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sábado, 30 de junho de 2012

Construtora da Arena Amazônia reajusta sobrepreço


Com a revisão, o valor total da obra passará de R$ 615,9 milhões para R$ 529,4 milhões

A Andrade Gutierrez, construtora responsável pela Arena Amazônia, vai reajustar o sobrepreço no custo da obra. Em abril, o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou um acréscimo de R$ 86,5 milhões na construção do estádio que receberá quatro jogos da Copa do Mundo.

Com a revisão, o valor total da obra passará de R$ 615,9 milhões para R$ 529,4 milhões. Caso as irregularidades não forem resolvidas, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) poderia suspender o repasse de 20% do empréstimo de R$ 400 milhões.

Na ocasião, a auditoria afirmou que o maior volume de sobrepreço estaria nos custos da chamada "administração local" da obra do estádio. É o caso do item que discrimina o pagamento aos funcionários que, segundo o TCU, contém duplicidade de custos. 

Miguel Capobiango, coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP Copa) do Amazonas, disse que a Andrade Gutierrez entregou na última quarta-feira um documento que garante o reajuste do valor . 

A Arena Amazônia é alvo de auditorias do TCU desde 2010. Na ocasião, a primeira análise, feita em 80% do orçamento da obra, havia identificado sobrepreço de R$ 114,9 milhões nos materiais. À época, o governo estadual admitiu sobrepreço de R$ 48,1 milhões na obra.

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10233/CONSTRUTORA+DA+ARENA+AMAZONIA+REAJUSTA+SOBREPRECO.html

Presidente da Assembleia Geral da ONU faz apelo por trégua olímpica


Abdulaziz Nasser disse que os Jogos de Londres reunirão desportistas como forma de promover a paz

O presidente da Assembleia Geral da ONU, o catariano Abdulaziz al Nasser, fez hoje um apelo a todos os países para que se observe a tradicional trégua durante os Jogos Olímpicos de 2012 em Londres.

"Faço um solene apelo a todos os Estados-membros para que demonstrem seu compromisso com a trégua olímpica durante os Jogos Olímpicos e paralímpicos de Londres 2012", disse o presidente desse órgão da ONU.

Nasser também pediu aos países que "adotem medidas concretas nos planos local, nacional, regional e mundial para promover e fortalecer uma cultura de paz e harmonia baseada no espírito da trégua olímpica".

A declaração de trégua olímpica é uma tradição que remonta à Grécia antiga, quando se pedia a deposição de armas enquanto as chamas da tocha olímpica estivessem brilhando.

A Assembleia Geral da ONU aprovou pela primeira vez em outubro de 1993 uma resolução nesse sentido a pedido do Egito e da União Africana (UA) e desde 1994 sempre foi solicitada pelo país que organiza os Jogos Olímpicos.

Sua duração é de dois anos e afeta tanto os Jogos Olímpicos de verão como os de inverno.

Nessa resolução se pediu aos Estados-membros para que observassem a trégua olímpica desde o sétimo dia antes da inauguração de cada Olimpíada até o sétimo dia após seu encerramento.

O presidente da Assembleia Geral exortou também a que "todas as partes beligerantes nos conflitos armados que existem atualmente no mundo tenham a audácia de acertar autênticos cessar-fogo mútuos enquanto durar a trégua olímpica e se crie assim a oportunidade de resolver as controvérsias pacificamente".

Esse apelo foi reiterado na Declaração do Milênio e se incorporou ao documento final da Cúpula Mundial de setembro de 2005, na qual nossos líderes os Chefes de Estado e de governo destacaram que o esporte podia promover a paz e o desenvolvimento.

Nasser reiterou que os Jogos de Londres reunirão desportistas de todo o mundo no maior acontecimento esportivo internacional como forma de promover a paz, a compreensão mútua e a boa vontade entre as nações e os povos.

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10232/PRESIDENTE+DA+ASSEMBLEIA+GERAL+DA+ONU+FAZ+APELO+POR+TREGUA+OLIMPICA.html

Comissão discutirá infraestrutura dos aeroportos para Copa e Olimpiada


Reunião terá a presença dos presidentes da Anac, da Infraero, da SAC e das empresas GOL, TAM e Azul

As comissões de Desenvolvimento Econômico Indústria e Comércio, de Turismo e Desporto; e de Viação e Transportes vão realizar audiência pública conjunta para discutir questões relativas à aviação civil brasileira, tais como: infraestrutura dos aeroportos para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, gargalos do setor, investimentos e concessões aeroportuárias.

A iniciativa do debate, ainda sem data marcada, é do deputado Guilherme Campos (PSD-SP). “A realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos requer uma infraestrutura aeroportuária ágil e eficiente que o País não possui”, ressaltou o parlamentar.

Ele afirmou que o aumento da concentração das operações nos maiores aeroportos evidencia a saturação da infraestrutura ocasionada pela falta de investimentos. “A recente concessão dos aeroportos à iniciativa privada com o objetivo de alcançar maior eficiência na gestão aeroportuária, melhoria na infraestrutura e na qualidade dos serviços prestados é assunto que merece ser debatido. É importante e necessário esclarecer o papel do Estado para garantir os direitos dos usuários e a segurança operacional dos aeroportos”, concluiu Campos.

O debater ter a participação do ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, do presidente da Anac, Marcelo Pacheco dos Guaranys e do presidente da Infraero, Murilo Barboza, além dos presidentes das companhias aéreas TAM, GOL e Azul.

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10231/COMISSAO+DISCUTIRA+INFRAESTRUTURA+DOS+AEROPORTOS+PARA+COPA+E+OLIMPIADA.html

Minas cria gestão sócioambiental para a Copa


Estádio Mineirão busca certificação da Global Reporting Initiative

O Governo de Minas contratou a empresa Key Associados para trabalhar na gestão sócioambiental do estádio Mineirão. A consultoria vai apoiar a Secopa na elaboração de um relatório de sustentabilidade com base no modelo da Global Reporting Initiative (GRI), na categoria setorial de organização de eventos.

Com sede em Amsterdã, Holanda, a rede GRI é formada por membros independentes de aproximadamente 30 países com a missão de divulgar relatórios de impactos socioambientais causados pelas atividades cotidianas de uma organização. É também colaboradora oficial do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. A GRI emite uma certificação (A, B ou C) baseada nos indicadores de desempenho detalhados no relatório no final do processo. O plano de ações sócio-ambientais das Olimpíadas de Londres 2012 obteve recentemente a qualificação B.

O trabalho da consultoria será dividido em três etapas durante seis meses: a primeira de análise dos projetos de sustentabilidade de Minas Gerais para a Copa de 2014, bem como de definição das diretrizes para cada um dos parceiros envolvidos; a segunda de envolvimento da sociedade civil para discussão dessas ações através de oficinas e reuniões, e, por último, o monitoramento da aplicação das propostas.

“Trata-se de uma ferramenta adequada para comunicar compromissos de sustentabilidade econômica, ambiental e social desenvolvidas pelo Estado”, resume Vinícius Lott, gerente do Projeto Copa Sustentável da Secopa. No grupo de parceiros estão incluídos o setor de hotelaria, mobilidade urbana, como a BHTrans, e construção civil, secretarias de estado, operadores de estádios, organizadores de evento, Fifa, entre vários outros.

O relatório vai detalhar os indicadores de performance que atestam um empreendimento ou ação como ambientalmente sustentável não só com relação ao meio ambiente, mas também no que se refere à empregabilidade, direitos humanos, relação com a comunidade, legado, impactos econômicos, responsabilidade de fornecedores, produtos e serviços, entre outros.

Serão analisadas várias iniciativas pela contratada, entre as quais o estudo sobre pegada de carbono. Atualmente, a Secopa e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Belo Horizonte, em parceria com a Embaixada Britânica, desenvolvem o projeto de controle da emissão de gases de efeito estufa (GEE) emitidos na atmosfera para a Copa de 2014. A iniciativa pioneira entre as 12 cidades-sede do Mundial já está em fase de cálculos para identificar os maiores fatores de emissão de GEE. O estudo partiu de pesquisas realizadas pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), em 2010, com o objetivo de elaborar um guia referencial de pegada de carbono.

Certificação Leed
Também serão focos de estudo as iniciativas ambientais para obtenção da certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) com a obra de modernização do Mineirão. O projeto do novo estádio já prevê o reaproveitamento de mais de 90% dos resíduos gerados na obra, doação e reutilização de material demolido, instalação de usina solar, construção de reservatório para uso de água de chuva, emprego de lava-rodas de veículos que transitam no canteiro com água reaproveitável e a doação da madeira a artesãos mineiros para produção de arte popular.

Outro conteúdo de análise da consultoria será o plano para redução, reutilização e reciclagem dos resíduos sólidos gerados durantes os eventos da Copa das Confederações Fifa 2013 e o projeto de despoluição da Lagoa da Pampulha.

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10229/MINAS+CRIA+GESTAO+SOCIOAMBIENTAL+PARA+A+COPA.html

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Convites para o Brazil Sports Show


Convites para o Brazil Sports Show

No período de 12 a 15 de julho, acontecerá em São Paulo, a Brazil Sports Show, grande evento voltado para o mercado da atividade física. Como atração para os leitores do blog, este ano haverá cursos voltados para a gestão do esporte. Você pode conferir mais detalhes em: 

E, para você leitor do blog,não perca tempo! a promoção se encerra no domingo, às 18h. Mande um e-mail para esporteegestao@gmail.com, com nome completo, e-mail e CPF, ganhando uma entrada vip para um dos dias do evento. Não perca tempo e mande logo o seu e-mail.

