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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Parceria com empresa de informática auxilia Petrópolis fora das quadras


Novo sistema de registro estatístico das situações de jogo está sendo desenvolvido pela parceira do clube. Programa inclui chips nos jogadores

Por Chandy Teixeira

Diz o ditado que informação é poder. No esporte não é diferente. Os grandes clubes, em diversas modalidades, e até mesmo emissoras de TV usam o scout, sistema de registro estatístico das mais variadas situações de jogo, como aliado em esportes de alto rendimento onde os detalhes podem determinar o fracasso, ou a glória. Os dados apurados por estes programas auxiliam a comissão técnica, a grosso modo, na detecção dos pontos fortes e fracos de uma equipe em determinada situação. Isto não é novo, e grande parte das equipes profissionais recorrem aos números para desenvolver treinamentos e táticas de jogo. No Petrópolis, uma das maiores equipe de futsal do Rio de Janeiro, uma parceria com uma empresa de informática promete melhorar ainda mais esse sistema de coleta de dados de uma partida.
O novo programa, que promete uma evolução ainda maior no sistema de scout, é capaz de catalogar até 20 situações de jogo pré-estabelecidas, permitindo ainda a inclusão manual de outras variáveis. O sistema ainda conta com seis câmeras instaladas em quadra e sensores que captam o deslocamento dos atletas, através de chips fixados nos jogadores, que é a grande inovação deste novo programa, que permitem um mapeamento completo de deslocação do atleta e também a personalização do rastreamento das câmeras em um atleta, de livre escolha. Tudo isso é integrado ao sistema de previsão meteorológica, que permite avaliar em quais condições os jogadores demonstram uma maior produtividade.
De acordo com o gerente técnico da empresa desenvolvedora do sistema, Farley Barillo, este é o futuro do esporte e quem não se atualizar corre o risco de ficar para trás também nos resultados. O especialista conta ainda que o sistema foi pensado para ser usado por pessoas comuns, sem grandes conhecimento de informática. A interface simples vai proporcionar a popularização do sistema em clubes de menor expressão.
- Não tenho dúvidas que esse é o futuro do esporte. Este sistema é rápido e intuitivo. Os dados são computados em tempo real e o técnico pode lançar mão deles no intervalo de um jogo, por exemplo. Claro que isso não substitui a figura do treinador, que sempre será a figura mais importante do jogo nestes termos táticos - disse Farley, que completou dizendo que o sistema vai ser comercializado, mas que ainda não há um preço estipulado. No entanto, a empresa informou que o preço estará a altura de clubes de menor expressão.
Para o treinador do Petrópolis, Paulo Mussalem, o sistema pode sim auxiliar a comissão técninca. No entanto, é preciso uma boa interpretação dos números.
- Estatísticas e números são frios. É preciso ter critério na hora de interpretá-los. Mas eu acho ótimo tudo que possa contribuir com a catalogação de dados da partida, sempre é de grande ajuda - afirmou.
A empresa de informática que desenvolve o sistema pretende também adaptar o sistema para outras modalidades como vôlei, basquete, handebol e até mesmo futebol americano. O programa levou quatro meses para ser desenvolvido.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/rj/serra-lagos-norte/noticia/2012/12/parceria-com-empresa-de-informatica-auxilia-petropolis-fora-das-quadras.html

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