet, médico-chefe do Engenhão, e o capitão Fabiano, do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (GEPE).
Segundo um software de simulação desenvolvido por Soraia, levando em conta o tempo de evacuação e o número de pessoas por metro quadrado, o Engenhão demoraria seis minutos e meio para ser evacuado com uma estimativa de publico de 47 mil pessoas. O padrão Fifa é de oito minutos.
- As saídas estão ok. Levamos em conta possíveis comportamentos do púnblico, como velocidade de saída, pânico e aglomeração. As simulações foram boas. Fechamos uma das saídas, em um dos caracóis do estádio, e o tempo passou a ser de sete minutos - disse Soraia, que não quis fazer comentários sobre a tragédia de Santa Maria.
Sérgio Landau lembrou que o Engenhão possui todos os laudos previstos na legislação - do Corpo dos Bombeiros, da Polícia Militar e da Vigilância Sanitária - e em toda véspera de jogo é realizada uma reunião, prevista no Estatuto do Torcedor, na Federação de Futebol do Rio de Janeiro para estimar público e efetivo que precisa trabalhar no estádio.
- O estádio do Botafogo foi aprovado pelo Comitê Olímpico Internacional, tanto em termos técnicos quanto no sistema de segurança e evacuação. Hoje comportamos 45 mil pessoas, e ele será ampliado para 60 mil nas Olimpíadas em 2016. Trabalhamos atualmente com um público máximo de 42 mil pessoas em grandes eventos, porque é mais seguro.
Médico-chefe do Engenhão, Alex Busquet explicou que o estádio tem três postos de saúde, com cada um contando com cinco médicos, três enfermeiros e cinco técnicos de enfermagem, e quatro ambulâncias com UTI móvel, cada uma com um médico, um enfermeiro e um condutor treinando em primeiros socorros.
- Disponibilizamos esses equipamentos com base na legislação. Temos capacidade de fazer atendimento pré-hospitalar, estabilizar o paciente, dar alta ou removê-lo para o hospital.
Para o capitão Fabiano, do GEPE, o principal problema hoje em dia não está nos estádios, e sim nos arredores, devido à proibição da venda de bebida alcoólica durante os jogos.
- O torcedor sai do trabalho, não se alimenta e chega ao redor do estádio e toma em média dez latinhas de cerveja. Ele já entra embriagado cinco minutos antes. Imagina 30 mil pessoas querendo entrar ao mesmo tempo? Ainda tem o fato que pode sair um gol e a torcida reagir e gerar confusão. O GEPE discute a proibição de bebida no estádio, porque lidamos com homens embriagados de qualquer jeito e às vezes é muito difícil conter essa população.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/esportes/botafogo-explica-plano-de-seguranca-evacuacao-do-engenhao-7432393#ixzz2JO9q8Jaq 

World Sports fará gramado da Arena Corinthians


A World Sports será a responsável pela fabricação do gramado que será utilizado na Arena Corinthians, palco da abertura da Copa do Mundo de 2014. A empresa acertou o acordo em uma reunião com o Corinthians e a Odebrecht.

A empresa começará o trabalho no estádio no começo de março para que a grama de inverno seja plantada no mês de maio. O gramado terá um sistema de refrigeração moderno, drenagem a vácuo e maior oxigênio entre as raízes.

“Estamos muito orgulhosos com esta parceria, que conta com a CRL, da Irlanda, e a Desso, da Bélgica. Além delas, nosso agradecimento à confiança da Odebrecht e ao Sport Club Corinthians Paulista, este nosso parceiro há 15 anos” comentou Roberto Gomide, diretor da World Sports.

A World Sports é a responsável pelos gramados de outros estádios brasileiros como o Pacaembu, a Vila Belmiro e a recém-inaugurada Arena Grêmio. A empresa também preparou o gramado de diversas edições da Copa América.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/copadomundo/28/28294/World-Sports-fara-gramado-da-Arena-Corinthians/index.php

Em reestruturação, Puma deve deixar o rúgbi


2012 não foi um ano bom para a Puma. A marca alemã perdeu espaço no mercado, tanto para suas principais rivais, Adidas e Nike, quanto para marcas menores. Segundo a revista Forbes, a empresa já não está entre as dez marcas esportivas mais lucrativas. Isso vem motivando uma grande reforma na companhia, onde tudo indica que deve deixar um dos esportes mais populares do planeta: o rúgbi.

