Por Abílio Diniz
De aulas inspiradas no ritmo angolano kuduro à adoção de equipamentos de última geração. Vale tudo para inovar nas academias. A missão é manter os alunos motivados e assíduos, principalmente durante o inverno, quando a cama se torna mais atrativa do que a sala de ginástica.
A Bodytech de Brasília, por exemplo, uniu coreografias inspiradas em diversos ritmos quentes, como salsa, merengue, samba, flamenco, cumbia e, recentemente, o kuduro, para criar a divertida Zumba Fitness. A modalidade trabalha principalmente as pernas, com movimentos de flexão e agachamentos, e promete “queima elevada de calorias”.
Os especialistas apostam também na junção de diferentes modalidades de ginástica. “Uma tendência mundial é oferecer atividades de menor duração e que combinem duas ou três qualidades físicas. Por exemplo, juntamos o Remo Indoor com TRX. Assim, metade da aula tem perfil cardiorrespiratório, e a outra parte, trabalha a força”, afirma Bruno Franco, profissional responsável por pesquisa e desenvolvimento na Bodytech.
Para quem não sabe, o Remo Indoor simula a prática do esporte original, trabalhando os músculos dos membros inferiores e superiores, além de exigir esforço da região abdominal e da lombar. Já no TRX, os alunos se exercitam com cabos elásticos presos ao aparelho. O objetivo é desenvolver força, resistência e mobilidade, usando o peso do próprio corpo.
A Bio Ritmo, por sua vez, usa o TRX nas aulas coletivas de Bio Suspending Training. Com um leve toque de malabarismo, a modalidade baseia-se no trabalho de suspensão do corpo, prendendo braços ou pernas nas fitas elásticas.
Essas aulas fazem parte dos chamados “treinamentos funcionais” – outra novidade do mercado. Neles, utilizam-se materiais elásticos, bolas e outros equipamentos que trabalham com o peso do corpo e com o equilíbrio, gerando condicionamento físico e aprimorando os movimentos para as atividades cotidianas. Os treinamentos funcionais já chegaram às áreas de musculação da Runner e, gradativamente, tomam o lugar dos aparelhos convencionais, que limitam a mobilidade.
Outra tendência nas salas de ginástica é apresentar variações de uma mesma modalidade. Assim acontece com o Pilates na Bodytech: o Sliding Pilates é feito com uma plataforma deslizante, desafiando a força, a flexibilidade e a concentração do praticante. Já a Barrel Training é uma aula coletiva feita com o apoio de um acessório chamado meia lua, com foco no fortalecimento dos músculos do abdome e da coluna. Por sua vez, o Flow Pilates se associa à dança e busca desenvolver a flexibilidade, o equilíbrio e o bem-estar, além de aliviar o stress.
Fonte: http://abiliodiniz.uol.com.br/qualidade-de-vida/academia-no-frio.htm
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