Por Jorge Luiz Rodriguez
Uma das paralisações está marcada para três dias antes da cerimônia de abertura
LONDRES - Não bastasse a péssima notícia para o Comitê Organizador das Olimpíadas de Londres de que David Beckham não será convocado para a seleção britânica masculina de futebol, o que era considerado fundamental para melhorar a venda de ingressos, a quinta-feira fez aumentar a preocupação também em relação ao transporte público. O Sindicato de Motoristas de Ônibus convocou mais duas greves, de um dia, cada, em julho. Os condutores, que pararam por 24 horas na sexta-feira passada, cobrando um bônus de 500 libras (R$ 1,6 mil) livres de impostos pelo aumento de trabalho durante os Jogos, agora querem 600 libras (R$ 1.920), além de 100 libras (R$ 320) que foram descontadas pela falta ao serviço.
Uma das greves está marcada para acontecer no próximo dia 24 de julho (terça-feira), a apenas três dias da cerimônia de abertura, o que provocaria o caos na cidade, na ocasião, já repleta e com uma previsão de 881 mil visitantes extras para os Jogos. A outra paralisação será na próxima quinta-feira, dia 5.
Os 20 mil motoristas que trabalham em oito mil ônibus de 20 empresas são responsáveis por transportar 6,5 milhões de passageiros por dia, quase o dobro dos 3,4 milhões diários do metrô. A paralisação da última sexta-feira causou transtornos no Sul e no Leste de Londres – esta última, a região onde está localizado o Parque Olímpico de Stratford. Na rodoviária de Stratford, na ocasião, só duas das 19 linhas operaram, assim mesmo com intervalos de tempo superiores ao triplo do normal.
Anteontem, pela manhã, os motoristas já haviam feito manifestações nas portas de garagens, prejudicando ou paralisando serviços de 33 linhas de Londres.
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