Na última semana, a Irish Rugby Football Union, responsável pela seleção da Irlanda, anunciou um acordo com a marca para finalizar sua parceria no fim da temporada 2013/2014. A seleção local é o maior contrato da fornecedora alemã no esporte da bola oval. 

A medida é o primeiro sinal da saída da Puma do rúgbi, em um processo que foi confirmado por porta-vozes  da companhia: “Essa decisão é reflexo de uma grande mudança de estratégia no marketing internacional e no foco dos produtos da marca”, declarou Tony Ward, gerente geral da Puma na Irlanda.

No fim do ano passado, a empresa já havia decidido não renovar os contratos de patrocínio pessoal de alguns atletas da seleção irlandesa, como Tommy Bowe, Luke Fitzgerald e o capitão Jamie Heaslip.

Recentemente houve uma troca de comando na Puma, onde Jean-François Palus assumiu o cargo de presidente no lugar de Jochen Zeitz, que comandou a companhia por 18 anos. Além de Zeitz, Franz Koch, diretor executivo da empresa, também deixará seu cargo no próximo mês de março.

Em 2007, o grupo francês de artigos de luxo Pinault-Printemps-Redout (PPR) adquiriu 27,1% das ações da Puma pelo preço de 1,4 bilhões de euros. Atualmente, o grupo, que controla marcas como Gucci, Yves Saint Laurent e Balenciaga; é dono de 82,4% da marca alemã.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/gestao/28/28295/Em-reestruturacao-Puma-deve-deixar-o-rugbi/index.php

Futebol ganha audiência, mas perde espaço na TV


Por Daniel Zalaf

Marcado pela tragédia na casa noturna em Santa Maria-RS, o último fim de semana de janeiro mostrou uma queda na participação das transmissões esportivas na televisão aberta de São Paulo. Mais televisores estiveram ligados no último domingo em comparação ao anterior, mas uma parte menor deles assistiu à terceira rodada do Campeonato Paulista.

A partida das 17h entre Mirassol e Corinthians pelo Campeonato Paulista Chevrolet obteve maior audiência, tanto na Rede Bandeirantes quanto na Globo, mas perdeu participação em relação à semana anterior.

Na Band, o jogo teve seis pontos de audiência, 0,4% a mais que no último domingo, mas representou apenas 12% do total de televisores ligados, 0,3% a menos que na rodada anterior, quando foi transmitida a partida entre Paulista e Corinthians.

Já na Globo, a audiência passou de 11,4 pontos para 12,9 nesta rodada. O share, ao contrário da Band, teve um aumento de 0,8%, chegando a 25,8%, mas proporcionalmente menor do que o aumento na audiência, representando, portanto, uma queda em relação ao total de televisores.

Cada ponto de audiência corresponde a 62 mil domicílios na Grande São Paulo.

O aumento na audiência se deve ao crescimento no número de televisores ligados neste domingo, 27, em relação ao domingo 20. A média de domicílios com o televisor ligado passou de 40% para 43,6%.

Por outro lado, a edição deste domingo do “Esporte Espetacular” da Rede Globo, dedicada quase inteiramente à cobertura da tragédia da casa noturna Kiss, marcou dez pontos de audiência, três a mais que na semana anterior.

Série A2

Na manhã de domingo, a RedeTV! transmitiu o jogo entre Portuguesa e Santo André, no Canindé, válido pela segunda rodada da Série A2 do Campeonato Paulista. A partida teve um ponto de audiência, mantendo a média da emissora no horário (10h).

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/midia/28/28296/Futebol-ganha-audiencia-mas-perde-espaco-na-TV/index.php

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Zanetti ameaça deixar seleção brasileira caso não renovem com o seu técnico


O atleta, campeão olímpico, reclamou ainda das condições de trabalho no local que treina em São Caetano do Sul.

