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terça-feira, 31 de julho de 2012

Bota conta com máquinas para melhorar Engenhão


Aparelhos de iluminação artificial já estão no estádio e devem começar a ser usados no gramado a partir da próxima semana

Por Eduardo Mendes, Guilherme Abrahão e Vinícius Perazzini

Polêmicas sobre as condições do gramado do Engenhão - como o pedido de interdição junto à CBF, feito nesta segunda-feira - não são recentes e o Botafogo espera dar fim a isso com máquinas de iluminação artificial para ajudar no tratamento. A aparelhagem, que está no Engenhão desde 28 de junho, será toda montada até sábado e entrará em atividade na próxima semana.
Este equipamento vai emitir luzes semelhantes à energia solar. Ele é usado em alguns dos principais estádios da Europa e custou cerca de 1 milhão de euros, R$ 2,2 milhões, quando comprado na Holanda durante fevereiro deste ano.
Este ano, há uma previsão de 102 jogos no Engenhão. Até aqui, nesta temporada, já foram realizados 57 jogos oficiais no estádio. No dia 17 de julho, o Botafogo enviou um ofício para a CBF solicitando a diminuição de partidas na arena.
– Quando um atleta se machucar, ainda vão colocar a culpa no Botafogo – desabafou Artur Melo, responsável por cuidar do gramado do estádio

Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/minuto/Bota-conta-maquinas-melhorar-Engenhao_0_746325586.html#ixzz22D3XFHoj 

Agência concentra ingressos do Mundial


Por Marcelo Damato

A Stella Barros, do grupo Águia, parceiro da CBF e da Fifa, é a única agência que tem garantia de que receberá ingressos para o Mundial de Clubes. Ela os repassará a outras operadoras de turismo, em condições ainda não definidas. O Corinthians informou a conselheiros que só terá ingressos para levar a delegação ao Japão. A informação partiu de um diretor do Corinthians, que tem parceria com outra operadora, a CVC, que cobra mais barato que a Stella Barros.

Fonte: http://blogs.lancenet.com.br/deprima/2012/07/31/agencia-concentra-ingressos-do-mundial/

ATLETAS E REDES SOCIAIS


Por Maurício Noriega

Em tempos de mundo conectado, o bate-boca virtual entre a judoca Rafaela Silva e alguns anônimos no Twitter provoca algumas reflexões.

A primeira que me vem à mente é a baixa qualidade do que se escreve e, consequentemente, se debate nas redes sociais. A maior parte do que se publica nesses novos meios de comunicação é um caldo de bobagens, provocações baratas, piadas de péssimo gosto e palavras de baixo calão escritas em português tosco, povoado de erros.

Infelizmente, o debate saudável, a troca de ideias e a polêmica saudável estão resumidas, ainda, a uma pequena parcela de frequentadores das redes sociais.

Rafaela Silva é uma atleta de nível internacional e uma jovem que gosta do que qualquer outro jovem também gosta. Seria impensável que ela não estivesse presente nas redes sociais. Até para interagir com amigos e fãs verdadeiros.

Não sou juiz da vida e do comportamento alheio. Até porque tenho perfis nas redes sociais e já bati boca com alguns encrenqueiros virtuais mais de uma vez. Ninguém tem sangue de barata, e alguns desocupados gastam seu tempo livre perturbando e provocando.

A maioria do povo brasileiro não conhece esportes, não entende de esportes, apenas torce nas Olimpíadas e, principalmente na Copa do Mundo. Esse caldo de opiniões apaixonadas e desequilibradas também conhece muito pouco do esporte mais popular do País, o futebol. Não gosta do esporte, apenas quer que seu time vença a qualquer custo. Infelizmente, a maioria pensa assim.

No caso de Rafaela Silva, talvez tenha faltado alguma orientação para que, após uma eliminação dolorosa, ela não fosse exposta aos embusteiros desocupados que a atacaram covardemente. De cabeça quente, ela respondeu descendo ao nível daqueles ataques e fazendo o que eles realmente queriam, que ela reagisse.

Aconteceu com jogadores de futebol e atletas de outras modalidades. Acontece com celebridades e com pessoas que trabalham com opinião. O anonimato, completo ou relativo, é uma arma covarde contra quem aceita se colocar honestamente nessas redes sociais.

Rafaela Silva errou, admitiu, foi punida dentro de uma regra vigente em seu esporte, e não foi a única a ser eliminada no torneio olímpico de judô dessa maneira. A Olimpíada é território frequentado pelos melhores entre os melhores, e um segundo costuma ser fatal em qualquer modalidade. Chegar aos Jogos Olímpicos é para pouquíssimos. Conquistar medalhas, para um número ainda menor de atletas altamente capacitados, talentosos e bem treinados.

Muitas vezes, a mídia, da qual faço parte, termina por contribuir para que certo tipo de comportamento aflore. Termos colocados fora de ordem ou de maneira exagerada, como herói, esperança do Brasil, honra, vergonha e vexame, criam um ambiente desfavorável para quem se expõe, e extremamente fértil para quem não tem educação, princípio e conhecimento.

Cabe refletir. Atletas não são heróis de ninguém, não vão para a guerra defender pátria alguma. São pessoas que escolheram levar suas vidas num ambiente comperitivo, de alto rendimento, enfrentando outras pessoas que muitas vezes têm mais talento, capacidade e treinamento.

Redes sociais são um fenômeno ainda fora de controle, cujo real propósito ainda não está muito claro. Assim como proporcionam diversão, trabalho e fonte de renda para alguns, também apresentam a oportunidade para que gente sem coisa melhor para fazer jogue fora seu tempo irritando os outros.