Rúgbi ganha espaço em palco improvável: a escola pública


Ela ainda é considerada uma modalidade de elite; em SP, porém, será levada a crianças dos CEUs - uma tentativa de popularizar um futuro esporte olímpico

Por Davi Correia

Criado na Grã-Bretanha, o rúgbi é um dos esportes mais tradicionais entre os europeus. Em países com colonização britânica, como Austrália, Nova Zelândia e África do Sul, é o jogo mais popular. Pesquisas recentes revelam que ele está entre as três modalidades mais praticadas em todo o planeta. Mas, apesar de tanta popularidade no exterior, o rúgbi ainda tem um grande mercado a conquistar: o Brasil, onde ele é visto como um esporte de elite, praticado apenas por atletas de maior poder aquisitivo. Ajuda a reforçar essa imagem o fato de que alguns dos melhores times do país são formados para disputar torneios de faculdades particulares. Muitos jogadores, inclusive os que defendem a seleção brasileira, pagam para jogar. Em entrevista ao site de VEJA, Sebá, cantor da banda Inimigos da HP e praticante do esporte, resumiu a situação: "Aqui, o rúgbi sempre foi para pouca gente. Sempre tive de pagar as viagens e os uniformes da seleção. Estava lá por amor. Só jogava quem podia." Um projeto desenvolvido em São Paulo, porém, pretende dar o pontapé inicial para mudar esse quadro, levando a modalidade justamente a quem menos esperava praticá-la - ao invés dos estudantes de instituições privadas, os alunos da rede pública de ensino.

O projeto é uma parceria da ONG Hurra! com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. O objetivo é apresentar a modalidade aos alunos, dando início a um processo de popularização do esporte. "Existe uma questão histórica que transforma o rúgbi em um esporte de imagem elitista, mas a realidade já mudou", garante Eduardo Pacheco, presidente da Hurra!, confiante no sucesso da empreitada. Neste domingo, o projeto receberá 500 alunos (com idade entre 10 e 16 anos) e 50 professores de 23 Centros Educacionais Unificados (CEUs), na Arena Paulista, na Zona Leste. É o segundo ano consecutivo que a Hurra! promove aulas para difundir o rúgbi. Em 2011, 14.000 alunos e 14 CEUs participaram do projeto. O intuito, porém, não é o de fazer do rúgbi um concorrente de modalidades como futebol, vôlei e basquete no país. "Ele precisa ser um esporte que ajude a educar", diz Pacheco. Seja qual for a estratégia para difundir o rúgbi entre os brasileiros, o investimento na modalidade acontece em um momento importante. O rúgbi de sete está entre as modalidades que farão sua estreia nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Como país sede, o Brasil tem vaga garantida. O tempo é curto demais para formar novos talentos até 2016 através do projeto nas escolas. Levar o esporte a um novo público, porém, certamente ajudará a aumentar o interesse pela modalidade.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/o-rugbi-ganha-espaco-num-palco-improvavel-a-escola-publica#

Guia de referência para estádios

Encontra-se disponibilizado aqui, um guia com referência no livro STADIA – A design and development guide, traduzido por João Henrique Areias e Alia Maass Reis. Boa leitura!

Brasileiros criam o Tactical Pad e colocam em risco a antiga prancheta de treinador


Danilo Lacerda, Fernando Closs e Pedro Henrique Borges de Almeida, criaram o Tactical Pad, que permite montar táticas e estratégias das equipes, além de analisar lances com simulação em 3D

De acordo com o blog  – infosfera do site clicrbs, três brasileiros formados em engenharia da computação, criaram um software para tablets capaz de substituir a antiga prancheta de treinador de futebol e outros esportes.

Danilo Lacerda, Fernando Closs e Pedro Henrique Borges de Almeida, criaram o Tactical Pad, que permite montar táticas e estratégias das equipes, além de analisar lances com simulação em 3D. De acordo com a agência Fapesp, o software já está sendo adotado por inúmeros clubes de futebol em suas categorias de base,  até mesmo a seleção sub-21 de Portugal e a seleção principal da Coréia do Sul estão utilizando a nova ferramenta a seu favor.

Times profissionais como Bahia, Figueirense, Internacional e Ponte Preta, também adotaram o Tactical Pad em suas equipes de base. O novo software roda em dispositivos com sistemas operacionais, Android, iOS e Windows.

Fonte: http://www.oficinadanet.com.br/post/8490-brasileiros-criam-o-tactical-pad-e-colocam-em-risco-a-antiga-prancheta-de-treinador

Fornecedores de materiais esportivos travam batalha particular nas Olimpíadas


Jogos de Londres são cenário de disputa entre Nike, Adidas e Puma por mais clientes e mercados

HERZOGENAURACH, Alemanha e LONDRES - Os grandes astros que irão às Olimpíadas, como Michael Phelps, Usain Bolt, Neymar ou Kobe Bryant, não estarão em Londres apenas na busca por medalhas para seus países em diferentes modalidades. Eles também serão armas poderosas numa guerra de proporções mundiais que terá como teatro de operações as instalações da capital londrina. Se Londres foi impiedosamente bombardeada pelas forças nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, nos anos 40, ela será alvo agora do bombardeio de dois gigantes, a Nike, líder do mercado americano de material esportivo, e sua arquirrival, a alemã Adidas, na disputa por mais e mais clientes e novos mercados para seus desejados produtos.
Nesta guerra mundial do marketing esportivo, tanto a Adidas quanto a Nike estão trancadas em seus quartéis-generais, buscando maneiras de melhorar o desempenho de seus atletas e assim obter o máximo de brilho nos próximos Jogos. Além de serem um gigantesco evento esportivo, as Olimpíadas tornam-se também uma vitrine para novas tendências e para avanços tecnológicos que os fornedores de material esportivo esperam que elevem as vendas num período de terremoto econômico em muitos mercados. Diferentemente dos estádios da Copa do Mundo de futebol, as arenas olímpicas não têm anúncios ao seu redor. Com isso, os fornecedores de tênis e roupas esportivas se tornam as mais visíveis marcas aos olhos do mundo.
— Isto coloca Nike, Adidas e Puma de uma maneira muito evidente nos momentos mais carregados de emoção — disse Danny Townsend, da consultoria Repucom. — Acordos de patrocínio com atletas que provavelmente terão uma extensa cobertura, como Usain Bolt ou Jessica Ennis representam um imenso ganho. Nossas projeções relativas aos Jogos de Pequim-2008 indicam que cerca de 3,6 bilhões pessoas ao redor do mundo viram ao menos algum programa de TV, o que dá um forte indicador do poder desta presença. Este nível de exposição de marca é muito forte para elevar as vendas.
Dono de três ouros olímpicos (100m, 200m e 4x100m), o jamaicano Bolt é o garoto propaganda da alemã Puma, a terceira maior empresa de artigos esportivos atrás da rival local, a Adidas.
— As Olimpíadas são, provavelmente, a maior plataforma que se tem enquanto marca esportiva. Com Usain Bolt correndo os 100m, os 200m e o revezamento 4x100m, o mundo inteiro irá focalizá-la na TV — afirmou o CEO da Puma, Franz Koch.
A Adidas investiu pesado para ser o fornecedor oficial de material esportivo dos Jogos, com dezenas de milhares de voluntários e dirigentes olímpicos usando seus conhecidos modelos com três listras. Isto faz parte de um contrato de longa duração para fornecer o material esportivo a uma equipe britânica que inclui a heptatleta Jessica Ennis, esperança de medalha e rosto fotogênico da delegação do país anfitrião.
— Estamos fornecendo material a cinco mil atletas e 84 mil voluntários com três milhões de peças — informou Simon Cartwright, chefe do Departamento Olímpico da Adidas, situado na pequena cidade alemã de Herzogenaurach, também sede da Puma.
A Adidas estima que o interesse gerado pelos Jogos trará um extra de 100 milhões de libras em vendas no Reino Unido, ajudando-a a superar a rival Nike como líder do mercado naquele país. Cartwright diz que a situação é semelhante à de Pequim, quando os Jogos a ajudaram a liderar o mercado lá em 2008.
— A Adidas pôs o pé no acelerador. Eles desafiaram a Nike porque querem tomar a liderança de mercado no Reino Unido. A Nike está mais concentrada na Rio-2016 — disse um gerente da Adidas.
Sediada em Portland, no Oregon, a Nike permanece a líder global de mercado, com vendas anuais de quase 21 bilhões de dólares contra 17 bilhões da Adidas. A Puma, fundada em 1948, depois que irmãos deixaram a Adidas, está num distante terceiro lugar em vendas, com 3,8 bilhões. As duas maiores parecem manter vantagem apesar do fator Bolt. As vendas da Nike aumentaram 15% no período de seis meses até o fim de fevereiro, enquanto a Adidas relatou um crescimento de 14% nos três primeiros meses do ano. A Puma conseguiu apenas um aumento de 6%, seguindo suas rivais na Europa, China e EUA.
A Nike, que patrocina a equipe olímpica americana, diz que os Jogos lhe dão a chance de criar ua expectativa quanto a seus produtos.
— É como um modelo de carro conceito. Nós estreamos estas inovações com os melhores atletas do mundo, e então comercializamos a oportunidade (de usar este material) fornecendo estas tecnologias a atletas de todo lugar — declarou Ryan Greenwood, chefe do Departamento de Relações Públicas e Comunicações da Nike no Reino Unido.
A Adidas, por sua vez, produziu 41 tipos de tênis diferentes que serão usados por atletas competindo em 25 modalidades. A única coisa que eles têm em comum é seu peso. Eles são em média 25% mais leves que os tênis equivalentes usados há quatro anos em Pequim.
— Cada 100 gramas economizadas no peso equivalente a um 1% na melhoria de desempenho — garantiu Cartwright.
A companhia também criou o que vem sendo chamada de mais leve sapatilha de velocidade de todos os tempos, com 99 gramas.
— É tão avançado que nós não podemos fazer muitas delas — acrescentou Cartwright.
A Nike também está promovendo tênis ultra-leves e a um uniforme para corrida apresentando partes especiais com o objetivo de reduzir o arrasto aerodinâmico sobre o atleta, uma ideia retirada das covinhas que ajudam as bolas de golfe a voar mais longe. Depois de exaustivos testes no túnel de vento, a empresa anuncia que pode reduzir em 0s023 os tempos nos 100m, o que significaria a diferença entre uma medalha conquistada ou perdida.
Atrás da Puma, a japonesa Asics é a número quatro no setor e se coloca como uma fornecedora de produtos de maior qualidade a todos, dos maratonistas de elite a quem pratica o jogging regularmente. A companhia planeja abrir uma nova loja matriz na Oxford Street, em Londres, pouco antes de os Jogos começarem no dia 27 de julho. Abaixo destes quatro — Nike, Adidas, Puma e Asics —, há um punhado de fornecedores menores, incluindo algumas de países com economias em crescimento, como a Rússia e a China.
Uma empresa privada russa, a Bosco é a fornecedora da delegação espanhola e abriu uma loja no novo shopping center nos arredores do Parque Olímpico. A chinesa Li Ning Co. Ltd. se tornou conhecida em Pequim-2008, quando seu fundador , um ex-atleta de ginástica em Olimpíadas e que dá nome à empresa, teve a honra de acender a pira olímpica. Entretanto, a crescente competitividade da Nike e da Adidas na China está sufocando a ela e a outras indústrias locais. A Li Ning sofreu um retrocesso este mês quando divulgou problemas de lucratividade e suas ações caíram. A também chinesa Anta Sports Products Ltd informou igualmente que está enfrentando um ano desafiador, por causa da elevação dos custos e da intensa competição.
— Seria necessária uma mudança monumental no ambiente do mercado de material esportivo, em âmbito globsal, para causar algum impacto no domínio da Nike e da Adidas — analisou Townsend, da Repucom. — Acredito que onde poderíamos ver um verdadeiro empurra-empurra na disputa pelo mercado é no segundo nível, depois das duas grandes.
Os Jogos dizem respeito não apenas ao desempenho. Eles também buscam garantir que os atletas pareçam bem e que as maiores marcas tenham trabalhado com os melhores designers para os Jogos. Por uma mera coincidência, tanto a Adidas quanto a Puma optaram pelas filhas de músicos famosos. A Adidas tem uma longa parceria com Stella McCartney, cujo pai, Paul McCartney, deverá se apresentar na cerimônia de abertura. Já Cedella Marley, filha do ícone do reggae Bob Marley, desenhou o uniforme jamaicano para a Puma.
Cada uma de nossas delegações tem um design único — comentou Cartwright, explicando como a Adidas tentou incorporar símbolos nacionais aos uniformes de países como Alemanha, França e Austrália:
— Os jovens alemães estão mais felizes em agitar a bandeira e em ser mais patrióticos, e então temos um design exclusivo.
Enquanto os uniformes da Grã Bretanha têm dividido opiniões, porque alguns o consideram azul demais (com poucos detalhes em vermelho, outra cor predominante na bandeira britânica), Cartwright minimiza as críticas.
— Esteve na mídia por dois dois dias — disse, dando a entender que qualquer comentário é um bom comentário.
A Puma, por sua vez, mergulhou nos livros de história para buscar inspiração para seus uniformes de corrida para a delegação jamaicana. Os uniformes amarelos irão exibir os rostos de Arthur Wint, que, em Londres-1948, tornou-se o primeiro jamaicano a ganhar uma medalha de ouro, e seu companheiro de equipe Herb McKenley, que terminou em segundo, atrás dele.
— Nós queremos ouvir as pessoas dizerem: “Ei, o que é isto?” Nós queremos ser diferentes, originais — enfatizou Franz Koch, CEO da Puma.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/olimpiadas2012/fornecedores-de-materiais-esportivos-travam-batalha-particular-nas-olimpiadas-5341092#ixzz1zD9Zo4v7 

