Presidente do COB prevê legado para a juventude
Por Claudio Nogueira
RIO - Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 vão transformar a cidade. A afirmação foi feita nesta segunda-feira pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do próprio Comitê Organizador Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, durante o Seminário Rio 2016 promovido pelo GLOBO e o Extra, no Hotel Marriott, em Copacabana.
- O Rio deixará a marca da transformação como nenhuma outra. O legado será para a juventude e é o que vejo como mais importante - afirmou.
Nuzman fez questão de refutar quaisquer comparações com os Jogos de Londres, realizados em julho e agosto deste ano.
- Todos as cidades marcam os Jogos de formas diferentes. não se deve comparar cidades uma com a outra, porque são diferentes. Londres, mesmo tendo ficado preocupada com o sucesso de Pequim-2008, entregou Jogos excelentes. Foram extraordinários e marcaram uma forma diferente dos Jogos. E o Rio? O Rio vai ser diferente - ressaltou.
- Comparar Londres com o Rio será incorrer num erro enorme. o Rio será diferente. Londres fica na Europa, já sediou os Jogos três vezes, e a Europa já foi sede olímpica dezenas de vezes. O Rio quebra paradigmas, assim como Tóquio fez em 1960, ao celebrar as Olimpíadas pela primeira vez na Ásia. Depois, vieram Seul-1988, Pequim-2008. E o Rio vai transformar o continente sul-americano.
O dirigente tornou a explicar que o plano básico dos Jogos do Rio inclui quatro regiões: Maracanã, Deodoro, Copacabana e Barra da Tijuca. Ainda durante a candidatura, o COB chegou a ter duvidas quanto a apresentar um projeto com quatro regiões, porque isso daria margem a críticas das outras postulantes, que poderiam apontar como ponto fraco as distancias e a deficiência nos transportes.
- Numa reunião com os governos, optamos correr o risco e enfrentar (as adversárias), para que a cidade toda fosse beneficiada. A cidade toda terá os Jogos. Deodoro, por exemplo, é o bairro com maior concentração de jovens, que estão ávidos por um caminho. Tudo isto fará do Rio o símbolo da maior transformação de uma cidade por causa dos Jogos Olímpicos. O Rio passará a ser o grande exemplo - enfatizou.
Entre as novidades no megaevento carioca, estará o retorno do golfe ao programa olímpico, depois de 112 anos. O local escolhido para sediar o esporte é um campo novo a ser construído na Reserva de Marapendi, na Barra.
- Será um campo público, o primeiro campo público da modalidade no país - ressaltou.
Em novembro, o comitê Rio-2016 tomará parte do debriefing dos Jogos de Londres, quando o LOCOG (Comitê Organizador de Londres-2012) fará um balanço de tudo o que ocorreu de positivo ou não e passará informações para o Comitê Olímpico Internacional (COI) e para o comitê cariocas e de outras cidades candidatas a sediar eventos do gênero no futuro. O Comitê Rio 2016 já selecionou 176 instalações para treinamento de outras delegações, sendo 98 públicas e 78 privadas, num total de 74 cidades de 18 estados. O Brasil ficará concentrado no Centro de Capacitação em Educação Física do Exército, na Urca, e na Escola Naval, no Centro do Rio.
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