Fonte: http://blogdonori.blogspot.com.br/2012/07/atletas-e-redes-sociais-em-tempos-de.html

Número de turistas decepciona nos Jogos de Londres


Cidade esperava receber mais 300 mil pessoas

Por Cláudio Nogueira

LONDRES — Comerciantes, gerentes de hotel e produtores teatrais de Londres estão surpresos. O centro da capital britânica não está lotado de turistas, como todos esperavam que fosse acontecer com a chegada dos Jogos Olímpicos. A constatação é do jornal inglês Financial Times, que chega a chamar a região de “cidade fantasma”. O megaevento teria atraído a Londres cem mil turistas, e não os 300 mil que se esperava inicialmente.

— Estamos sofrendo uma sangria — lamenta Nica Burns, diretora-executiva da rede de teatros Nimax Theatres — Para meus seis teatros, a última semana foi a pior do ano. Acho que as Olimpíadas são ótimas, mas eu me sinto como se fosse o alvo numa prova de tiro com arco.

Burns disse ao jornal londrino que a venda de ingressos para os teatros do grupo, localizados em West End, devem sofrer uma queda de 30% nesse verão europeu. As ruas estão mais vazias do que costumam estar neste período. Assim sendo, a visitação a museus também está reduzida, segundo a ALVA, associação que reúne as atrações mais visitadas da cidade.

A entidade calcula que nas duas últimas semanas tenha havido uma queda da ordem de 30% a 35%. Bernard Donoghue informou que os membros da ALVA, que inclui os importantes British Museum e Torres de Londres, vem tentando seduzir frequentadores e alerta para o fato de que as filas estão menores e oferecendo períodos mais longos de visitação.

Apesar da presença de tantos visitantes, os hotéis também vêm se queixando de que não há tantas reservas quanto se esperava. A solução adotada tem sido baixar os preços em cerca de 25% para as reservas feitas em junho. Os serviços de city tour (passeios pela cidade em ônibus de turismo) também sofrem com os Jogos, segundo Nick Palan, que acusa os hotéis de terem subido demais os preços no começo do ano.
— O mercado neste verão está totalmente destruído para nós. Os hotéis elevaram fortemente os preços no começo do ano, e estamos com uma redução de público de mais de 20%.

No que diz respeito ao transporte, antes dos Jogos o próprio prefeito londrino, Boris Johnson, havia tomado parte numa campanha de alerta sobre a possibilidade de lotação dos transportes durante o período, com mensagens gravadas veiculadas em estações do Metrô e de trens urbanos.

De acordo com a Transporte para Londres (TfL, na sigla em inglês), na última segunda-feira, o movimento nos transportes esteve 4% acima do normal. Donoghue, dirigente da ALVA, informou que a associação pediu à TfL para alterar esse tipo de pedido.
— Se alguém evitar as horas e as estações de pico, Londres é surpreendemtne acessível e aberta a negócios — assegurou Donoghue.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/olimpiadas2012/numero-de-turistas-decepciona-nos-jogos-de-londres-5640099#ixzz22D0Bje00 

Hotéis de Londres não ficam cheios apesar dos Jogos Olímpicos


Estabelecimentos agora oferecem quartos pela metade do preço

Os hotéis de Londres não conseguiram preencher totalmente suas reservas por ocasião dos Jogos Olímpicos, que estão sendo realizados agora na capital, mas continuam tendo quartos disponíveis, segundo disseram nesta terça-feira (31) fontes do setor.

Contra as previsões realizadas antes do começo dos Jogos, no dia 27 de julho, os hotéis da capital não conseguiram completar seus quartos e oferecem agora alguns deles pela metade do preço para atrair a clientela.

A agência hoteleira Jac Travel e o portal britânico de internet especializado em viagens Travelzoo reconheceram, em entrevista a uma agência de notícias britânica, que os hoteleiros "superestimaram" a demanda por ocasião dos Jogos

Segundo a diretora da Jac Travel, Angela Skelly, "comparado com o mesmo período do ano passado, as reservas de Londres são substancialmente menores, enquanto as reservas para todas as outras cidades europeias aumentaram significativamente, como no caso de Londres para o mês de setembro".

Esta agência assinalou que na semana passada as tarifas por quarto caíram para níveis considerados normais após ter inflado seus preços até 300% há dois meses.

Alguns hotéis de Londres de quatro estrelas que tinham oferecido quartos com tarifas entre 300 e 400 libras tinham baixado os preços para entre 109 e 150 libras. Outros alojamentos de duas estrelas reduziram seus preços de 200 para 50 libras.

O diretor-gerente da Travelzoo UK, Joel Brandon-Bravo, admitiu que, como já aconteceu durante o casamento entre o príncipe William e Kate Middleton em 29 de abril de 2011, "muitos hoteleiros superestimaram a demanda e agora têm quartos vazios".

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10437/HOTEIS+DE+LONDRES+NAO+FICAM+CHEIOS+APESAR+DOS+JOGOS+OLIMPICOS.html

Nem tudo se cria: um olho em Londres e outro nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio


Ideia é testar a melhor forma de padronizar a sinalização turística da cidade para que ela se torne mais fácil de ser explorada por visitantes

Por Luiz Ernesto Magalhães

RIO - O Rio de Janeiro pretende fazer um “laboratório” em 2013 durante os Jogos Mundiais da Juventude e a Copa das Confederações. A ideia é testar a melhor forma de padronizar a sinalização turística da cidade para que ela se torne mais fácil de ser explorada pelos milhares de visitantes da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. O anúncio foi feito pelo diretor de marketing da Riotur, Paulo Viella, que está em Londres, participando de um dos programas de observadores dos Jogos de 2012, e de olho em todas as boas ideias que possam trazer de lá. São mais de 160 observadores do Comitê Rio 2016, da União, do governo do Estado e da prefeitura que acompanham desde a rotina do trânsito na cidade até o esquema de segurança, além da própria operação dos jogos.