Teixeira é conselheiro de Marin e ainda recebe da CBF


Segundo Folha de S, Paulo, ex-presidente recebe remuneração da entidade, mesmo 'exilado' nos Estados Unidos

Engana-se quem pensa que o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, está quietinho em Miami, aproveitando a 'aposentadoria'. Ele ainda continua com influência na entidade e ainda recebe salários pelo serviço que executa: o de conselheiro do seu sucessor, José Maria Marin. Foi o que revelou uma matéria na edição desta sexta-feira do jornal Folha de S. Paulo.
Segundo a publicação, o primeiro pagamento a Ricardo Teixeira foi feito no dia 30 de março, no valor de R$ 105 mil, em uma agência do banco Itaú - um dos patrocinadores da CBF - que fica no mesmo condomínio da entidade, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O detalhe é que o salário que Teixeira recebia como presidente era R$ 98 mil por mês.
Em abril, a CBF repetiu a dose. Ou melhor, aumentou. Foram destinados mais R$ 120 mil para a conta de Teixeira. De acordo com a Folha, um terceiro depósito também aconteceu em maio. Mas este tem valor desconhecido.
A matéria ainda diz que Marin se encontrou pessoalmente com Teixeira no início do mês, aproveitando a passagem da Seleção Brasileira pelos Estados Unidos.

Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/copa-do-mundo/Teixeira-conselheiro-Marin-recebe-CBF_0_727727237.html#ixzz1zD8rbOIo 

Cidades terão financiamento para obras de mobilidade urbana da Copa


Linha de crédito da Caixa com recursos do BNDES estará a disposição de estados e municípios

Os estados, municípios e o Distrito Federal poderão usar uma linha de crédito de R$ 4 bilhões para financiar contrapartidas de obras de mobilidade urbana relativas à Copa do Mundo de 2014. O Conselho Monetário Nacional (CMN) incluiu esses empreendimentos na lista de itens que podem ser financiados.

Criada em maio de 2010, a linha é operada pela Caixa, mas tem recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e até agora financiava as contrapartidas apenas das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida. Desse total, R$ 1,5 bilhão chegaram a ser contratados pelos estados e municípios.

A linha não financia as obras, mas as contrapartidas que estados e municípios são obrigados a fazer, como obras auxiliares de saneamento, infraestrutura e adequações urbanas relacionadas aos empreendimentos.

Os financiamentos têm prazo de dez anos e juros equivalentes à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais 2,1% ao ano, nos empréstimos com garantia da União, e mais 3,4% ao ano nos financiamentos sem garantia.

O CMN também autorizou que o Banco do Brasil (BB) passe a operar a linha de crédito. A resolução permite que a instituição ofereça financiamentos para as contrapartidas do PAC e das obras de mobilidade urbana.

No entanto, a chefe adjunta da Assessoria Econômica do Tesouro Nacional, Viviane Silva, disse que o BB pretende operar apenas nas obras associadas ao Programa Minha Casa, Minha Vida. Os recursos para a linha do banco terão origem no Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

O CMN aprovou resolução do Tesouro Nacional que dispensa a necessidade de formalização de contrato para os mutuários do Programa Especial de Saneamento de Ativos (Pesa) que pagam financiamentos agrícolas em dia.

Antes, os adimplentes com o programa tinham direito à redução de juros desde que assinassem um aditivo no contrato do empréstimo. Agora, basta os bancos enviarem um comunicado por escrito ao mutuário com a redução da taxa. 

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10226/CIDADES+TERAO+FINANCIAMENTO+PARA+OBRAS+DE+MOBILIDADE+URBANA+DA+COPA.html

"Brasil não pode perder um minuto sequer", diz Valcke


Em artigo no site da Fifa, secretário elogia obras para Copa das Confederações e pede mais agilidade

O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, esteve esta semana no Brasil e gostou do que viu. Após visitas em Recife, Natal e Brasília, o dirigente francês foi só elogios ao andamento das obras nos estádios brasileiros faltando apenas um ano para a Copa das Confederações. 

Até a Arena das Dunas, que mesmo fora do evento-teste em 2013 já deixou os cabelos da Fifa em pé, não preocupa mais o Comitê Organizador da Copa.

Em artigo publicado nesta sexta-feira (29) no site da entidade, Valcke seguiu exaltando a preparação brasileira para os megaeventos, mas sem antes fazer um apelo: "Organizar um Mundial (...) é uma enorme responsabilidade. Ainda resta muito trabalho pela frente e não podemos perder um minuto sequer".

Valcke anunciou que estará de volta ao Brasil no fim de agosto para visitar outras cidades-sede e lembrou que a Copa das Confederações é um "prelúdio do grande espetáculo que acontecerá entre junho e julho de 2014". O secretário não revelou quais sedes serão vistoriadas. 

Leia, na íntegra, o artigo de Jerome Valcke:

Prezados amigos do futebol,

Daqui a um ano, no dia 30 de junho de 2013, estaremos na final da Copa das Confederações da Fifa no emblemático Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Isso marcará o fim de uma etapa muito importante para todos nós – no Brasil e na Fifa – no caminho rumo à Copa do Mundo da Fifa 2014. A visita de três dias que acabo de fazer ao país foi ótima para ver de perto que os preparativos para a festa dos campeões do ano que vem e para o Mundial, 12 meses depois, estão a toda velocidade e que os estádios vão tomando forma. E que formas.

O Estádio Nacional Mané Garrincha de Brasília, em particular, será uma verdadeira pedra preciosa. Já é possível ver e sentir isso agora. É realmente um estádio que merece representar a capital brasileira. Além disso, será um modelo de construção sustentável não apenas para o país, mas para todo o mundo. No entanto, as arenas do Recife e de Natal também serão uma maravilha à parte.

