O tamanho da população, níveis médios de renda, apoio governamental ao esporte e ser sede dos jogos são as variáveis utilizadas no estudo da PwC.
Fatores econômicos e políticos têm influência significativa no rendimento dos países nas Olimpíadas, segundo mostra pesquisa da PwC .
O tamanho da população, níveis médios de renda, apoio governamental ao esporte e ser sede dos jogos são as variáveis utilizadas no relatório "Economic briefing paper: Modelling Olympic performance", que projeta o quadro de medalhas das Olimpíadas de Londres.
A análise, que é feita desde os Jogos Olímpicos de Sidney em 2000, toma como base os resultados obtidos na última Olimpíada disputada - Pequim, 2008.
"Geralmente, a quantidade de medalhas conquistadas aumenta conforme o tamanho da população e a riqueza econômica do país, mas não proporcionalmente", explica o autor da análise, John Hawksworth, economista-chefe da PwC - Reino Unido.
"David às vezes pode derrotar Golias na arena olímpica, embora as potências como Estados Unidos, China e Rússia continuem a liderar o quadro de medalhas", complementa.
Segundo as projeções do modelo de análise da PwC, o Brasil deve repetir o resultado obtido em Pequim e conquistar 15 medalhas.
Por não ser mais a anfitriã, a China deve ter dificuldade para superar os Estados Unidos, como fez em Pequim, quando conquistou maior número de medalhas de ouro.
A equipe britânica deve ganhar cerca de 54 medalhas, superando o desempenho em Pequim, quando conquistou 47 medalhas, devido à vantagem de jogar em casa.
Quanto a Rússia, a expectativa é de manutenção do desempenho de edições passadas, apoiada pela força de sua economia e por ocupar o terceiro lugar no ranking, com 68 medalhas.
Considerando o tamanho de sua população e o Produto Interno Bruto (PIB), a Índia terá fraco desempenho, com projeção de 5 ou 6 medalhas.
Os grandes países da Europa Ocidental, como Alemanha, França, Itália, Espanha e Holanda, devem repetir as performances que tiveram em Pequim.
O grupo de países que deve conquistar em Londres menos medalhas do que em Pequim inclui Austrália e alguns países do antigo bloco soviético, nos quais o legado decorrente do maciço investimento estatal até 1991 está se esvaindo, a exemplo de Ucrânia e Bielorrússia.
Fonte: http://www.brasileconomico.ig.com.br/noticias/cenario-economico-e-politico-influenciam-medalhistas-olimpicos_118158.html
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