Em Londres, o formato e a cor viva em tom róseo da logomarca olímpica estão presentes nas ruas, nos postos de informações turísticas, nas estações do metrô (para indicar como chegar aos locais de competição) e até nos coletes dos voluntários que orientam os visitantes.

— Os próximos eventos que serão realizados no Rio, no ano que vem, são de perfis diferentes mas servirão orientar ajustes. Nós já temos alguma experiência com padronização visual de eventos, usados na Rio+20, nos Jogos Mundiais Militares e no Rock in Rio. Mas Londres encontrou boas soluções, como por exemplo, os postos de informações móveis (em contêineres), que podem ser montados ou desmontados em menos de um dia, podendo ser transferidos para onde houver mais público — disse Viella.

Paulo participa do programa de observadores da Great Lord Administration (entidade equivalente à Empresa Olímpica Municipal no Rio) para verificar como funcionam as instalações que, pelo compromisso firmado com o Comitê Olímpico Internacional, são atribuição direta da cidade-sede. Ou ainda exigem participação do governo local. Ele tem assistido a palestras sobre como Londres se preparou para manter a rotina em meio a tantas interdições no tráfego e circulação de pessoas. Os observadores caminham com fones de ouvido com tradução simultânea enquanto o representante local explica em inglês que tipo de solução foi empregada em cada área.

Além da sinalização turística, eles também conheceram os chamados Live Sites na cidade, onde moradores e turistas podem acompanhar as competições, em telões, com entrada franca. Só não vale para as cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas.

O maior Live Site de Londres, com capacidade para 60 mil pessoas , está no Hyde Park. O Rio já fez estruturas semelhantes. Na Copa de 2010, em Copacabana, havia um espaço para 40 mil pessoas. Domingo, Paulo visitou a área de confraternização no Hyde Park, onde há trechos para recreação infantil.
O Live Site tem praça de alimentação diversificada, banheiros químicos e esquema de segurança rígido, em que os visitantes passam por detectores de metais.

— Há boas soluções. Apesar de a área contar com cinco palcos com telões, as caixas de som foram dispostas de forma a evitar a mistura de sons. Nas praças de alimentação podemos encontrar opções variadas — afirmou Paulo Viella.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/nem-tudo-se-cria-um-olho-em-londres-outro-nos-jogos-olimpicos-de-2016-no-rio-5638830#ixzz22Cxlli64 

Destino Botafogo leva torcedor para Sul-Americana


A estreia do Botafogo na Copa Bridgestone Sul-Americana será em São Paulo (contra o Palmeiras), mas o torcedor alvinegro terá a chance de estar perto do clube. A Destino Botafogo, agência de viagens oficial da equipe carioca, preparou uma oferta para os botafoguenses.

Para o jogo desta quarta-feira, 1 de agosto, na Arena Barueri, o torcedor do Botafogo poderá fechar um pacote de R$ 750 (sócios) ou R$ 850 (não sócios). O acordo engloba passagem de avião, hospedagem em hotel e ingresso para a partida.

A Destino Botafogo opera em parceria com a Futebol Tour.

O torcedor do palmeirense poderá ir ao estádio pela Palmeiras Tour, também parceira da Futebol Tour. O pacote custa R$ 220.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/26/26174/Destino-Botafogo-leva-torcedor-para-Sul-Americana/index.php

Fora dos Jogos, gêmeas viram trunfo da Adidas


Por Erich Beting

Elas não obtiveram índice para participar dos Jogos Olímpicos, mas mesmo assim estão em Londres a trabalho. Bia e Branca Feres, irmãs gêmeas que disputam o nado sincronizado, foram enviadas pela Adidas para as Olimpíadas para participar das ações de ativação que a marca tem feito pela cidade-sede dos Jogos.

A dupla, que é patrocinada pela marca, tem circulado por Londres para a gravação de vídeos e, também, para promover encontros entre atletas que também têm o patrocínio da Adidas. No último domingo, a reportagem da Máquina do Esporte acompanhou o trabalho delas no Hyde Park e no Westfield Stratford, shopping construído ao lado do Parque Olímpico.

A expectativa da Adidas é fazer com que as irmãs Feres circulem pelos locais onde há maior concentração de pessoas para fazer reportagens com elas e, também, sirvam de fonte para os veículos de mídia. Neste domingo, Bia e Branca gravaram entrevista para a ESPN espanhola e, também, produziram reportagem com torcedores brasileiros que circulavam pelos pontos turísticos da cidade.

As gêmeas são rostos globais da Adidas. A coleção deste ano de uma das linhas da marca conta com as nadadoras como protagonistas. Além disso, as aparições internacionais têm assegurado reconhecimento das irmãs Feres, como no caso da ESPN espanhola, que decidiu entrevistá-las ao reconhecer as atletas de uma campanha realizada com a Pepsi na Espanha.

No final das contas, a ausência de Bia e Branca na competição olímpica acaba sendo um trunfo para a marca. Se estivessem na disputa do nado sincronizado (o Brasil classificou a dupla Nayara Figueira e Lara Teixeira), as duas não poderiam abandonar o ritmo de concentração imposto pelo Comitê Olímpico Internacional.

*O repórter viaja a convite da Adidas

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/atletas/26/26179/Fora-dos-Jogos-gemeas-viram-trunfo-da-Adidas/index.php

América-RN já vende cadeiras da Arena América


Por Mauro Zafalon

A Arena América, futura casa do América-RN, ainda não está pronta. No entanto, os torcedores já podem garantir seus lugares no estádio. No momento, o clube potiguar está lançando a última remessa de cadeiras VIP.

“Estamos divulgando esse lote desde quarta-feira. A nossa torcida está sendo informada por meio de rádio, redes sociais e panfletagem. No jogo desta terça, contra o Barueri, estaremos novamente anunciando a venda de cadeiras da Arena”, afirmou Marcelo Sá, vice-presidente de marketing do América-RN.