Acompanhados por meus amigos Ronaldo e Bebeto, ambos integrantes do Conselho de Administração do COL, e de Romero Britto, nosso embaixador para a Copa do Mundo da Fifa, pudemos sentir a fantástica animação e a paixão do povo brasileiro – principalmente dos milhares de trabalhadores da construção civil – a cada minuto de nossa viagem a Recife, Natal e Brasília.

É por isso também que recompensaremos as pessoas envolvidas nas obras dos 12 estádios com ingressos para os jogos. Tijolo a tijolo, eles estão se esforçando para que as arenas estejam prontas a tempo e, portanto, são fundamentais para que a Copa do Mundo da Fifa retorne a essas terras depois de mais de 60 anos.

Não resta dúvida de que organizar um Mundial, que é o maior evento mundial dedicado a um único esporte, é uma enorme responsabilidade. Ele exige muita energia, entusiasmo, dedicação e horas de planejamento minucioso. Nesta semana, vimos o esforço e o trabalho duro que o país anfitrião vem aplicando.

É claro que ainda resta muito trabalho pela frente e não podemos perder um minuto sequer. Mas, com todas as garantias e os compromissos das autoridades políticas, tenho certeza de que, juntos, faremos da Copa do Mundo da Fifa um verdadeiro sucesso. Também foi ótimo observar nesta visita, pela primeira vez, que o torneio é visto como um catalisador de transformações positivas nas cidades-sede e seus estados.

Nós – e, com isso, quero dizer a Fifa, o COL, o governo federal e as cidades-sede e seus estados – devemos continuar no mesmo ritmo das últimas semanas para que possamos oferecer as melhores condições possíveis não apenas às seleções e aos dirigentes, mas principalmente à torcida. Junte evento.

Nos recém-formados grupos de trabalhos para aeroportos, alojamento e transporte, todos os esforços estarão voltados para a simulação de situações que ocorrem nos dias que precedem os jogos e nos próprios dias de partidas. Isso será feito em cada cidade para que se encontrem as melhores soluções. É sem dúvida desafiador, dados o tamanho do país e o ambicioso calendário de jogos.

A Copa das Confederações da Fifa será um prelúdio do grande espetáculo que acontecerá entre junho e julho de 2014, quando estarão à mostra a beleza, a vibração, a cultura e a índole do povo brasileiro. Estou ansioso por minha próxima viagem no fim de agosto, quando conhecerei outras cidades-sede.

Até logo,

Jérôme Valcke

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10225/BRASIL+NAO+PODE+PERDER+UM+MINUTO+SEQUER+DIZ+VALCKE.html

São Paulo recebe fórum com representantes das 12 sedes da Copa


Em pauta, os impactos da Lei Geral da Copa, as fan fests do torneio e as ações de voluntariado

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, participa nesta sexta-feira (29) do 4º Fórum das Cidades-Sede da Copa, em São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes. O encontro terá a participação do prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab e do governador do estado, Geraldo Alckmin, além de representantes das outras sedes do Mundial.

Em pauta, os impactos da Lei Geral da Copa, sancionada pela presidente Dilma Rousseff no início deste mês. Ontem, durante visita a Brasília, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, reconheceu que terá que negociar com as autoridades estaduais a permissão para vender cerveja nos estádios durante a Copa. "Vamos negociar com cada uma das sedes, não é o fim do mundo", disse Valcke. 

O dirigente também minimizou a importância do assunto, que gerou as maiores polêmicas entre a Fifa e o governo nos últimos meses, e disse que ambas as partes "não estão em conflito".

As fan fests, que ocorrerão nas 12 cidades da Copa e irão transmitir os 64 jogos da competição por meio de telões, também serão abordadas. Por fim, os gestores vão discutir as ações de voluntariado durante o torneio.

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10224/SAO+PAULO+RECEBE+FORUM+COM+REPRESENTANTES+DAS+12+SEDES+DA+COPA.html

Uma gestão em dois momentos


Por Emerson Gonçalves

Para gosto de uns e desgosto de muitos, o futebol de hoje é fortemente influenciado pela economia, pelas finanças, pela gestão. Houve um tempo em que o que realmente fazia diferença era quem entrava em campo. Todavia, os tempos mudaram e hoje, mais que nunca, a escalação de quem entra ou não em campo é claramente definida pelo caixa do clube. Nem tanto no Brasil, por enquanto, mas já bem estabelecido nos países desenvolvidos onde o futebol é forte, o “caixa”, na forma do valor da folha de pagamentos, define também os times vencedores.

Apesar da ressalva do “por enquanto” aplicada ao nosso futebol, já é visível entre nós que antes de começar um campeonato é bom dar uma olhada no balanço e na performance financeira dos clubes. Nessa visão já poderemos apontar os mais prováveis candidatos ao título. Felizmente, há ainda uma certa distância entre a matemática fria e o jogo quente dos gramados.

O exemplo do São Paulo FC

Gestão é decisiva.

Até 31 de dezembro de 2008 podemos dizer que o São Paulo e sua torcida viviam no melhor dos mundos, apesar de muito chororô injustificado por conta de um suposto “mau desempenho” na Copa Libertadores. Naquela véspera de Reveillon, o clube fechava um período de 4 anos com um tricampeonato Brasileiro inédito, um título Mundial e um título da Libertadores. Não somente isso: uma excelente campanha na copa continental em 2006, com um vice-campeonato, seguida por duas boas campanhas em 2007 – eliminado nas oitavas-de-final – e em 2008, quando foi eliminado nas quartas-de-final. É importante deixar claro que para o gestor e para o analista não vale o julgamento do torcedor, que o time poderia ter ido mais longe, que ser eliminado nas oitavas é uma vergonha ou coisa que o valha. O importante, em primeiro lugar, é participar da competição. Em segundo lugar, passar da fase de grupos.

Na área econômica, vejam a tabela a seguir:

O balanço mostrava uma situação excelente, com a maior receita total entre os clubes brasileiros e, mais importante até, a maior receita operacional do futebol. Tinha, igualmente, a maior folha salarial do futebol, algo perfeitamente condizente com a performance esportiva. Naquele momento, o futuro parecia risonho, abrilhantado pela certeza que a todos dominava que o Estádio do Morumbi sediaria os jogos da Copa 2014 em São Paulo. Bastava manter a situação, não mexer em time que estava ganhando, para que novos títulos viessem.



“O São Paulo retrocede”

Esse foi o título do post desse OCE em 9 de fevereiro de 2009, analisando a decisão da direção tricolor, vale dizer, do presidente Juvenal Juvêncio, quebrando velho acordo com o Corinthians para a divisão de público no Morumbi nos jogos entre os dois. Essa medida criou uma crise que veio a ter desenvolvimentos e efeitos que não foram pensados pela cúpula são-paulina, vale dizer, pelo presidente Juvêncio.

Pouco depois, o presidente cedeu às pressões – absolutamente incompreensíveis, na minha opinião – de diretores e conselheiros e demitiu o treinador Muricy Ramalho. Para seu lugar foi contratado Ricardo Gomes, retornando ao Brasil.

Ricardo não teve vida fácil no Morumbi, “acusado”, entre outras coisas, de ser um gentleman, de ser educado demais. Ora,ora, ora, parece mentira, mas foi verdade, que tal fato tenha ocorrido dentro de um clube famoso, em outros tempos, pela elegância. No ano seguinte, depois de um excelente Brasileiro, chegando na terceira colocação e disputando o título até o final, e mais uma semifinal pela Copa Libertadores, seu contrato, simplesmente, não foi renovado.

Sergio Baresi, treinador da base, foi promovido e quase queimado. Para seu lugar, Paulo Cesar Carpegiani. Para seu lugar, Adilson Batista, contratação tão incompreensível quanto a de seu antecessor. E para seu lugar, Emerson Leão, que já estava, na prática, aposentado, demitido sumariamente (em menos de um minuto, o que dá nova dimensão ao vocábulo sumariamente) na manhã de ontem, pouco depois de chegar para mais um dia de trabalho. Uma demissão nada elegante, digamos.


Portanto, contando com Muricy, em 42 meses, contando a partir do 1º de janeiro de 2009, o clube teve nada menos que seis treinadores, um a cada 7 meses. Todo o capítulo sobre treinadores da cartilha de gestão foi jogado no lixo.

Ao mesmo tempo, seguindo uma prática que o tornou famoso, o presidente Juvêncio colecionou contratações, às vezes em verdadeiras “baciadas”, em sua maioria sem apresentar resultados. Jogadores que, na maior parte, não foram indicados ou pedidos expressamente pelos treinadores de plantão, sendo decididas pelo próprio presidente e seu assessor, Milton Cruz.

Em recente trabalho da Pluri Consultoria, o clube teve 0 – zero – no IPEG, que é um índice que aponta a eficiência de gestão do futebol, pela relação entre o valor das despesas com o futebol e o desempenho esportivo e que já foi mostrado em posts anteriores nesse OCE. A tabela abaixo mostra melhor:

Considerando o valor das despesas, o São Paulo apresenta o pior índice entre os clubes brasileiros. Pior ainda: pelo segundo ano consecutivo.

O São Paulo avança… Nas dívidas – 100 Milhões em 4 anos

A receita do clube evoluiu, é bem verdade, apesar do mau desempenho do marketing, desde o rompimento com a patrocinadora LG. Curiosamente, Corinthians e Flamengo padecem hoje do mesmo mal. A composição desse crescimento, entretanto, foi fortemente influenciada pelos direitos de transmissão, em especial o novo acordo que já refletiu no balanço 2011, e pela performance do Estádio do Morumbi, cuja parcela maior é devida aos camarotes e depois ao aluguel para grandes shows. Ora, com o time tendo campanhas pífias nos gramados, a tendência é uma queda nessas receitas do estádio, que vêm se constituindo numa verdadeira âncora financeira.