Um ouro olímpico é o ponto alto na carreira de um atleta. Todo esportista sonha que ver a bandeira do seu país no ponto mais alto do pódio possa mudar sua vida. No ano de 2012, na Olimpíada de Londres, o sonho virou realidade para Arthur Zanetti. O atleta da ginástica brasileira conquistou o primeiro lugar na prova das argolas. Porém, parece que o feito não mudou a vida dele. O ginasta segue reclamando da falta de investimento no esporte e da falta de boas condições de trabalho para o prosseguimento da carreira.

"Você se esforça durante 15 anos de treinamento, é campeão olímpico e depois vê que não levam o esporte a sério e não incentivam o atleta" disse Zanetti em entrevista a Record, no último sábado.

O treinador do atleta desde os sete anos, Marcos Goto, também reclamou. Zannetti treina na Associação de Ginástica Di Thiene, em São Caetano do Sul. Goto falou sobre o calor excessivo causado pelo material do teto e também que as chuvas fazem com que o local sofra com goteiras. Além disso, o treinador reclamou de não ter sido procurado pela Confederação Brasileira de Ginástica para a renovação de seu contrato, que venceu em dezembro de 2012. Goto afirmou que caso não continue à frente da equipe, o campeão olímpico também sairá. 

"Até agora ninguém conversou conosco. Se não renovar, ele não vai. O Arthur e o técnico são uma pessoa só", explicou. 

Sobre isso, o ginásta também confirmou.

"Se ele não for, eu não vou. Ele é meu técnico e quem me criou", falou Zanetti.

A presidente da Confederação Brasileira de Ginástica, Luciene Resende, afirmou que o contrato do técnico será renovado. 

"Deveremos aguardar toda essa assinatura de patrocínio pra firmar com atletas e técnicos. Ele (Goto) foi convidado na gestão passada e com certeza estará participando da nossa comissão técnica", falou à Record.

Também em entrevista a Record, o prefeito de São Caetano do Sul afirmou que vai fazer reformas no local de treinamento do atleta, mas que essas mudanças ainda não tem data para acontecer, pois depende do projeto da arquiteta.

Fonte: http://br.esporteinterativo.yahoo.com/noticias/spt--zanneti-amea%C3%A7a-deixar-sele%C3%A7%C3%A3o-brasileira-caso-n%C3%A3o-renovem-com-o-seu-t%C3%A9cnico-192918511.html

COI não teme por segurança na Olimpíada após tragédia no Rio Grande do Sul


Entidade envia condolências às famílias das vítimas em Santa Maria

A tragédia que ocorreu em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, não preocupa o Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre a segurança nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O incêndio na Boate Kiss, na madrugada de sábado para domingo, matou 231 pessoas e deixou 116 feridas, sendo 80 em estado grave.

- A segurança das pessoas que trabalham para a preparação e desenvolvimento dos Jogos Olímpicos é uma prioridade para o COI. Trabalhamos em estreita colaboração com os comitês organizadores dos Jogos para garantir as normas de segurança internacionais. Não duvidamos que o Rio 2016 saberá proporcionar um ambiente seguro para os torcedores, atletas e pessoas que trabalham nos Jogos - disse o COI, em um comunicado enviado à AFP.

Ainda no comunicado, o COI enviou suas sinceras condolências às famílias e amigos das vítimas desta tragédia.

Fonte: http://www.ahebrasil.com.br/noticias/2013/01/28/rio2016/coi+nao+tem+por+seguranca+na+olimpiada+apos+tragedia+no+rio+grande+do+sul.html

SANTA MARIA E A COPA

Por Osmar de Oliveira

Era evidente que a tragédia de Santa Maria, ganhasse manchetes em todo o mundo. Pelo que li e ouvi, um caso semelhante na França. Também uma danceteria e com público muito jovem. Faz 10 anos. Todo mundo já foi julgado. Pegaram cana o dono do local, o empresário da banda, a empresa de segurança e até sobrou uma pena menor para uma rádio que sorteou ingressos. Todos cumpriram parte da pena e já estão em liberdade condicional.

