Quais são e quanto pagam as áreas que estão despontando no mercado e devem absorver mais profissionais nos próximos anos
Por Luiz de França, Lucas Rossi e Vanessa Vieira, da Você S/A
Salto na Carreira
São Paulo - Anualmente, a rede Laureate, grupo multinacional de educação que é dono de 50 universidades em 20 países, dez delas no Brasil, faz um estudo no qual mapeia as áreas do conhecimento que deverão ganhar projeção no mercado de trabalho e exigir profissionais nos próximos anos.
Com o estudo, a instituição identifica demandas de mercado, que muitas vezes nem as organizações sabem que têm, e procura criar cursos adequados para atender as empresas.
O estudo de 2011 aponta que parte significativa das novas carreiras está relacionada às indústrias de tecnologia da informação, engenharia, energia e à sustentabilidade. Outra parcela estará concentrada em serviços, em áreas como entretenimento e saúde. "Esses empregos estão relacionados a mudanças demográficas e a novas tecnologias e vão requisitar mais inovação e criatividade do que as formações tradicionais", diz Oscar Hipólito, diretor-geral acadêmico da Laureate Brasil.
Outra característica das carreiras emergentes é a integração de diferentes esferas do conhecimento. "O profissional do futuro é um especialista que busca uma conexão com outra área", diz Carlos Antônio Leite Brandão, do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Embora algumas das profissões ainda nem existam formalmente, os interessados podem usar desde já as informações sobre as novas carreiras para pautar seus caminhos profissionais.
"A pessoa pode ir se aproximando, dentro da empresa, de áreas afins àquela em que pretende atuar no futuro", diz Renata Giovinazzo Spers, coordenadora de projetos da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo. "Os profissionais que se anteciparem, se preparando desde já para atender às tendências do mercado para os próximos anos, provavelmente vão se tornar referência nessas novas áreas, quando elas explodirem", diz. Mas, lembre-se: para conquistar essas vagas, é preciso investir na educação. Então, mãos à obra.
23 - Gestor do esporte
Por que é uma boa? Esqueça a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Essa profissão vai além desses eventos. O mundo dos esportes é uma indústria bilionária. Apenas o futebol brasileiro gerou 1,52 bilhão de reais em receitas totais em 2010. Trata-se de um mercado que requer gente qualificada, com visão de negócios para administrar marcas, gerenciar equipes e projetos em empresas, consultorias, clubes, agências de marketing esportivo, veículos de comunicação especializados e marcas esportivas.
Perspectivas: Em empresas menores, o salário de um analista varia de 3 000 a 5 000 reais; coordenador, de 6 000 a 9 000 reais; e gerente, de 10 000 a 18 000 reais. Em companhias maiores e multinacionais, os salários são cerca de 15% mais altos, segundo a consultoria de recrutamento Hays.
Bom para quem: Profissionais de educação física, comunicação, marketing, administração e direito.
Preparação: Conhecer marketing e gestão é essencial. Há cursos de pósgraduação com foco em ambos.
Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/30-novas-carreiras-promissoras-no-brasil?p=24#link
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