Os torcedores que quiserem efetuar a compra do assento VIP à prazo, pagarão R$ 4,5 mil, valor que pode ser parcelado em até dez vezes. Os fãs que preferirem comprar à vista, gastarão R$ 4,2 mil, que pode ser dividido em até três vezes.

O América-RN faz boa campanha na Série B. Com 23 pontos em 13 jogos, o time nordestino é o sexto colocado na tabela de classificação.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/26/26170/America-RN-ja-vende-cadeiras-da-Arena-America/index.php

Por United, GM demite diretor de marketing


A General Motors (GM) demitiu o diretor global de marketing, Joel Ewanick, 52, pouco mais de dois anos após o executivo ter entrado na empresa para conduzir uma revisão na estratégia dessa área. Ewanick teria falhado em relatar indevidamente detalhes financeiros sobre um recente negócio de patrocínio da marca Chevrolet, da GM, com o clube de futebol Manchester United.

Quando questionado sobre as observações da fonte sobre o patrocínio, Ewanick disse em um e-mail que não poderia comentar. Ele será substituído interinamente por Alan Batey, diretor de vendas e serviços nos EUA.

"Ele não atingiu as expectativas que a empresa tinha em sua contratação", disse o porta-voz da GM, Greg Martin, que não quis dar mais explicações.

A GM assinou um contrato como patrocinadora automotiva do United por cinco anos, conforme anunciou em maio deste ano.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/gestao/26/26166/Por-United-GM-demite-diretor-de-marketing/index.php

Clubes alemães lucrarão 142 milhões com patrocínio


O veículo alemão “Der Westen” realizou um levantamento referente aos valores que os clubes da Bundesliga, primeira divisão da Alemanha, arrecadarão com patrocínio de camisa na temporada 2012/2013.

Segundo o estudo, os 18 times receberão, ao todo, 142 milhões de euros. A média é de 7,8 milhões por equipe. O atual vice-campeão da Liga dos Campeões da Europa Bayern de Munique é o que mais receberá: 25 milhões de euros da Deutsche Telekom. O caçula Greuther Furth, por sua vez, faturará apenas 1,5 milhão da AL-KO, a menor quantia.

Até o momento, apenas Werder Bremen e Nuremberg estão sem patrocinadores para o uniforme. Na última temporada, os dois clubes exibiram, respectivamente, as marcas Targobank e Areva em suas camisas.

A Bundesliga 2012/2013 começará no dia 24 de agosto. O Borussia Dortmund é o atual bicampeão da competição.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/patrocinio/26/26164/Clubes-alemaes-lucrarao-142-milhoes-com-patrocinio/index.php

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Novos Cielos de Limeira aposta em crowdfunding para ajudar mais crianças


Entre as recompensas para os participantes está o maiô usado pelo campeão olímpico no Mundial de Dubai/2010 para ganhar duas medalhas de ouro

São Paulo – O Novos Cielos, projeto do Instituto Cesar Cielo, criado pelo campeão olímpico, bicampeão mundial e recordista mundial dos 50 m livre, para o desenvolvimento da natação brasileira, está mergulhando fundo no modelo crowdfunding (financiamento coletivo) para ajudar 40 participantes do programa, em Limeira (SP). Para atingir as metas, o Instituto Cesar Cielo conta com a parceria do ComeçAki, site pioneiro em financiamento coletivo via redes sociais e comunidades online. O projeto Novos Cielos – Limeira pode ser acessado pelo endereço comecaki.com.br/novoscielos. Cielo está em Londres para um camping de treinamento no Crystal Palace e disputa o Troffeo Sette Colli, em Roma, de 14 a 16.

O Instituto Cesar Cielo foi criado em 2010 para atuar no desenvolvimento da natação nacional apoiando projetos de base e de alto rendimento, como o Novos Cielos, de formação, e o Projeto Rumo ao Ouro (PRO 16), para nadadores de elite.

O projeto Novos Cielos – Núcleo Limeira, no interior de São Paulo, conta com a parceria da ANEL (Associação de Nadadores e Esportistas de Limeira), que tem o objetivo de oferecer às crianças carentes da cidade a oportunidade de aprender, participar e competir na natação. Atualmente, são 180 as crianças que nadam na Piscina Municipal Alberto Savoi, cedida pela Prefeitura de Limeira para as aulas do Novos Cielos. O objetivo do crowdfunding é obter recursos para atender 40 das 180 crianças beneficiadas.

“As crianças que já têm aulas diárias poderão participar de competições e festivais. A ideia do projeto é ajudar no crescimento e popularização da natação, ainda mais num ano olímpico. Espero voltar de Londres com o bi olímpico nos 50 m livre e contribuir mais ainda para a natação ser popular”, afirma Cielo. A Olimpíada será de 27 de julho a 12 de agosto. Cielo reforça que o programa oferecerá inscrições grátis em torneios regionais, transporte, alimentação, hospedagem e uniforme para as crianças. “Com a parceria com o ComeçAki temos tudo para arrecadar uma boa verba e ampliar o Novos Cielos”, acrescenta.

Maiô e outras recompensas para quem aderir

Além de ajudar mais crianças a integrar um programa de educação pelo esporte, os participantes do crowdfunding no ComeçAki terão recompensas. O projeto Novos Cielos – Limeira pode ser acessado pelo endereço comecaki.com.br/novoscielos.

Quem fizer doações de R$ 15,00, receberá um agradecimento de Cesar Cielo nas redes sociais, via email e também na página oficial do projeto.

Com R$ 30,00, o doador recebe foto autografada das crianças. Com R$ 65,00, além da foto autografada o participante recebe touca do Instituto Cesar Cielo.

As doações de R$ 90,00 incluem todas as recompensas anteriores e mais um kit de 7 fotos das crianças do Novos Cielos – Limeira.