Mas parte da imprensa na Inglaterra passou a ver essa tragédia no Brasil de outra forma. Jornalistas lembram que só faltam 500 dias para a Copa do Mundo e perguntam se todos os locais públicos aqui, estão devidamente fiscalizados, com alvarás atualizados, com seguranças treinados e com eficientes brigadas contra o fogo. Na Europa e nos Estados Unidos, muitos locais semelhantes, além das portas de escape ( amplas portas de saída) também tem o que eles chamam de portas de pânico para uma mais rápida evacuação do público.

Exageros ou oportunismos, não interessa. O que importa é que essa tragédia em Santa Maria, sirva de lição . Mas que não sirva por causa da Copa.  E sim como obrigação do setor público em fiscalizar melhor, autorizar o que merece ser autorizado e legislar com mais rigor e mais brevidade.

Temos aqui no Brasil a mania de pensar que nada vai acontecer nestas terras. É um conceito cultural que precisa ser mudado urgentemente. Cultura não se muda tão rápido mesmo com tragédias. Então tem que ser na marra. E marra tem que ser feita com legislação.

A propósito . Todos os estádios brasileiros da Copa estão preparados para um esvaziamento rápido de um público de milhares de pessoas ?  Ou vamos continuar pensando que terroristas trocam uso de armas por uma bela partida de futebol !

Fonte: http://drosmar.com/santa-maria-e-a-copa/

Clubes começam a lucrar com o Facebook



Por Rodrigo Capelo

Para medir o desempenho de uma marca na internet, em especial no Facebook, especialistas em mídias sociais pregam que não importa apenas o número de fãs que determinada página possui. O nível de engajamento deles – isto é, a quantidade de “curtir”, “comentar” e “compartilhar” que uma página consegue de seus seguidores – representa um indicador ainda mais relevante.

Mas há um terceiro nível na relação entre fãs e marcas que está muito menos visível para analistas e que pode ser levantado no caso do futebol.

Qual é, enfim, o retorno financeiro que clubes obtêm por meio do Facebook?

A ESM, agência de marketing esportivo que opera as lojas virtuais de Corinthians, Cruzeiro, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco, pesquisou a pedido do NEGÓCIOS FC qual a porcentagem de vendas que têm origem nas páginas de cada um desses clubes no Facebook.

Em 2011, de toda a receita gerada pelas lojas, a rede social representa 1,74%.

Em 2012, houve um crescimento de 2,87 pontos percentuais, para 4,61%.

Fica a impressão de que o Facebook ainda possui um potencial baixo para aumentar o faturamento dos clubes, e uma página em qualquer que seja a rede social raramente teria como maior e único objetivo vender produtos.

Mas um aumento de 412% de um ano para outro na receita oriunda de uma rede social demonstra que há uma demanda reprimida por artigos dos clubes.

+ Por que o Brasil perde para a Turquia no Facebook?

E ainda há outros dados que ajudam a entender o torcedor das redes sociais.

No Corinthians, dos mais de 3,3 milhões de fãs no Facebook, 52,1% são homens e 47,9% são mulheres. Certamente uma surpresa para quem acha que apenas o sexo masculino se interessa por futebol e um dado interessante para as empresas que trabalham com produtos femininos, como cosméticos e lingerie.

Outro detalhe interessante é que, depois do Brasil, o país que mais tem fãs do Corinthians no Facebook é o Peru. A explicação tem de ser o sucesso do atacante Paolo Guerrero, também convocado pela seleção peruana.

Saber que há uma base grande de fãs do time paulista no Peru permite à ESM fazer ações direcionadas. No Facebook, existe a opção de publicar mensagens apenas para certo público, e a agência aproveita a ferramenta para criar conteúdo específico para os peruanos, normalmente ligado a Guerrero.

Em relação ao Palmeiras, o panorama é um pouco diferente. De mais de 1,3 milhão de fãs, 61,3% são homens e 38,7% são mulheres.

Para uma marca feminina, portanto, criar alguma ação direcionada para as corintianas tem maior potencial do que para as palmeirenses no Facebook. Para uma masculina, talvez faça mais sentido apostar na página alviverde, se considerados apenas os dados de divisão por sexo.