Segundo a BDO , a dívida do clube evoluiu de 58,6 milhões de reais em 2008 para 158,5 em 2011.


Um crescimento assombroso de 99,9 milhões! Apesar disso, considerando as receitas e o potencial do clube, não é assustador, mas é, no mínimo, preocupante, principalmente pela tendência demonstrada.

Além da perda do patrocínio da LG (parcialmente reposta durante um período pelo patrocínio de um banco), a ausência em duas edições seguidas da Copa Libertadores e mais dois anos de péssimo desempenho no Campeonato Brasileiro impactaram negativamente as contas pela queda nas bilheterias e no programa de Sócio-Torcedor. Sem esquecer, é claro, as despesas financeiras, mesmo porque a dívida bancária é hoje responsável pela maior parcela desse estoque.

Se considerarmos o levantamento da Mazars, a dívida do clube era ainda maior em 31 de dezembro de 2011: 178,2 milhões de reais, dos quais 102,9 referentes a empréstimos junto a instituições financeiras.

Temos, então, uma clara ligação entre a bola jogada e as cédulas que entram e saem dos cofres.

E a política…

Apesar do Estatuto do clube proibir um terceiro mandato consecutivo, graças a uma manobra jurídica o presidente Juvêncio foi re-reeleito em 2011, daí a menção a ser uma presidência sub judice. Não é ilegal, como dizem muitos, posto que está amparada por instrumentos legais, mas é claramente ilegítima, no sentido de desrespeitar a letra do Estaítima, no sentido de desrespeitar a letra do Estatuto. Embora assunto interno, de certa forma, é ponto que não pode ser deixada de lado ao se falar sobre a gestão atual de Juvenal Juvêncio.

Em nome da Copa 2014 o São Paulo investiu e se expôs, especialmente por meio de declarações de seu presidente, que acabaram por criar, e em alguns casos consolidar, uma visão antipática em relação ao clube. Simpatia pode até não render voto ou dinheiro, mas a sua gêmea de sinal invertido, a antipatia, sem dúvida prejudica uma e outra ação.

Não vou me alongar sobre o quadro político porque aí a coisa vai longe demais. Mas um último ponto precisa ser abordado: uma administração centralizada não é saudável e está na contracorrente de todos os cânones da moderna gestão em todas as áreas. Responsabilidades e metas devem ser delegadas e resultados devem ser cobrados. Gestões precisam ser fiscalizadas de forma efetiva e não de superficialmente.

Nenhuma organização social, seja o Estado, seja uma associação ou condomínio de moradores ou um clube de futebol, pode operar com sucesso nesse Século XXI sem democracia, participação e transparência. O continuísmo leva as organizações à erosão, a um processo de degradação e decadência, revertido a duras penas e altos custos. Vimos isso no futebol nos últimos anos em grandes clubes, como o Vasco, o Palmeiras e o Corinthians. Este último, por sinal, disputou a segunda divisão em 2008 e os números da primeira tabela são bem representativos do que foi aquele ano. E a queda foi fruto direto de uma gestão que parou no tempo e permaneceu no poder, sem renovação, com a oposição subjugada.

O portal GloboEsporte tem algumas matérias excelentes do Marcelo Prado, que mostram uma boa visão do dirigente e da gestão Juvêncio: aqui… aqui… e aqui, essa última sobre a sucessão de treinadores. E a primeira sobre… o treinador Juvenal.



A escolha do treinador ou basta de intermediários

Às vezes a escolha é folclórica e geralmente é feita sem grandes reflexões, na base do “tá livre?”, como se fosse um taxi de passagem. Já que está livre (e se for barato melhor ainda) vamos pegar.

Numa gestão de futebol moderna e consequente, a escolha do treinador é pensada e muito analisada. Já comentei a respeito em vários posts, inclusive falando sobre o processo que culminou na escolha de Guardiola para treinar o Barcelona.

O ideal é que o treinador tenha uma linha e filosofia de trabalho e futebol que se afine com a do clube. Para isso, porém, é necessário que o clube saiba o que quer, saiba qual é o futebol que responde aos anseios de seus torcedores, estimulando-os a ir ao campo, além de comprar o PPV, camisas, etc. A escolha do treinador deve ser do clube e não de um dirigente. É um funcionário de alto custo e enorme importância. Trocá-lo a cada seis ou sete meses ou mesmo a cada ano, é prejuízo certo. Um treinador precisa de tempo para montar o elenco, formar e moldar a equipe, até apresentar resultados consistentes. De maneira geral, tudo isso é piada ou sonho ou delírio no futebo brasileiro. Mais ainda quando pensamos que o treinador deve sobreviver ao mandato de quem o contratou.

Um treinador não deve contratar e negociar jogadores, mas deve, obrigatória e necessariamente, participar das tomadas de decisão a respeito. E, fundamental, deve indicar quem quer e dizer porquê quer. Essa não é a praxe no São Paulo de Juvenal Juvêncio. Quando Breno e Alex Silva foram negociados, desfazendo a fantástica defesa de 2007, o treinador pediu um zagueiro veloz, com bom domínio e saída de bola, bom nas bolas aéreas, habituado a jogar na direita da defesa; recebeu um jogador lento e sem as características para joga na direita. Resultado: o treinador demorou meses para conseguir formar uma nova defesa. Mas o presidente e seu assessor contrataram um zagueiro por um bom preço, num negócio de oportunidade.

Apesar de detalhes como esse, toda a cobrança e pressão por resultados caem sobre o treinador. Some-se a falta de pré-temporada e a impaciência para esperar por resultados e… Pronto! Aí está a receita de um bolo que já nasce, sempre, estragado.

Como a pressão recai sobre o treinador, o dirigente fica à vontade para trocar, trocar e trocar, ao ponto do São Paulo, tema desse posto, ter tido três treinadores em 2011, fora o quebra-galho de plantão.

Na matéria sobre o desempenho dos treinadores, o presidente tricolor diz que a safra de treinadores é ruim e vai além: “… o Brasil não é brilhante em técnicos.” Com essa linha de comportamento, entretanto, de nada adiantará trazer o excelente André Villas-Boas ou o fantástico Pep Guardiola. Será apenas jogar dinheiro fora.



Voltem aos números de receitas e despesas, vejam o índice de eficiência de gestão, com o Tricolor na lanterna, e tudo fica mais claro.

Numa das matérias do Marcelo Prado linkadas mais acima, o presidente tricolor diz que seria um bom treinador e lamenta, o que acho impressionante, o fato de diretor de clube não mais poder ficar no banco de reservas. Essa, por sinal, foi uma medida inteligente e saudável da FIFA. Não é à toa que os cartolas – termo que raramente uso, exceto quando muito necessário – naturalmente, detestaram-na. Passaram a ficar longe do treinador, do juiz e dos assistentes, além dos jogadores.

Ora, depois dessa declaração do presidente, tudo que resta é recordar uma velha frase da política brasileira dos anos 60, no início do regime militar: “Basta de intermediários, Bobby Fields para presidente.”

Então, ficamos assim:

Basta de intermediários, Juvenal Juvêncio para treinador.

Afinal, boa parte da torcida são-paulina já sabe que o ano está perdido, concordando com o que disse o ex-treinador Leão antes do jogo de Curitiba.

A menos que os deuses dos estádios resolvam brincar um pouco, porque, no que depender de gestão, sem chance.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/platb/olharcronicoesportivo/2012/06/27/uma-gestao-em-dois-momentos/




quinta-feira, 28 de junho de 2012

Governo diz que 80% das obras ficarão prontas até 2014 e anima Fifa


Jérôme Valcke se mostra satisfeito com documento, mas volta a admitir uso de aeroportos militares durante o Mundial no Brasil

Por Felipe Costa e Marcelo Baltar

Após três dias viajando pelo Brasil, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, voltará otimista à Europa. Com frases confiantes e elogios a Natal, Recife e Brasília – cidades-sedes visitadas nesta semana -, o dirigente francês ressaltou em diversas oportunidades que a organização do Mundial está trilhando o caminho certo.
No entanto, durante a coletiva de imprensa que encerrou oficialmente a passagem de Valcke pelo país nesta quinta-feira, em Brasília, o dirigente revelou, com um tom de satisfação, que um relatório apresentado pelo governo brasileiro aponta que 80% das obras de infraestrutura previstas para 2014 estarão prontas antes da Copa do Mundo de 2014.
- O Luis Fernandes (secretário executivo do ministério do Esporte) nos apresentou hoje (quinta) um relatório muito interessante, que aponta que 80% das obras de infraestrutura, transportes, hospedagem e segurança serão entregues a tempo para a Copa do Mundo. Estamos trabalhando com mais afinco nos últimos meses – celebrou Valcke.
Também nesta quinta, em Brasília, governo brasileiro e Fifa voltaram a admitir a possibilidade do uso de aeroportos militares durante a Copa do Mundo de 2014. Valcke elogiou os projetos dos aeroportos, mas não descartou o uso das bases das Forças Armadas como suportes durante a competição.
- Podemos usar aeroportos militares, quando necessários. No entanto, o Luis Fernandes (secretário executivo do ministério do Esporte) nos fez uma apresentação, nesta manhã, detalhando todos os projetos dos aeroportos, desde pistas, torres de controles. Mas é evidente que sabemos que há muitas coisas a ser feita até o final de 2013 em relação a aeroportos Temos informações de que daqui até o final de 2013, ainda a muito em termos de aeroporto.
O tom satisfatório em relação às obras para o Mundial não foi o mesmo em ralação à Lei Geral da Copa, já sancionada pela presidente Dilma Rousseff. Principal polêmica do projeto, a liberação da venda de cerveja nos estádios terá que ser discutida pela Fifa com cada cidade-sede.
- A Lei Geral contém coisas que não correspondem exatamente às nossas expectativas, mas pelos menos sabemos o que devemos fazer. O trabalho passa para o nível estadual e municipal, temos que discutir várias coisas, como a venda de cerveja
Valcke retorna ao Brasil no próximo dia 30 de agosto para mais uma reunião com o COL e o governo federal. Nessa ocasião, ele deve conhecer mais três obras de estádios para 2014.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2012/06/governo-diz-que-80-das-obras-ficarao-prontas-ate-2014-e-anima-fifa.html