Contribuições de R$ 140,00 incluem camiseta do Instituto Cesar Cielo e, de R$ 300,00, camiseta e touca assinadas por Cesar Cielo.

Aos que abraçarem a causa com R$ 1.500,00, a recompensa traz, ainda, uma camiseta da seleção brasileira de natação assinada por Cesar Cielo e nadadores do PRO16.

O primeiro que contribuir com R$ 10.000,00 leva o prêmio especial – o maiô usado por Cielo no Mundial de Dubai/2010, em que o velocista ganhou duas medalhas de ouro em provas individuais, os 50 m e os 100 m livre, e duas de bronze com os revezamentos 4×100 m livre e 4×100 m medley do Brasil.

Fonte: http://patrociniobrasil.blogspot.com.br/2012/07/novos-cielos-de-limeira-aposta-em.html?spref=tw

Comitiva presidencial em Londres custou R$ 900,1 mil


Filipe Marque e Guilherme Oliveira
Do Contas Abertas

A estadia da comitiva da presidente Dilma Rousseff em Londres para acompanhar a abertura dos Jogos Olímpicos 2012 custou aos cofres públicos R$ 900,1 mil. A delegação presidencial chegou à capital inglesa na última terça-feira (24) e ficou hospedada no The Ritz London Hotel, um dos mais luxuosos da Europa, até o último sábado (28), dia seguinte à abertura oficial das Olimpíadas.

Além da presidente, a comitiva foi composta por outras oito autoridades: o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS); os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação), Marco Antonio Raupp (Ciência, Tecnologia e Inovação), Aldo Rebelo (Esporte), Gastão Vieira (Turismo) e Helena Chagas (Comunicação Social); e o embaixador do Brasil em Londres, Roberto Jaguaribe. Integra ainda a comitiva o intérprete Paulo Ângelo Liégio Matão.Esse valor inclui também a hospedagem do chamado escalão avançado. Responsável pela preparação das viagens oficiais, o escalão viaja antes para garantir a segurança e preparar o terreno para a chegada da chefe de Estado brasileira.

Os maiores gastos foram com hospedagem: de R$ 783,6 mil. O Ritz London Hotel recebeu a maior quantia: R$ 588,3 mil reais. Os demais R$ 195,3 mil  foram gastos no aluguel de quartos de hotel para o escalão avançado, no Millennium Hotel London Mayfair.

Tradicional hotel cinco estrelas, o Ritz tem fama de atrair grandes celebridades, como artistas de Hollywood e membros da realeza europeia. O quarto mais caro do Ritz é a Suíte do Príncipe de Gales (Prince of Wales Suite), em que a diária custa, na alta temporada, £2,8 mil (cerca de R$ 8,9 mil). A diária mais barata também impressiona: não sai por menos de £255 (cerca de R$ 808).

O Contas Abertas questionou a assessoria de imprensa da Presidência da República sobre o restante da equipe de apoio que acompanha o grupo, a composição do escalão avançado e quais tipos e quantos quartos a comitiva brasileira ocupou, contudo, as informações não foram divulgadas por motivo de segurança.

Além do custo com hospedagem, o grupo também gastou com telefonia e internet. No Ritz, foram gastos R$ 12,6 mil para manter a comitiva conectada. Já no Millennium Hotel Mayfair, onde o escalão avançado ficou hospedado, os gastos chegaram a quase R$ 1,4 mil.

Apesar de a presidente ter inaugurado a nova embaixada do Brasil em Londres na última quinta-feira (26), o Ministério das Relações Exteriores preferiu não usar a nova sede e gastou R$ 102 mil com o aluguel de escritórios e salas. Mais uma vez, a despesa ficou dividida entre o Ritz, com R$ 68 mil, e o Millennium Hotel Mayfair: mais de R$ 34 mil.

Em comparação, a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, que chefia a delegação diplomática americana, optou por ficar na embaixada do país em vez de usar os serviços de um hotel. O presidente norte-americano, Barack Obama, não compareceu à cerimônia de abertura, pois se dedica à campanha eleitoral.

Veja aqui tabela com todos os gastos

Fonte: http://www.contasabertas.com.br/WebSite/Noticias/DetalheNoticias.aspx?Id=965&AspxAutoDetectCookieSupport=1

Governo altera prazos e investimentos de 16 projetos de mobilidade


No total, seis cidades-sedes tiveram algum tipo de mudança; só Porto Alegre tem oito

O Gecopa (Grupo Executivo da Copa), conjunto de ministérios que coordena os preparativos para a Copa de 2014, realizou nesta segunda-feira (30) mais uma alteração na Matriz de Responsabilidades. A atualização, publicada no Diário Oficial da União (DOU), traz mudanças em 16 das 51 obras de mobilidade urbana previstas para a Copa 2014.

No total, seis cidades-sedes tiveram algum tipo de alteração, seja no prazo de conclusão ou no investimento: Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Manaus, Porto Alegre e Rio de Janeiro. A capital gaúcha é responsável por metade das mudanças, com oito novos prazos e investimentos. 

Com exceção de duas obras --Corredor Avenida Tronco e Monitoramento dos 3 Corredores--, todas as intervenções relativas à mobilidade da cidade serão concluídas apenas em maio de 2014, a um mês da abertura do Mundial. O investimento do governo local nas obras de mobilidade passou de R$ 65,8 milhões para R$ 381,1 milhões. 

Belo Horizonte, com oito obras previstas até a Copa, teve três mudanças. O BRT Antônio Carlos/Pedro I será concluído cinco meses depois da última previsão, passando de maio para outubro de 2013. O mesmo ocorrerá no Corredor Pedro II. No BRT Cristiano Machado, a alteração foi no investimento: de 135,3 milhões para 52,6 milhões.