Curiosamente, o segundo país com mais fãs do Palmeiras é o Congo.

O Congo?!

Fonte: http://colunas.revistaepocanegocios.globo.com/negociosfc/2013/01/22/clubes-comecam-a-lucrar-com-o-facebook/

Ferj recomenda aos clubes diminuição do valor do ingresso no Carioca


Entidade aconselha uso do piso para confrontos grande x pequeno, que é de R$ 20

A Ferj colocou a mão na consciência e recomendou nesta segunda-feira aos clubes grandes que o valor do ingresso para os jogos contra os pequenos seja reduzido. Os dirigentes instituíram em Arbitral que o preço cobrado para o Carioca-2013 ficasse em R$ 40 a inteira. Mas a Federação, que só define o valor mínimo das entradas, pede que o piso seja aplicado: R$ 20 a inteira.
A tentativa é aumentar o público nos estádios, que tem sido baixo nas primeiras partidas da competição. Na primeira rodada do Carioca, por exemplo, a média de pagantes foi 2.780 por jogo.
A recomendação aconteceu durante a reunião de segurança e planejamento, realizada na sede da Ferj. O Fluminense já usa os valores recomendados nos setores Norte e Sul do Engenhão e, segundo a entidade, vai estudar a possibilidade de uniformização.
O Vasco disse que já pratica esses valores em seus mandos. Botafogo e Flamengo ficaram de dar o posicionamento nesta terça-feira, quando ocorre nova reunião de planejamento e segurança.


Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/minuto/Ferj-recomenda-diminuicao-ingresso-Carioca_0_855514532.html#ixzz2JIzQRdY0 

'O FLAMENGO TERÁ A MAIOR ARRECADAÇÃO DO BRASIL EM 2014', DIZ BAP


LUIZ EDUARDO BAPTISTA, VICE-PRESIDENTE DE MARKETING DO CLUBE E PRESIDENTE DA SKY, GARANTE QUE EQUIPE TERÁ MAIOR FATURAMENTO DO BRASIL A PARTIR DO ANO QUE VEM

O que a maioria dos dirigentes de times de futebol trata como um objetivo – na maioria dos casos bem distante – , Luiz Eduardo Baptista, vice-presidente de marketing do Flamengo e presidente da Sky, tem como certeza. O clube, diz ele, terá a partir de 2014 o maior faturamento do Brasil, uma posição que nos últimos dez anos foi ocupada apenas por São Paulo, Santos e Corinthians, todos paulistas.

A convicção do executivo – absolutamente apaixonado pela equipe que torce e, desde o início deste ano, dirige – é respaldada pela quantidade de torcedores que o clube tem. Nas contas dele, 39 milhões.

"O potencial de trabalho da marca é tão grande que não temos dúvida que irá acontecer", afirma. "O Flamengo vai ter a maior arrecadação do Brasil. Ponto. O que a gente tem dúvida é 'quando'. Mas vai ser em 2014".

AnoLíderFaturamento
2003São PauloR$ 95 milhões
2004São PauloR$ 84 milhões
2005SantosR$ 136 milhões
2006São PauloR$ 123 milhões
2007São PauloR$ 190 milhões
2008São PauloR$ 161 milhões
2009CorinthiansR$ 181 milhões
2010CorinthiansR$ 213 milhões
2011CorinthiansR$ 290 milhões

Um dos principais nomes da gestão do novo presidente, Eduardo Bandeira de Mello, Bap, como é conhecido, tem como uma das primeiras metas fazer com que a camisa rubro-negra gere R$ 50 milhões por ano em patrocínios. A primeira das três cotas disponíveis, entre peito, costas e mangas, já foi preenchida pela Peugeot em um esquema de "patrocínio rotativo", uma novidade para o mercado brasileiro.

Em entrevista exclusiva a NEGÓCIOS, Bap contou como irá conciliar as rotinas de vice-presidente do Flamengo e presidente da Sky e detalhou como o clube irá conseguir verba. Além dos patrocínios, há o contrato assinado com a Adidas, que passará a ser fornecedora da equipe a partir de 1º de maio deste ano; a estruturação de uma rede de lojas, em um modelo similar ao do Corinthians, e o programa de sócios-torcedores.