Assembleia de Sindicato decreta mais duas greves de ônibus londrinos antes das Olimpíadas


Por Jorge Luiz Rodriguez

Uma das paralisações está marcada para três dias antes da cerimônia de abertura

LONDRES - Não bastasse a péssima notícia para o Comitê Organizador das Olimpíadas de Londres de que David Beckham não será convocado para a seleção britânica masculina de futebol, o que era considerado fundamental para melhorar a venda de ingressos, a quinta-feira fez aumentar a preocupação também em relação ao transporte público. O Sindicato de Motoristas de Ônibus convocou mais duas greves, de um dia, cada, em julho. Os condutores, que pararam por 24 horas na sexta-feira passada, cobrando um bônus de 500 libras (R$ 1,6 mil) livres de impostos pelo aumento de trabalho durante os Jogos, agora querem 600 libras (R$ 1.920), além de 100 libras (R$ 320) que foram descontadas pela falta ao serviço.
Uma das greves está marcada para acontecer no próximo dia 24 de julho (terça-feira), a apenas três dias da cerimônia de abertura, o que provocaria o caos na cidade, na ocasião, já repleta e com uma previsão de 881 mil visitantes extras para os Jogos. A outra paralisação será na próxima quinta-feira, dia 5.
Os 20 mil motoristas que trabalham em oito mil ônibus de 20 empresas são responsáveis por transportar 6,5 milhões de passageiros por dia, quase o dobro dos 3,4 milhões diários do metrô. A paralisação da última sexta-feira causou transtornos no Sul e no Leste de Londres – esta última, a região onde está localizado o Parque Olímpico de Stratford. Na rodoviária de Stratford, na ocasião, só duas das 19 linhas operaram, assim mesmo com intervalos de tempo superiores ao triplo do normal.
Anteontem, pela manhã, os motoristas já haviam feito manifestações nas portas de garagens, prejudicando ou paralisando serviços de 33 linhas de Londres.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/olimpiadas2012/assembleia-de-sindicato-decreta-mais-duas-greves-de-onibus-londrinos-antes-das-olimpiadas-5342921#ixzz1z8KW9VjE 

Organizadores dos Jogos Olímpicos correm contra o tempo em Londres


Venda de ingressos do futebol continua sendo o maior motivo de apreensão

Por Jorge Luiz Rodrigues

LONDRES — Atrasos na montagem de infraestruturas temporárias e 20% dos ingressos por vender são as preocupações dos organizadores dos Jogos Olímpicos, a menos de um mês para o pontapé inicial. Paul Deighton, diretor-executivo do Comitê Organizador (LOCOG, da sigla em inglês), culpou a chuva e o mau tempo pelo amontoado de entulho e montagens por fazer dentro e fora do Parque Olímpico. O dirigente insistiu que os focos são nos ajustes até a cerimônia de abertura de 27 de julho e na venda de ingressos. O futebol tem sido a dor de cabeça do diretor-executivo, que admitiu ontem aumentar a distribuição do programa de ingressos nas escolas para que estádios não fiquem vazios.
— Falta vender ainda algo em torno de 500 mil ingressos de outros esportes e cerca de um milhão somente do futebol. Isso dá 1,5 milhão de tíquetes ou 20% dos ingressos totais das Olimpíadas (8,8 milhões de bilhetes). Temos um bom programa de distribuição nas escolas, mas ainda estamos trabalhando para que haja mais apoio do torcedor de futebol — admitiu Deighton.
Foram colocados à venda cerca de 2,4 milhões de ingressos para o futebol, dos 8,8 milhões de bilhetes dos Jogos. Somando com os das Paralimpíadas, há 11 milhões de tíquetes, sendo que resta vender algo como um milhão para os Jogos Paralímpicos (de 29 de agosto a 9 de setembro).
— Não estamos atrasados por construção de estádios ou entrega de locais de competições. Estamos cortando a grama, colocando as flores. Ajustes normais.
Deighton sabe também que a beleza de nada adiantará sem ginásios e estádios lotados para assisti-la. A preocupação de momento é a abertura do futebol olímpico, com uma rodada dupla, entre Grã-Bretanha x Nova Zelândia e Brasil x Camarões, no Millenium Stadium, em Cardiff (País de Gales), no dia 25 de julho, antevéspera da cerimônia de abertura de Londres. O estádio tem capacidade para quase 80 mil torcedores, mas nem 35 mil ingressos estão vendidos.
— Os estádios são grandes demais. Isso dificulta. Mas estamos trabalhando para motivar o torcedor de que a vantagem de jogar em casa faz diferença. Também podemos distribuir ingressos nas escolas e comunidades, pois o objetivo desses Jogos é inspirar novas gerações através deste fantástico evento.
O secretário de Estado para Cultura, Olimpíadas, Mídia e Esportes, Jeremy Hunt, também garantiu que a estreia da seleção britânica feminina de futebol não será com o Millenium Stadium vazio.
— Há ingressos disponíveis para o futebol, talvez, pelo preço, mas teremos uma atmosfera perfeita para os Jogos. Hoje, é um dia marcante, nem choveu — desconversou Hunt. — Teremos bons, grandes e seguros Jogos Olímpicos.
Além do futebol, nos outros esportes ainda há ingressos para o vôlei, boxe, levantamento de peso e basquete, embora a maioria seja para fases preliminares e com preços mais caros. A grande maioria desses bilhetes, no entanto, é para os torneios masculino e feminino de futebol.
O prefeito Boris Johnson também minimizou o tema dos ingressos, além dos atrasos, como por exemplo, na montagem das arquibancadas na emblemática Horse Guards Parade, que receberá o vôlei de praia.
Metrô e ônibus: problemas
Nesta segunda, houve a entrega e o início de funcionamento do primeiro local-chave dos Jogos, o Centro Principal de Imprensa, dentro do Parque Olímpico. Com 31 mil metros quadrados, o MPC (da sigla em inglês) tem quatro andares e será a casa principal dos 5.600 jornalistas que cobrirão o evento.
No mesmo dia, houve problemas nos sistemas de ônibus e metrô de Londres. Motoristas protestaram nas portas de garagens pelo não pagamento de um bônus de 500 libras (R$ 1,6 mil) livres de impostos pelo trabalho extra durante os Jogos Olímpicos.
As manifestações provocaram atrasos em algumas linhas e reclamações dos passageiros. Por volta das 17h (13h de Brasília), a linha vermelha do metrô, que liga o Centro de Londres ao Parque Olímpico de Stratford, teve o serviço suspenso por quase uma hora por causa da quebra de um trem.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/olimpiadas2012/organizadores-dos-jogos-olimpicos-correm-contra-tempo-em-londres-5339232#ixzz1z8Jqh2TU 

Sorteio da Copa do Mundo 2014 será na Bahia


Segundo a Fifa, evento ocorrerá na Costa do Sauípe, litoral norte baiano, em dezembro de 2013

A Fifa confirmou hoje (28) que o sorteio da Copa do Mundo 2014 ocorrerá na Bahia, em dezembro de 2013. O anúncio foi feito pelo secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, em Brasília, durante uma reunião entre a entidade, o COL e o governo.

Os detalhes do evento, porém, não foram divulgados. Segundo Valcke, as informações serão conhecidas em breve. Pouco depois da coletiva de imprensa, a Fifa confirmou o lugar do sorteio: a Costa do Sauípe, no litoral norte da Bahia. 

Já a disposição das oito seleções da Copa das Confederações está confirmado para 1º de dezembro de 2012, no Complexo do Anhembi, em São Paulo. "Esta reunião aqui em Brasília marca um avanço importante na organização da Copa. Alcançamos uma integração entre todos os entes, que garantem a antecipação dos problemas e soluções, para que possamos ultrapassar os obstáculos", disse o minitro do Esporte, Aldo Rebelo.

A Fifa também confirmou outro evento ligado à Copa. O Seminário de Operações de Estádios ocorrerá entre os dias 10 e 12 de julho, em Fortaleza. Na reunião, serão abordados as operações nos torneios e as questões de legado dos estádios após as duas os megaeventos

A próxima reunião de diretoria do COL acontecerá no dia 30 de agosto, no Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10219/SORTEIO+DA+COPA+DO+MUNDO+2014+SERA+NA+BAHIA.html

Fifa admite negociar venda de cerveja com governos estaduais


Jerome Valcke minimizou a importância do assunto, que gerou as maiores polêmicas da Lei da Copa

O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke reconheceu nesta quinta-feira (28) que terá que negociar com as autoridades estaduais a permissão para vender cerveja nos estádios durante a Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil.

"Vamos negociar com cada uma das sedes, não é o fim do mundo", afirmou Valcke em entrevista coletiva concedida em Brasília, após uma reunião com o Governo e o Comitê Organizador Local (COL).

Ao sancionar a lei que regerá todos os aspectos do Mundial, a presidente Dilma Rousseff autorizou a venda de cerveja nos estádios, mas deixou uma brecha para que a decisão seja das autoridades locais onde a comercialização atualmente é proibida.

O secretário-geral minimizou a importância do assunto, que gerou as maiores polêmicas entre a Fifa e o Governo nos últimos meses, e disse que ambas as partes "não estão em conflito".