Das nove intervenções de Curitiba, duas terão investimentos maiores. A requalificação do Corredor Marechal Floriano passou de R$ 30,3 milhões para R$ 57,3 milhões. A obra das Vias de Integração Radial Metropolitanas, por sua vez, custarão 58,4 milhões, com acréscimo de R$ 21,9 milhões.

Cuiabá, Manaus e Rio de Janeiro sofreram uma mudança cada. No Mato Grosso, o investimento na obra Corredor Mário Andreazza passou de R$ 32,6 milhões para R$ 46 milhões. Na capital amazonense, a mudança ocorreu na data de início dos trabalhos, que estavam previstos para dezembro de 2011. Já no Rio, a conclusão do BRT Transcarioca será em dezembro de 2013, com um mês de atraso em relação à última previsão.

Mudanças
A primeira versão da matriz é de janeiro de 2010. À época, o Ministério do Esporte informou que o objetivo do documento era evitar o descontrole orçamentário dos Jogos Pan-Americanos de 2007, quando o governo federal teve que assumir os gastos da prefeitura carioca e do governo do Rio.

A matriz lista o valor, o cronograma e o responsável pelas obras de transporte e de estádios em cada uma das 12 cidades-sede do Mundial. O documento teve, então, que ser revisto em setembro de 2011, porque os prazos e orçamentos não foram cumpridos. 

Na nova revisão, o aumento do investimento em mobilidade urbana foi de R$ 698 milhões. O valor empregado pelo governo federal, porém, não mudou: R$ 7,38 bilhões. Já o custo para as esferas estadual e municipal subiu de R$ 3,96 bilhões para R$ 4,66 bilhões.

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10434/GOVERNO+ALTERA+PRAZOS+E+INVESTIMENTOS+DE+16+PROJETOS+DE+MOBILIDADE.html

Rio 2016 quer superar Londres e Pequim em patrocínios


Olimpíada carioca espera captar R$ 2,15 bilhões em investimentos privados

A quatro anos da Olimpíada no Rio, o Comitê Organizador dos Jogos de 2016 já garantiu o patrocínio de seis empresas para o megaevento esportivo. São elas: Bradesco, Bradesco Seguros, Claro, Embratel, Ernst & Young Terco e Nissan. 

Em Londres, onde a edição atual da Olimpíada foi iniciada na última sexta-feira (27), existem 42 parceiros, dos quais 14 são patrocinadores oficiais. Em Pequim-2008, este número total não passou de 16.

No Rio, como ainda faltam quatro anos para o evento, as metas de Londres e Pequim deverão ser superadas: o Comitê brasileiro, que já tem seis investidores, espera captar R$ 2,15 bilhões em patrocínios até 2016, sendo R$ 775 mi em cotas mais altas.

Para o presidente do Comitê, Carlos Arthur Nuzman, trata-se de um recorde na história dos Jogos, de acordo com reportagem veículada no jornal "Valor Econômico" na última semana. O dirigente está confiante de que empresas dos setores de óleo e gás e mineração também invistam nos Jogos do Rio que acontecem daqui a quatro anos. 

Patrocinadores já garantidos terão privilégios no ambiente olímpico. O Bradesco, por exemplo, poderá equipar todos as instalações dos Jogos com caixas eletrônicos. A Ernst & Young já atua disponibilizando seus consultores para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), enquanto a Nissan oferecerá sete mil veículos ao COB e a Claro vai fornecer serviços de telecomunicações móveis.

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10432/RIO+2016+QUER+SUPERAR+LONDRES+E+PEQUIM+EM+PATROCINIOS.html

Comitê pede que federações devolvam ingressos para encher estádios


Instalações das competições têm lugares vazios, mas não há bilhetes à venda

O Comitê Organizador de Londres 2012 (Locog) disse nesta segunda-feira que pediu às federações presentes nos Jogos Olímpicos que devolvam alguns dos ingressos que têm guardados para colocá-los à disposição dos espectadores, e assim conseguir lotar as instalações esportivas.

A ausência de torcedores nas diferentes arenas gerou grande polêmica nos primeiros dias de competição devido às queixas de que havia lugares vazios, mas não havia ingressos sendo vendidos.

"Estamos falando com as federações e pedindo que devolvam algumas das entradas que têm guardadas", disse Jackie Brock-Doyle, responsável de comunicação e relações públicas do Locog.

"Ontem (domingo) colocamos à venda três mil entradas correspondentes às federações e nesta manhã vimos que todas foram vendidas. Faremos isto praticamente diariamente", apontou Brock-Doyle no parque olímpico.

A federação que mais devolveu bilhetes foi a de ginástica, em torno de 700, seguida de outras como a de pólo aquático, natação, handebol e equitação.

Outra reclamação dos espectadores é com relação ao preço dos ingressos, que são 25% mais caros que nos Jogos Olímpicos de Pequim.

"A velocidade na qual estão sendo comercializadas mostra que não nos equivocamos na hora de pôr os preços. Os espectadores britânicos estão felizes", explicou o responsável de comunicação do Locog.

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10431/COMITE+PEDE+QUE+FEDERACOES+DEVOLVAM+INGRESSOS+PARA+ENCHER+ESTADIOS.html

Atenas usou Vila Olímpica para projeto social de habitação


Projeto pode ser considerado um modelo de sucesso e um dos grandes legados dos Jogos de 2004

Destinado desde o início a moradores de baixa renda, o projeto da Vila Olímpica de Atenas pode ser considerado um modelo de sucesso e um dos grandes legados das Olimpíadas de Atenas, em 2004.

As 2.500 moradias construídas nos arredores de Parnitha, a noroeste de Atenas, foram entregues para trabalhadores de baixa renda inscritos em programas de moradia do governo. Com prédios de quatro e cinco andares, em uma área de 1 milhão de metros quadrados, o local hoje abriga 10 mil moradores.