Atual presidente da Sky, Bap trabalhou em empresas de telecomunicações, como TVA, DirecTV e Optiglobe; e de varejo, como Lojas Americanas e Mesbla. Formado em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fez MBA em administração de empresas e mestrado em finanças e marketing pela Coppead-RJ.

Como conciliar as rotinas de Sky e Flamengo? Como será o dia a dia?
Na verdade, montamos um conselho gestor que se reúne a cada 15 dias no Rio de Janeiro das 19h às 22h. No mais, profissionalizamos o clube. Como nas segundas-feiras a Sky começa a trabalhar às 7h e acaba às 16h30, não há conflito com o que faço na empresa. Quer dizer, pego a ponte de 17h30 às 18h, chego no Flamengo às 19h e volto no dia seguinte cedo. Como não sou profissional do Flamengo, porque em comparação a uma empresa faço parte do board, não dou expediente no Flamengo. Não há conflito seja em negócio, porque não há conflito com uma TV por assinatura, seja em tempo, porque não é toda semana e não dou expediente no clube.

O departamento de marketing do Flamengo antes tinha o João Henrique Areias, que até um pouco depois da posse seria o diretor executivo de marketing, mas ele saiu. Como irá funcionar o departamento? Quem será o diretor executivo de marketing?
Temos o Frederico Luz, diretor executivo de marketing, com uma nova equipe o apoiando, mais algumas pessoas da equipe anterior e o recurso compartilhado com a vice-presidência de comunicação, do Gustavo Oliveira, com o Tiago Cordeiro, que é quem cuida das redes sociais. Mas muito provavelmente vamos ter mais integrantes. Com o tempo, teremos mais pessoas.

Você falou antes da eleição em ter dois diretores executivos de marketing. Um para a parte de patrocínios, outro para o relacionamento com a torcida. Este plano está mantido?
Está mantido, mas como teremos um programa de sócios-torcedores entre abril e maio, o diretor de relacionamento com a torcida será contratado mais para frente. Não faz sentido, até pelas contas do clube, contratar alguém para cuidar de algo que não está pronto. É mais ou menos como contratar uma governanta para cuidar de uma casa que você vai ficar, mas que estará pronta daqui a três ou quatro meses. Então está confirmado, mas ele virá um pouco mais para frente.

Desde o começo da nova gestão, o Flamengo tem um foco muito claro em reestruturação de dívidas, das finanças. Qual o papel do departamento de marketing nesse processo?
Entendo que o departamento de marketing é absolutamente fundamental na nova gestão do Flamengo, na medida em que a quase totalidade de receitas incrementais que o clube pode obter é do departamento de marketing. Patrocínios, sócio-torcedor e licenciamento de produtos. Então nós estamos trabalhando 24 horas por dia, sete dias por semana, para fazer com que isso aconteça com o tempo. Em 25 dias de gestão, já conseguimos fechar com a Adidas o maior contrato de marketing esportivo da América Latina, que colocou o Flamengo como sendo um dos cinco clubes mais importantes do mundo para a Adidas, e fechamos com a Peugeot. E haverá mais notícias boas para o torcedor rubro-negro.

No marketing, quais são as primeiras prioridades?
É aumento de receita. Eu diria que são patrocínios e o programa de sócio-torcedor com toda certeza.

No futebol brasileiro, o departamento de marketing costuma ter um papel muito mais comercial, de captar patrocínios e recursos, do que propriamente de marketing. Será este o perfil do marketing do Flamengo: conseguir dinheiro?
Não. Eu entendo que pode até ser no primeiro momento, nos primeiros 90 ou 120 dias, mas o trabalho do departamento de marketing do Flamengo vai se dar unindo torcida, atletas, sócios-torcedores, sócios do clubes e patrocinadores. É um composto. Vai ter um trabalho de relação muito íntima, que popularmente no marketing é chamado de ativação. Vamos criar comunidades no entorno da paixão Flamengo com atletas e patrocinadores. E de alguma maneira o desafio do marketing é monetizar esta relação, e por isso o programa de sócio-torcedor vai garantir que a ativação aconteça.