Sobre a evolução das obras para a Copa, o Valcke afirmou que a maioria dos projetos estarão prontos a tempo porque nos últimos meses "todo mundo trabalhou com mais afinco".

A única dúvida é se a Arena Pernambuco, no Recife, poderá ser incluído na lista de seis sedes da Copa das Confederações de 2013, embora já esteja confirmado para o Mundial. A data limite para a decisão é 1º de novembro deste ano, segundo o secretário-geral.

Valcke também confirmou que o sorteio da Copa das Confederações será realizado em São Paulo, e o da Copa, na Costa do Sauípe, na Bahia.

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10221/FIFA+ADMITE+NEGOCIAR+VENDA+DE+CERVEJA+COM+GOVERNOS+ESTADUAIS.html

Fifa permitirá que jogos da Copa sejam exibidos em vias públicas


Transmissões em telões sem fins comerciais estão liberadas; entidade solicitará relato prévio

A Fifa anunciou nesta quinta-feira que permitirá que as partidas da Copa do Mundo de 2014 sejam exibidas em locais públicos do Brasil, mas ponderou que haverá a necessidade de se pedir antecipadamente permissão no caso de grandes aglomerações.

O secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, disse em entrevista coletiva que a autorização é uma grande inovação a respeito de Copas passadas, em que os jogos eram exibidos apenas nas chamadas Fifa Fan Fest.

Valcke explicou que serão permitidas todas as transmissões em telões sempre que não houver fins comerciais e com a condição de que sejam relatadas aos organizadores do Mundial as aglomerações de mais de 5 mil pessoas. Nesse caso, a entidade cobrará uma pequena taxa que não terá fins de arrecadação, segundo o diretor-executivo da "TV Globo", dona dos direitos de transmissão, Marcelo Campos Pinto.

O ex-atacante Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local (COL), classificou a decisão como "uma grande iniciativa" e lembrou que os brasileiros enfeitam as ruas com pinturas e bandeiras em todas as Copas.

A medida afetará, por exemplo, a rua Alzira Brandão, conhecida como Alzirão. A rua localizada no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, a cada quatro anos recebe dezenas de milhares de pessoas que se reúnem para ver as partidas da seleção brasileira.

A tradição de exibir jogos no Alzirão começou durante a Copa de 1978 como uma pequena reunião de bairro e cresceu paulatinamente até concorrer em tamanho e em ambiente com a Fifa Fan Fest instalada na praia de Copacabana durante a Copa de 2010.

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10222/FIFA+PERMITIRA+QUE+JOGOS+DA+COPA+SEJAM+EXIBIDOS+EM+VIAS+PUBLICAS.html

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Pesquisa da Embratur avaliará competitividade no setor hoteleiro


Processo levantará tarifas em dez cidades brasileiras em comparação com dez cidades estrangeiras

O Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) fará pesquisa para monitorar a competitividade no turismo. A Pesquisa Internacional da Hotelaria (PPH), que terá início na próxima segunda-feira (02), levantará a tarifa média de hotéis em dez cidades brasileiras em comparação com dez cidades estrangeiras a cada seis meses. A portaria foi publicada hoje (27), no Diário Oficial da União.

De acordo com o presidente da Embratur, Flávio Dino, o objetivo da pesquisa é produzir informações que poderão ser acessadas por turistas e empresários, garantindo uma melhor avaliação sobre pontos positivos e negativos do setor hoteleiro. "A pesquisa não servirá para ditar preços. Cabe ao governo avaliar se os valores estão sendo abusivos e, assim, intervir".

Dino acredita que, com a realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, é necessário que o governo brasileiro invista no setor para receber a grande demanda de turistas. "Ainda há muito a fazer, mas asseguro que somos capazes de atender ao grande número de turistas que esses eventos trarão ao país. Investimento na estrutura das cidades, transporte e manutenção de serviços são primordiais, principalmente [nas cidades] que sediarão esses eventos", disse Dino.

A pesquisa será focada nos turistas que viajam a negócio e lazer, desde a data da consulta e o início da hospedagem, período de estadia e destinos mais pesquisados no Brasil e no exterior. Além disso, dados referentes às acomodações nas categorias econômica, médio e alto conforto também serão avaliados, com a comparação da menor e maior tarifa encontrada em cada estabelecimento, com café da manhã incluso.

Para o presidente da Embratur, é preciso que se faça a diferenciação entre viagens a lazer e negócios. "Geralmente, os turistas que viajam a lazer se programam bem antes, pesquisando as melhores opções de hotéis e serviços. Eles também passam maior tempo no local de destino e garantem maior movimentação na economia. Já os que viajam a negócio, buscam praticidade e facilidade nos hotéis".

Os hotéis dos destinos brasileiros que serão pesquisados a negócios são: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Belém, Salvador e Fortaleza. Já a lazer são: Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Recife, Florianópolis, São Paulo, Manaus, Natal, Foz do Iguaçu e Gramado.

No exterior, serão analisados os hotéis das seguintes cidades a negócios: Santiago, Buenos Aires, Nova Iorque, Paris, Londres, Tóquio, Viena, Dubai, Milão e Frankfurt. E, a lazer: Santiago, Buenos Aires, Nova Iorque, Paris, Londres, Miami, Sydney, Barcelona, Santo Domingo (República Dominicana) e Cancún.

Após cada período de seis meses, a Embratur realizará um Fórum de Competitividade, onde serão apresentados os resultados e uma análise da pesquisa para representantes do Ministério do Turismo, Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados, Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado, Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(Ipea), Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), Associação Nacional dos Secretários e Dirigentes de Turismo das Capitais e Destinos Indutores (Anseditur), Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih) e Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB).

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10215/PESQUISA+DA+EMBRATUR+AVALIARA+COMPETITIVIDADE+NO+SETOR+HOTELEIRO.html

Eike Batista lança empresa voltada para gestão da carreira de atletas


Por meio da IMX, empresário tentará também obter a concessão para administrar o Maracanã

A IMX, uma das empresas controladas pelo empresário Eike Batista, anunciou nesta quarta-feira o lançamento de uma empresa dedicada exclusivamente à gestão de imagem e ao gerenciamento da carreira de atletas.

Trata-se da IMX Talent, que já nasce com uma carteira de clientes contando com ídolos como a saltadora Maurren Maggi, campeã olímpica nos Jogos de Pequim, em 2008, dos velejadores Torben e Lars Grael, entre outros.

A IMX nasceu há seis meses como uma associação entre a EBX, conglomerado controlado por Eike e a IMG Worldwide, multinacional de negócios esportivos e entretenimento, com atuação em cerca de 30 países. A IMG atua há mais de 50 no mercado e tem entre seus clientes os tenistas Rafael Nadal e Maria Sharapova.

Segundo comunicado divulgado pela IMX, a carteira de clientes da nova empresa será dividida em: "melhores do mundo", "lendas" e "novos talentos". "Nosso objetivo é profissionalizar no Brasil a gestão de imagem e da carreira de grandes talentos. Podemos oferecer a possibilidade de construir uma vida profissional sólida, planificada e mais duradora", afirmou Alan Adler, presidente da IMX.

Eike Batista anunciou em dezembro passado sua intenção de investir R$ 500 milhões nos projetos da IMX nos seus primeiros quatro anos. Entre esses projetos estão a vinda de grandes astros do tênis ao Brasil, o controle sobre os torneios UFC no país.

A empresa também será responsável pela etapa Volvo Ocean Race em território brasileiro, além do Mundial de Futevôlei e da mega rampa de skate.

Além disso, Eike já anunciou que tentará, por meio da IMX, obter a concessão para administrar o Maracanã, gerido atualmente pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro e que passa por remodelação para a disputa da Copa do Mundo de 2014.

O empresário é o segundo homem mais rico da América Latina e oitavo do mundo, de acordo com a revista "Forbes". Sua estreia no mundo esportivo foi com a criação da RJX, equipe masculina de vôlei com sede no Rio.

Seu conglomerado reúne empresas como a MPX (mineração e energia), a OGC (petróleo e gás), a LLX (infraestrutura e logística) e a MBX (imobiliário).

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10212/EIKE+BATISTA+LANCA+EMPRESA+VOLTADA+PARA+GESTAO+DA+CARREIRA+DE+ATLETAS.html

Nada de instalações de Londres no Rio


Por Michel Castellar

A Dama de Aço, a mulher de US$ 1 bilhão ou a prefeita olímpica, como o próprio alcaide Eduardo Paes a chamou, Maria Silvia Bastos Marques, tratou de colocar um freio nas pretensões do foguet…, ops, do político em trazer instalações temporárias de Londres-2012 para os Jogos Olímpcos e Paralímpicos de 2016.

- Está parecendo que não vai ser viável, trazer a Arena de Basquete para o Rio, porque o custo de transporte, de refazer, o armazenamento… São boas ideias (trazer a arena), mas quando você vai para o detalhe é que vemos a viabilidade. (É uma ideia) praticamente descartada mas não totalmente -disse a presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM).

De acordo com Maria Silvia a intenção de reaproveitar as instalações de Londres no Rio só não foi descartada porque ainda faltam a análise de alguns números relativos a custos. Mas ela foi pessimista quanto a possibilidade de ocorrer uma reviravolta no caso e a “herança” londrina vir parar no Rio.

Fonte: http://blogs.lancenet.com.br/rio2016/2012/06/26/nada-de-instalacoes-de-londres-no-rio/

Rio cria instalações com CPF, RG e GPS


Por Michel Castellar

Na segunda parte da conversa com a presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM), Maria Silvia Bastos Marques, ela contou que o Rio pretende inovar na criação das instalações temporárias para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. A intenção é a de que as instalações já sejam projetadas tanto para as competições quanto para a sua destinação ao fim do evento.

