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terça-feira, 31 de julho de 2012

Nem tudo se cria: um olho em Londres e outro nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio


Ideia é testar a melhor forma de padronizar a sinalização turística da cidade para que ela se torne mais fácil de ser explorada por visitantes

Por Luiz Ernesto Magalhães

RIO - O Rio de Janeiro pretende fazer um “laboratório” em 2013 durante os Jogos Mundiais da Juventude e a Copa das Confederações. A ideia é testar a melhor forma de padronizar a sinalização turística da cidade para que ela se torne mais fácil de ser explorada pelos milhares de visitantes da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. O anúncio foi feito pelo diretor de marketing da Riotur, Paulo Viella, que está em Londres, participando de um dos programas de observadores dos Jogos de 2012, e de olho em todas as boas ideias que possam trazer de lá. São mais de 160 observadores do Comitê Rio 2016, da União, do governo do Estado e da prefeitura que acompanham desde a rotina do trânsito na cidade até o esquema de segurança, além da própria operação dos jogos.

Em Londres, o formato e a cor viva em tom róseo da logomarca olímpica estão presentes nas ruas, nos postos de informações turísticas, nas estações do metrô (para indicar como chegar aos locais de competição) e até nos coletes dos voluntários que orientam os visitantes.

— Os próximos eventos que serão realizados no Rio, no ano que vem, são de perfis diferentes mas servirão orientar ajustes. Nós já temos alguma experiência com padronização visual de eventos, usados na Rio+20, nos Jogos Mundiais Militares e no Rock in Rio. Mas Londres encontrou boas soluções, como por exemplo, os postos de informações móveis (em contêineres), que podem ser montados ou desmontados em menos de um dia, podendo ser transferidos para onde houver mais público — disse Viella.

Paulo participa do programa de observadores da Great Lord Administration (entidade equivalente à Empresa Olímpica Municipal no Rio) para verificar como funcionam as instalações que, pelo compromisso firmado com o Comitê Olímpico Internacional, são atribuição direta da cidade-sede. Ou ainda exigem participação do governo local. Ele tem assistido a palestras sobre como Londres se preparou para manter a rotina em meio a tantas interdições no tráfego e circulação de pessoas. Os observadores caminham com fones de ouvido com tradução simultânea enquanto o representante local explica em inglês que tipo de solução foi empregada em cada área.

Além da sinalização turística, eles também conheceram os chamados Live Sites na cidade, onde moradores e turistas podem acompanhar as competições, em telões, com entrada franca. Só não vale para as cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas.

O maior Live Site de Londres, com capacidade para 60 mil pessoas , está no Hyde Park. O Rio já fez estruturas semelhantes. Na Copa de 2010, em Copacabana, havia um espaço para 40 mil pessoas. Domingo, Paulo visitou a área de confraternização no Hyde Park, onde há trechos para recreação infantil.
O Live Site tem praça de alimentação diversificada, banheiros químicos e esquema de segurança rígido, em que os visitantes passam por detectores de metais.

— Há boas soluções. Apesar de a área contar com cinco palcos com telões, as caixas de som foram dispostas de forma a evitar a mistura de sons. Nas praças de alimentação podemos encontrar opções variadas — afirmou Paulo Viella.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/nem-tudo-se-cria-um-olho-em-londres-outro-nos-jogos-olimpicos-de-2016-no-rio-5638830#ixzz22Cxlli64 

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