Na questão dos patrocínios, já se falou muito no patrocínio rotativo. Ele é de fato rotativo? Como funciona este esquema?
Está havendo uma confusão em relação ao patrocínio rotativo. O que acontece é o seguinte: o patrocínio rotativo não é nada mais do que uma opção que você coloca no contrato. Você tem três patrocinadores na camisa. Eventualmente, você perde o patrocinador máster, como foi a situação do Flamengo nos últimos dois anos. Por contrato, nenhum dos outros dois patrocinadores poderia pular para a frente da camisa do Flamengo pagando mais. Então, a ideia seria que o plano A seja ter um patrocinador máster, um para as costas e um para a manga. O plano B, já garantido em contrato, como foi negociado com Peugeot e com a própria Adidas, é que, em havendo a necessidade, vai haver um rodízio, e ele será anual. Quem está nas costas em um ano pode estar na frente no outro e pode estar na manga no outro. Mas isso é somente uma alternativa para minimizar uma potencial perda de um dos patrocinadores da camisa do clube.

E o que a Peugeot escreveu em nota oficial sobre estar na frente da camisa até abril e depois passar para as costas? O que eles quiseram dizer?
A Peugeot foi bonificada por ser o primeiro patrocinador, além da Adidas, que vai estampar marca na camisa. Como temos um contrato com a Olympikus que vai até o dia 30 de abril, nós concedemos o espaço máster da camisa da Olympikus, que não estava vendido, à Peugeot, como bonificação e como premiação por ter sido a primeira a aderir ao modelo de marketing que estamos propondo. A partir de 1º de maio, a Peugeot vai estampar as costas da camisa do Flamengo.

Quando a empresa trocar de cota, vai haver uma variação de valor prevista em contrato?
Caso seja necessário, claro que os valores mudam. Mas é uma possibilidade. Mudam em média de 40% a 50%.

Neste esquema de trocar marca de uma cota para outra, a Peugeot pode estar no peito e mais para frente, quando ela passar para as costas, haver um gol, um título, um Mundial, um momento de grande visibilidade. Há alguma maneira de compensá-la?
Não, não. Isso foi acordado da maneira que falei. Todo mundo sabe quando é a Copa do Mundo, quando é o lançamento dos veículos deles. Isso não está contemplado no contrato atual. O que está negociado é uma participação fixa nas costas, um eventual rodízio caso necessário e uma bonificação por conquista de títulos que pode chegar a 50% do valor base que ela paga pela camisa.

Há uma meta de arrecadação? Vocês têm um número?
O número da camisa do Flamengo são exatos R$ 50 milhões. Este é nosso número. Mais variáveis. R$ 50 milhões seria o básico. Caso o Flamengo conquiste títulos, cada patrocinador dará a sua contribuição. Se o Flamengo ganhar tudo em um ano, aumentaria em 50% e iria para R$ 75 milhões.

Há uma divisão clara de preço entre as cotas? Quanto custam a frente, as costas e as mangas?
Proporcionalmente, o máster estaria no peito da camisa, o segundo estaria nas costas e o terceiro estaria nas mangas, em valor. Ainda que todos eles tenham as partes fixa e variável, esta é a divisão.

Nesta conta de R$ 50 milhões entra a verba da Adidas?
Claro que não. É um contrato à parte. A Adidas entra na categoria de material esportivo e estima-se que seja de R$ 38 milhões a R$ 42 milhões por ano.

Incluindo material esportivo, entre outros itens.
É... Esta é a ordem de grandeza do contrato. 

