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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Olimpíadas do Rio serão mais impactantes para a cidade que as de Londres, diz Paes


Prefeito afirma que vivemos uma oportunidade fantástica de transformação

Por Luiz Ernesto Magalhães

RIO - O prefeito do Rio, Eduardo Paes, abriu na manhã desta segunda-feira, no Hotel Marriott (Copacabana), o seminário “De Londres ao Rio, exemplos e lições para 2016”, promovido pelos jornais GLOBO e Extra com o patrocínio do Bradesco e da GVT. O tema do evento são os exemplos que a organização dos Jogos Olímpicos de Londres podem trazer para a cidade.
- Nós vivemos uma oportunidade fantástica de transformação. Para a cidade, nossas olimpíadas serão mais impactantes que Londres - disse Paes.
De acordo com o prefeito, a organização dos jogos parte de mandamentos básicos: a capacidade de criar uma cultura de planejamento; gastar poucos recursos públicos potencializando o capital privado quando possível; investimento nas pessoas; estímular novos negócios; e maximizar a imagem da cidade.
Segundo o prefeito, essas premissas são mais importantes para a cidade do que os números do evento em si. Muito mais que a expectativa de ter um evento com 17,7 milhões de ingressos, mais de 4 bilhões de espectadores e mais de 100 mil envolvidos na organização.
- O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) tem o papel de olhar o evento esportivo em si. O papel do prefeito é olhar a cidade. Isso inclui investimentos em infraestrutura. Com a implantação de quatro corredores de BRT, vamos passar de 18% para 63% o total de usuários que fazem uso de transportes de alta capacidade na cidade. Até 2020, o programa Morar Carioca terá urbanizado todas as favelas da cidade. Até 2016, vamos concluir o projeto de reurbanização da Zona Portuária.
- Se não fossem os jogos, esses seriam investimentos para 15 anos. Esses são exemplos de algo que aprendi com o ex-prefeito de Barcelona Pasqual Maragal, que dirigia a cidade durante as Olimpíadas de 1992: os jogos precisam servir à cidade. E não a cidade aos jogos - acrescentou o prefeito.
Segundo Paes, não apenas os governos mas a iniciativa privada devem estar atentos a esse momento para não perderem oportunidades. Segundo ele, a escolha de um país para receber a Copa do Mundo e as Olimpíadas é uma decisão geopolítica. Por isso, é uma ocasião para se honrar prazos, contratos e pensar em decisões estratégicas que melhor atendam aos interesses de cada setor.
- Na Copa, o que menos importa é receber uma determinada partida de futebol ou se teremos hotéis lotados, por exemplo. O mais importante para uma cidade é onde a Fifa vai ter seu centro de mídia ou o jogo de maior viabilidade. No Rio de Janeiro, nós teremos o centro de mídia e a partida de encerramento. Esse é um protagonismo fantástico - disse o prefeito.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/olimpiadas-do-rio-serao-mais-impactantes-para-cidade-que-as-de-londres-diz-paes-6573464#ixzz2Aix09len 

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