O engenheiro Iones Csipolitos, da Fundação Hellenic Olympic Properties, explica que as moradias foram construídas pelo Ministério do Trabalho e destinadas às pessoas que tinham feito inscrição no programa social. De acordo com ele, a maior parte dos apartamentos tem três quartos e cerca de 100 metros quadrados.

“O programa desde o início foi esse, ser destinado a habitação de trabalhadores, da casa do trabalhador. Embora fosse destinado ao programa social, foi construído em muito boas condições, com materiais muito bons, não como de modo geral a construção destes programas sociais é feito”.

De acordo com a vice-prefeita para Assuntos Internacionais de Atenas, Sophie Daskalaki-Mytilineou, a Vila Olímpica foi um dos principais benefícios para a população de Atenas.

“As obras podem ser separadas da seguinte maneira: primeiro o país tem que preparar a sua infraestrutura, as estradas, as ferrovias, os transportes rodoviários, o aeroporto, e, por outro lado, também os estádios, que devem ser modernos e de fácil acesso. Além disso, foi criada a Vila Olímpica, que, depois, cerca de 2.500 casas foram entregues a trabalhadores de baixo nível de rendimento ou a desempregados”.

Revitalização - Sophie explica que a prefeitura também promoveu, na época, um programa de embelezamento das praças e estradas, além de um programa de incentivo para renovação das fachadas dos prédios e casas.

“A prefeitura entrava com um percentual desse custo, de 30% a 40%, o restante era pago pelos proprietários. Houve, neste período, a renovação de cerca de 3 mil fachadas em pontos centrais da cidade e o programa continuou após as Olimpíadas, chegando a 5 mil”.

Outro legado para a cidade, segundo Sophie, foi a revitalização do centro arqueológico, com o Partenon e o Estádio Panathinaiko - onde ocorreram os primeiros Jogos da Era Moderna, em 1896 -, a renovação da frota de ônibus, a construção do Aeroporto Internacional Eleftherios Venizelos, da linha do bonde e do metrô, que enfrentou diversos problemas.

“Temos o problema das antiguidades da cidade, a cada metro que se cava descobre-se uma cidade antiga abaixo da cidade nova, então o serviço de arqueologia teve que enfrentar muitos problemas burocráticos e também de construção por parte dos engenheiros. Se não houvesse essa premência dos Jogos Olímpicos, pode ser que a construção do metrô demorasse mais”.

Manutenção - O secretário-geral do Ministério da Cultura e Turismo para a Utilização Olímpica, Yannis Pyrgiotis, destaca também os investimentos em infraestrutura, o avanço tecnológico das redes de energia e telecomunicações. Como conselho para o Brasil, Pyrgiotis diz que Atenas errou em fazer instalações esportivas muito grandiosas.

“Depois, eles não vão saber o que fazer com aquilo e como manter a limpeza, a guarda. Então, pela nossa experiência, talvez seja melhor fazer coisas temporárias. Ainda que o custo seja muito grande, maior do que o da construção permanente. É melhor fazer isso, porque se você levar em consideração o custo de manutenção a longo prazo. Não vale a pena”.

Conselhos 
Apesar de ter cedido algumas instalações olímpicas para investidores particulares, Atenas ainda gasta cerca de 15 milhões de euros por ano com a manutenção dos equipamentos esportivos. Valor que não é alcançado com o aluguel dos espaços.

De acordo com Pyrgiotis, a Fundação Hellenic Olympic Properties foi criada imediatamente após o término dos Jogos Olímpicos para que fosse feito um programa de utilização comercial, social e política dos equipamentos esportivos. Para ele, foi tarde demais.

“Devia ter sido feito antes das construções, para que já se tivesse em mente o que deveria fazer. O quanto mais cedo fizer essa programação para as instalações após o término dos jogos, tanto melhor será para vocês. O Brasil vai sofrer uma grande pressão de vários fatores e em todas as cidades olímpicas existe a ideia de que todos os problemas vão se resolver com os Jogos Olímpicos. É preciso que haja uma hierarquia das necessidades, não se pode satisfazer a todo mundo”.

Para a taxista brasileira Kátia Regina Paravatos, que já estava na Grécia durante as Olimpíadas, a população teve benefícios com os Jogos, mas os gastos foram muito altos.

“Ajudou muito porque agora a gente está usufruindo tudo isso que ficou de infraestrutura. Acho que valeu a pena, mas por outro lado, foi um gasto muito grande que, eu acho, a Grécia não estava preparada”.

Crise grega
Para alguns analistas, de acordo com a BBC Brasil, os gastos com as Olimpíadas de 2004 foram o começo da crise econômica da Grécia. O custo anunciado de 8,9 bilhões de euros, além de ser o dobro da estimativa inicial, foi o mais alto de todas as Olimpíadas da história moderna, até então.

Em 2004, a Grécia era o segundo país mais pobre da União Europeia e a economia fechou com déficit de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A dívida pública subiu, naquele ano, para 98,6% do PIB. E chegou, em 2010, a 144,9%.

Outro fator que pesou no custo de realização dos jogos de 2004 na Grécia foi a preocupação redobrada com a segurança, já que eram as primeiras Olimpíadas realizadas apos os ataques de 11 de setembro de 2001.

*Colaborou Beatriz Arcoverde, repórter do Radiojornalismo
*As entrevistas foram feitas em Atenas, em abril de 2010.

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10426/ATENAS+USOU+VILA+OLIMPICA+PARA+PROJETO+SOCIAL+DE+HABITACAO.html

Aldo Rebelo diz que Olimpíada e Copa impulsionarão desenvolvimento


Para o ministro do Esporte, eventos deixarão legado esportivo e modernizarão gestão dos clubes

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou nesta segunda-feira que a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016 são "duas grandes oportunidades para o desenvolvimento" do Brasil.

"Os Jogos Olímpicos e o Mundial não são só dois eventos esportivos de grande importância", explicou Rebelo em entrevista em Londres.