Você havia dito antes da posse que potenciais patrocinadores estavam na arquibancada vendo o Flamengo “maltratar” seus patrocinadores. A própria Olympikus não teria sido bem tratada nessa transição para a Adidas. O que irá mudar no trato com os patrocinadores? Como entregar mais retorno?
Primeiro, tem uma coisa que está implícita no contrato que é o seguinte: nós fizemos um contrato com a Adidas de dez anos e um com a Peugeot por três. Quando você não quer ter uma relação duradoura, você não fecha contratos tão longos, está certo? Este é o primeiro sinal. O segundo sinal é a ativação que estamos fazendo. Eu, daqui a pouco, terei que trocar um dos meus carros, e este carro irá levar meus filhos à escola. Seguramente será um carro da Peugeot. Vou comprar um carro da Peugeot. Então, para dar um exemplo, vamos de alguma maneira deixar claro para a torcida que, olha, a prioridade é Peugeot.

Incentivar o torcedor a comprar Peugeot, porque à Peugeot interessa vender carro.
É óbvio, é óbvio. É a parte chamada de ativação, mais comumente, no mercado de marketing.

Um dos planos também era criar um dia nacional do cadastro rubro-negro, com uma meta de cadastrar 1 milhão de torcedores no primeiro ano. Como está o projeto?
Está de vento em popa e vocês saberão na hora certa. Ele sairá em breve. Não vai demorar.

Há um prazo? Três meses? Seis?
Antes disso.

Como ele beneficia exatamente o Flamengo? Como vocês vão usar as informações sobre o torcedor?
O torcedor se cadastra e demonstra uma vontade inequívoca de se relacionar. Vamos manter uma relação mais próxima com aquela fração dos 39 milhões que tem interesse em estar se relacionando com o Flamengo, com seus assuntos e contribuindo com o clube.

Em relação às lojas, o Flamengo tem algum plano traçado?
Estamos revisando isso exatamente agora. Temos um modelo que chamamos internamente de modelo de franquias, e ele está sendo revisitado. Vão haver regras. Os franqueados serão parceiros do Clube de Regatas do Flamengo. Eles vão ser compensados financeiramente, vão ganhar para vender os produtos que interessam ao Flamengo vender. Não apenas aqueles que eles colocam em suas lojas.

O Corinthians fez uma parceria com a SPR, e ela faz a operação da rede de franquias. Com vocês a ideia é seguir o mesmo modelo ou seguir outro caminho?
Depende. Tem aspectos muito interessantes desse modelo e outros que não são tão interessantes. Vamos tentar traçar um caminho nosso, mas não vamos reinventar a roda, está certo? O que está sendo feito e está dando certo evidentemente será considerado.

Você também já chegou a falar que o Barcelona em 2003 ou 2004 era um clube que estava financeiramente mal e hoje é referência. No Flamengo, em termos de planejamento de longo prazo, quais as metas?
No Flamengo, pela dimensão, pela relevância e pela paixão que ele desperta, tudo é para ontem. Mas eu diria que a partir de 2014 nós vamos ser o clube de maior arrecadação do Brasil. Até 2015 ou 2016, queremos estar entre as dez maiores arrecadações do mundo. O Flamengo tem que pensar grande, e não nos falta potencial. É evidente que isso depende de alguns resultados dentro do campo, mas achamos que o potencial de trabalho da marca é tão grande que não temos dúvida que irá acontecer. Não é “se” vai acontecer. O Flamengo vai ter a maior arrecadação do Brasil. Ponto. O que a gente tem dúvida é “quando”. Mas vai ser em 2014.

Quanto aos esportes olímpicos, imagino que haja uma pressão por futebol, futebol, futebol, mas quais são os planos?
Estamos trabalhando muito duro para ter todas as certidões que nos qualifiquem a usar as leis absolutamente espetaculares que temos no Brasil. A Lei de Incentivo ao Esporte é um gol de placa do Governo Federal e, seguramente, o Flamengo irá se planejar para buscar recursos para esportes olímpicos. O Flamengo é um dos maiores formadores de atletas olímpicos deste país. Sem sombra de dúvida, vamos apoiar e temos muito orgulho disso. Nós vamos trabalhar no sentido de buscar o saneamento do clube para que ele tenha as necessárias certidões, para que as empresas possam contribuir legalmente e ter a renúncia fiscal prevista na Lei de Incentivo ao Esporte.

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Empresa/noticia/2013/01/o-flamengo-tera-maior-arrecadacao-do-brasil-em-2014-diz-bap.html