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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Cenário econômico e político influenciam medalhistas olímpicos


O tamanho da população, níveis médios de renda, apoio governamental ao esporte e ser sede dos jogos são as variáveis utilizadas no estudo da PwC.

Fatores econômicos e políticos têm influência significativa no rendimento dos países nas Olimpíadas, segundo mostra pesquisa da PwC . 

O tamanho da população, níveis médios de renda, apoio governamental ao esporte e ser sede dos jogos são as variáveis utilizadas no relatório "Economic briefing paper: Modelling Olympic performance", que projeta o quadro de medalhas das Olimpíadas de Londres.

A análise, que é feita desde os Jogos Olímpicos de Sidney em 2000, toma como base os resultados obtidos na última Olimpíada disputada - Pequim, 2008. 

"Geralmente, a quantidade de medalhas conquistadas aumenta conforme o tamanho da população e a riqueza econômica do país, mas não proporcionalmente", explica o autor da análise, John Hawksworth, economista-chefe da PwC - Reino Unido.

"David às vezes pode derrotar Golias na arena olímpica, embora as potências como Estados Unidos, China e Rússia continuem a liderar o quadro de medalhas", complementa.

Segundo as projeções do modelo de análise da PwC, o Brasil deve repetir o resultado obtido em Pequim e conquistar 15 medalhas.

Por não ser mais a anfitriã, a China deve ter dificuldade para superar os Estados Unidos, como fez em Pequim, quando conquistou maior número de medalhas de ouro.

A equipe britânica deve ganhar cerca de 54 medalhas, superando o desempenho em Pequim, quando conquistou 47 medalhas, devido à vantagem de jogar em casa.

Quanto a Rússia, a expectativa é de manutenção do desempenho de edições passadas, apoiada pela força de sua economia e por ocupar o terceiro lugar no ranking, com 68 medalhas.

Considerando o tamanho de sua população e o Produto Interno Bruto (PIB), a Índia terá fraco desempenho, com projeção de 5 ou 6 medalhas.

Os grandes países da Europa Ocidental, como Alemanha, França, Itália, Espanha e Holanda, devem repetir as performances que tiveram em Pequim.

O grupo de países que deve conquistar em Londres menos medalhas do que em Pequim inclui Austrália e alguns países do antigo bloco soviético, nos quais o legado decorrente do maciço investimento estatal até 1991 está se esvaindo, a exemplo de Ucrânia e Bielorrússia.

Fonte: http://www.brasileconomico.ig.com.br/noticias/cenario-economico-e-politico-influenciam-medalhistas-olimpicos_118158.html

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