Pelo novo critério de contagem do órgão, país ficaria em 14º nos Jogos de Londres
Por Claudio Nogueira
RIO - Em sua palestra no seminário “Rio 2016 é Agora”, no Hotel Marriott, em Copacabana, nesta segunda-feira, o superintendente técnico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Marcus Vinícius Freire, divulgou a ideia de que famílias de atletas olímpicos brasileiros repitam daqui a quatro anos, nas Olimpíadas, o que foi feito por famílias inglesas que receberam em suas casas, como hóspedes, parentes de atletas olímpicos estrangeiros ou de outros pontos do país que foram aos Jogos de Londres.
O dirigente reafirmou que o COB vem adotando um critério diferente do utilizado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e a maioria dos países filiados à entidade. Para o órgão brasileiro, o que vale agora é o total de medalhas, e não mais o número de ouros. Por esse critério, o Brasil teria sido o 14º colocado no quadro de medalhas em Londres-2012, mas pelo número de ouros, ficou em 22º. De qualquer forma, para 2016, o objetivo é o de que o país seja top 10 no quadro de medalhas.
— O objetivo é o de tornar e manter o Brasil uma potência olímpica. Talvez para 2016 não seja tão difícil, mas o difícil será manter em 2020, 2024, 2028... Para isos, precisamos manter os esportes em que já ganhamos medalhas e ganhar medalhas onde não ganhamos. Em Londres-2012, quem estava no top 10 não ganhou menos de 13 medalhas - calculou ele, estimando a necessidade de 18 esportes medalhistas para chegar a tal objetivo.
Marcus Vinícius disse estar ciente de que das 40 modalidades do programa dos Jogos só 15 darão ao Brasil 25 a 30 medalhas. No caso do COB, as modalidades foram classificadas em diferentes tipos.
— Algumas são vitais, como judô e vôlei (que não podem deixar de ganhar medalhas). Outras são potenciais, como boxe e ginástica (em crescimento). Algumas são contribuintes, como por exemplo, o pentatlo moderno. Não tínhamos vários atletas que pudessem nos dar medalhas, mas tínhmoas uma (Yane Marques), e investimos tudo nela (acabou ganhando o bronze). As outras são legado, para dar resultado no futuro, em 2020, 2024, 2028.
Para cada uma das 18 modalidades com maiores chances, foi criado um livro-guia. Além disso, também servirá de incentivo o Plano Brasil Medalha, divulgado recentemente pela presidência da República. De acordo com o dirigente, como parte do projeto, as confederações, o próprio COB e o Ministério trabalharão em conjunto.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/cob-reafirma-desejo-de-ver-brasil-no-top-10-do-quadro-de-medalhas-6574479#ixzz2AixpwcaU
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