Governo quer Brasil entre os dez melhores no quadro de medalhas nos Jogos de 2016
Por Marco Grillo
RIO - O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou na manhã desta terça-feira que o governo federal pretende aprovar, até o fim deste ano, o orçamento dos programas voltados para impulsionar o desempenho esportivo do Brasil nas Olimpíadas de 2016. Assim, o objetivo do Ministério é que as ações saiam do papel em 2013. O anúncio foi feito após a Petrobras divulgar os resultados da seleção de projetos de esporte educacional, na Vila Olímpica da Mangueira. A cerimônia contou com a presença da presidente da empresa, Graça Foster.
Na semana passada, o ministro anunciou o Bolsa Ouro (também chamado de Bolsa Pódio), que prevê um valor entre R$ 5 mil e R$ 15 mil para os atletas que estejam entre os 20 primeiros nos rankings mundiais de suas modalidades, e o Bolsa Técnico, voltado para a manutenção de uma estrutura ligada ao atleta, com treinadores, psicólogos e nutricionistas. Hoje, Rebelo disse que as medidas farão parte do Bolsa Atleta, que existe desde 2005 e, neste ano, contemplou 4.243 atletas de 53 modalidades. Com o Bolsa Atleta "turbinado", o governo quer que o Brasil salte para a lista dos dez melhores no quadro de medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio.
- O Bolsa Atleta atinge os atletas da base do esporte (da maneira como está formatado atualmente). Agora, estamos chegando ao topo. Nosso levantamento apontou um grande número de atletas que não conquistaram medalhas por causa de detalhes. O objetivo é aumentar as estruturas, os equipamentos, e assim aumentar as chances de medalha - disse o ministro.
Rebelo acrescentou que a definição para o recebimento dos benefícios será baseada no mérito, porque é o critério que oferece "maior segurança no investimento". Ele disse ainda que a escolha será feita em conjunto com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e as confederações esportivas.
Perguntado sobre os dirigentes esportivos que ocupam o mesmo cargo há vários anos, Aldo defendeu que devem ser estabelecidos limites de tempo, mas evitou falar em prazos para medida entrar em vigor.
- Na presidência da República é assim. Se você tem um prazo, ajuda a criar um compromisso com o esporte, acho que o caminho natural é ir adotando essas regras - disse o ministro, que não comentou o caso do COB, cujo presidente, Carlos Arthur Nuzman, está no poder há 17 anos. - A permanência é uma decisão do COB - disse.
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