- Trabalhamos para que os equipamentos temporários do Parque Olímpico já sejam desenhados aliando o seu uso para os Jogos e o que ele vai ser  e onde ele vai ficar posteriormente. É mais do que dizer: isso vai virar uma escola. É dizer: isso vai virar uma escola e vai ficar em tal lugar, em tal bairro – explicou Maria Silvia.

Desta maneira, a presidente da EOM acredita que, independentemente das forças políticas que estiverem no poder em 2017, o legado das instalações temporárias, seu uso posterior aos Jogos, estará assegurado. A prefeitura do Rio trabalha com várias ideias sobre a utilização dos equipamentos.

- Biblioteca, ginásio, creche, escola, anfiteatro são algumas opções. Mas vamos limitar cada projeto a uma dessas opções – frisou a presidente da EOM.

Outra decisão a respeito das instalações do Parque Olímpico é a de que o concurso público para o design das instalações não deverá ocorrer. A tendência é a de que seja feita uma concorrência técnica.

Fonte: http://blogs.lancenet.com.br/rio2016/2012/06/27/rio-cria-instalacoes-com-cpf-rg-e-gps/

Agora a confusão está armada


Por Michel Castellar

O Ministério Público Estadual (MPE) recomendou ao  Instituto Estadual do Ambiente (Inea) que cancele a pré-licença emitida para a construção do novo autódromo do Rio, no terreno escolhido em Deodoro, na Zona Oeste. E na recomendação ainda há a sugestão de que a instalação esportiva seja erguida em um outro local. A alegação é a de que a construção vai afetar a vegetação de Mata Atlântica caso seja erguida onde está prevista.

E agora?

A Secretaria Estadual do Ambiente e o Inea estão debruçados na recomendação para ver como farão para contestá-la. E só vão se pronunciar sobre o assunto na próxima semana.

Enquanto isso…governo federal e municipal “torcem” na arquibancada e “jogam” nos bastidores.

Fonte: http://blogs.lancenet.com.br/rio2016/2012/06/27/agora-a-confusao-esta-armada/

Olimpíadas: ‘Cariocas vão ter que mudar’


Para a presidente da Empresa Olímpica Municipal, população do Rio precisa colaborar para sucesso do megaevento

Rio -  Sede da Olimpíada de 1992, Barcelona, na Espanha, é inspiração para o Rio em métodos de preparação da cidade para o grande evento de 2016. Os passos estão sendo seguidos, com grandes obras de mobilidade e revitalização. Mas, para a presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos Marques, uma diferença entre os dois locais pode tornar a organização do megaevento aqui tarefa árdua: a educação dos cariocas nas ruas.

Antes dos Jogos de Barcelona, voluntários se empenharam na conservação dos lugares por onde passariam os turistas durante o evento, preservação das obras e boa recepção dos visitantes. “Foi uma grande mobilização popular”, destacou o ex-prefeito de Barcelona, Pasqual Maragall, que estava à frente da cidade espanhola durante a Olimpíada.

Ontem, no segundo seminário Conexão Rio-Barcelona, que reuniu o ex-prefeito catalão e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, Maria Silvia defendeu que trabalhar a conscientização popular no Rio é um grande desafio, principalmente para conservação e limpeza da cidade.

“Em Barcelona, não havia mazelas, como a preocupação com segurança e favelas. O nível de educação da população de lá é maior do que o nosso”, apontou Maria Silvia. Ela disse ainda que é preciso mudar radicalmente a atitude da população. “Não temos nem coleta seletiva. O ponto principal é o engajamento da população. Não adianta as pessoas acharem que a responsabilidade pela sujeira das ruas é só do poder público. Tem que mudar”, destacou ela.

Primeira fase das obras está pronta

A primeira fase das obras de revitalização da Zona Portuária será inaugurada na manhã de domingo, com direito a exposição multimídia de todo o acervo histórico encontrado nas ruas durante as obras. O centro ‘Meu Porto Novo’ ficará em frente ao Cais do Valongo, na R. Barão de Tefé, uma das vias repaginadas.

Ao todo, 27 ruas serão entregues com reformas nas tubulações de água, gás e esgoto, que passam a ser subterrâneas, e com reservatórios de lixo no subsolo com capacidade para 3 mil litros. A grande novidade das obras, a macrodrenagem, que amplia em 11 vezes as galerias pluviais, já foi implementada nas novas vias e promete acabar de vez com alagamentos da região.

Fonte: http://odia.ig.com.br/portal/rio/olimp%C3%ADadas-cariocas-v%C3%A3o-ter-que-mudar-1.456438

Santos e Ganso não chegam a acordo, mas negociação segue


Presidente Luis Alvaro Ribeiro e meia se reúnem, mas impasse financeiro impede renovação

Por Marcelo Hazan

Ainda não foi desta vez que Santos e Paulo Henrique Ganso selaram um novo contrato. Na noite de terça-feira, o presidente Luis Alvaro Ribeiro se reuniu com o camisa 10 para oferecer uma proposta e parabenizar o meia pelo nascimento da filha Maria Victória. Mas um impasse quanto ao novo salário do jogador impediu o acordo. Mesmo assim, a negociação segue entre as partes.
Ganso é a segunda maior estrela do Santos, atrás apenas de Neymar, e recebe aproximadamente R$ 130 mil, um dos salários mais baixos entre os titulares do clube. Mesmo assim, o meia já disse que não tem pretensão de ganhar como o amigo atacante.
O Peixe oferece novo vínculo com vencimentos de R$ 350 mil e participação nos direitos de imagem do jogador, além de profissionais para ajudar a gerir a carreira do atleta, como já ocorre com Neymar. O meia, porém, não concorda e, pelo valor proposto, prefere manter o atual contrato, no qual é dono único dos ganhos com a sua imagem.
- A negociação com o Ganso continua, está aberta. Tem contrato até 2015 e todos estão cumprindo. Estamos discutindo e não se chegou a uma conclusão. O presidente conversou com ele na terça, mas mais para parabenizar pelo nascimento da filha. Estamos fazendo tudo com tranquilidade - diz o vice-presidente Odílio Rodrigues.
Pela proposta santista, a multa de € 50 milhões e a vigência do contrato até fevereiro de 2015 permaneceriam iguais. Hoje, a DIS, empresa que gerencia a carreira do meia, tem 55% dos direitos econômicos do atleta, enquanto o Peixe possui os 45% restantes. A "novela" para acertar um novo acordo já se arrasta desde agosto de 2010, quando o jogador rompeu os ligamentos do joelho esquerdo e Neymar renovou com o Alvinegro.
Após o enorme esforço feito para retornar bem antes do previsto para as semifinais da Libertadores contra o Corinthians, em função da artroscopia no joelho direito, Ganso faz trabalho de reforço muscular e readquire a forma física, prejudicada pela volta precoce. Depois de desfalcar o Alvinegro diante do Coritiba, é possível que o camisa 10 enfrente a Portuguesa, neste domingo, às 16h, no Canindé, pelo Brasileirão.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2012/06/santos-e-ganso-nao-chegam-acordo-mas-negociacao-segue.html

CBF compra prédios no Rio por R$ 70 milhões e anuncia mudança de sede


Complexo de edifícios terá também um museu do futebol brasileiro a partir de 2013. Entidade diz que novo CT começará a ser construído em breve

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta quarta-feira que mudará de endereço a partir de 2013: a entidade comprou um complexo de prédios na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, com recursos próprios, a 3,5 quilômetros da sede atual, que ocupa um andar alugado de um condomínio no mesmo bairro. O valor total pago pela entidade foi de R$ 70 milhões.
Os novos prédios da CBF já estão construídos e ficam na Avenida Luís Carlos Prestes, perto do Barrashopping. O local também terá um museu do futebol brasileiro. Segundo o presidente José Maria Marin, a mudança de sede foi seu primeiro compromisso quando assumiu o lugar de Ricardo Teixeira em março.
- A sede da CBF e o seu museu estarão no Rio de Janeiro, como sempre foi minha intenção e promessa. Estamos cumprindo o que traçamos e o que foi transmitido ao prefeito Eduardo Paes, que demostrou naquele dia a sua satisfação em ver a sede da entidade permanecer na cidade - disse Marin ao site da entidade, lembrando o encontro com o prefeito carioca em 12 de março.
Em um comunicado, a CBF afirmou ainda que a construção do novo centro de treinamentos da Seleção começará em breve em um terreno no bairro do Recreio dos Bandeirantes. O novo prédio da entidade na Barra fica na mesma rua da sede da Nike, fornecedora de material esportivo do time canarinho.
Segundo a CBF, a sede e o museu "serão instalados em um prédio moderno, com o conceito de prédio verde, obedecendo ao padrão de sustentabilidade, com captação da água da chuva, telhado verde, economia de energia, sistema de iluminação com lâmpadas LED e ar condicionado VRF". O edifício tem 5.560m² de área construída e 1.008 m² de "mais valerá" e o piso ao redor será de solo permeável, o que não sobrecarregará as paredes fluviais.
- Na nossa sede, que terá toda a estrutura montada dentro dos padrões e conceitos os mais modernos, os funcionários terão maior conforto para trabalhar em instalações mais adequadas - completou José Maria Marin.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2012/06/cbf-compra-predio-no-rio-e-anuncia-mudanca-de-sede-em-2013.html

terça-feira, 26 de junho de 2012

Convites para o Brazil Sports Show

No período de 12 a 15 de julho, acontecerá em São Paulo, a Brazil Sports Show, grande evento voltado para o mercado da atividade física. Como atração para os leitores do blog, este ano haverá cursos voltados para a gestão do esporte. Você pode conferir mais detalhes em: 

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