O ministro disse que ambos os eventos deixarão um grande legado esportivo, com centros de treino em todo o país, e além disso, permitirão a modernização da gestão dos clubes de futebol.

Rebelo explicou que o governo da presidente Dilma Rousseff traçou grandes objetivos para a organização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, para demonstrar o "valor" que o Brasil dá ao evento.

Rousseff manifestou na semana passada, durante sua visita a Londres, que o Rio de Janeiro organizará os "melhores" Jogos Olímpicos da história, superando Pequim e Londres.

Além disso, Rebelo reiterou a confiança em terminar todas as obras a tempo, apesar das crescentes críticas do Comitê Olímpico Internacional (COI) pela demora no começo dos trabalhos no parque olímpico.

"O Brasil fez coisas mais importantes e mais difíceis que os Jogos. Conhecemos e vamos cumprir nossas obrigações. O COI e a imprensa cumprem sua parte ao fazer exigências", afirmou. "Nós fazemos nossa parte, que é acelerar as obras. Estamos trabalhando para isso", acrescentou.

Em relação à segurança, Rebelo disse que nos dois eventos esportivos as Forças Armadas serão mobilizadas, e empresas privadas não serão contratadas.

A segurança causou polêmica em Londres 2012 porque o governo teve que aumentar o contingente de militares depois que a empresa G4S anunciou, semanas antes do início dos Jogos, que não poderia recrutar aos 10.400 guardas de segurança privada estipulados previamente

Outro problema que o Brasil pode apresentar é na infraestrutura aeroportuária. Porém, Rebelo disse que o país está fazendo grandes investimentos na área e que aeroportos regionais e militares podem ser usados para aumentar a capacidade operacional no país.

"Acabamos de organizar a Rio+20 (Conferência da ONU) com mais de 100 chefes de Estado e milhares de visitantes e não tivemos nenhum problema. O Carnaval acontece todos os anos e recebemos centenas de milhares de turistas", disse.

O ministro ainda disse que o Rio de Janeiro precisa de mais infraestrutura hoteleira, já que é uma das cidades que mais carecem de vagas, embora, segundo Rebelo, os empresários não veem isso como problema.

Em cidades como Manaus, a ideia é usar cruzeiros transatlânticos para alojar parte dos turistas durante a Copa do Mundo. De acordo com o ministro, o Governo atuará contra os hotéis que cometerem "abusos" nos preços. "Vamos tomar medidas. Vamos atuar em todas essas situações", disse.

O ministro também se mostrou aberto à reutilização de algumas instalações esportivas temporárias que estão sendo utilizadas em Londres 2012. "Vamos aproveitar tudo o que Londres possa oferecer de bom", comentou.

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10427/ALDO+REBELO+DIZ+QUE+OLIMPIADA+E+COPA+IMPULSIONARAO+DESENVOLVIMENTO.html

COI responde aos atletas que reclamam da proibição contra publicidade


O COI (Comitê Olímpico Internacional) respondeu nesta segunda a uma campanha organizada por diversos atletas que estão incomodados com as regras sobre patrocínio pessoal durante os Jogos Olímpicos de Londres.

Os atletas postaram comentários quase simultâneos no Twitter nesse domingo exigindo mudanças na regra 40 do COI. A norma impede que os atletas olímpicos usem seus nomes e imagens para fins publicitários durante a Olimpíada. A corredora americana Sanya Richars-Ross afirmou que a restrição é injusta.

Outro corredor americano, Leo Manzano, escreveu em sua página do Facebook: "estou muito desapontado com a regra 40 do COI porque tive que tirar minha foto e meus comentários da minha marca de sapatos. A regra só faz a gente se distrair e se afastar do nosso treino e da nossa experiência olímpica".

Mark Adams, porta-voz do COI, disse que a organização do comitê está tentando "proteger o dinheiro que entra nas Olímpiadas". Segundo ele, os atletas que estão reclamando são "sortudos" por terem grandes patrocinadores. "A restrição dura um mês. Temos um número enorme, cerca de 10.500 atletas, que entendem porque fazemos isso", disse.

O presidente do COI, Jacques Rogge, afirmou que a posição do comitê é clara: "temos que proteger os patrocinadores porque sem patrocínio os jogos não acontecem".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/esporte/1128366-coi-responde-aos-atletas-que-reclamam-da-proibicao-contra-publicidade.shtml

COI consolida modelo de marketing de Londres


Estratégia de captação de recursos idealizada há 28 anos reafirma eficácia

Por Marcelo Queiroz

Na última sexta-feira (27), cerca de quatro bilhões de telespectadores ao redor do mundo ficaram atentos a todas as cores e detalhes da cerimônia de abertura da Olimpíada de Londres. Nos bastidores daquele mesmo palco — que fascinou o planeta, com o roteiro de “Ilhas das Maravilhas”, do cineasta Danny Boyle, sobre a cultura britânica —, o marketing também registrou momento de glória, caracterizado pela crescente e intensa participação de marcas na organização dos jogos olímpicos.

 Na visão do COI (Comitê Olímpico Internacional), Londres 2012 consolida a eficácia de um programa de captação de patrocínio que começou a ser desenvolvido em 1984, com a realização dos Jogos de Los Angeles. Na época, ele foi duramente criticado, inclusive dentro do COI, por estabelecer um canal que poderia arranhar a imagem dos aros olímpicos por associá-la tão escancaradamente à dependência da iniciativa privada. Porém, nestes últimos 28 anos, o que se viu foi uma evolução no profissionalismo esportivo por meio da contribuição das marcas. “O marketing é muito importante. Sem ele, seria simplesmente impossível realizar uma Olimpíada”, diz o executivo Timo Lumme, diretor de televisão e serviços de marketing do COI.

Segundo o executivo, a Olimpíada é uma plataforma cada vez mais eficaz para o desenvolvimento das estratégias de globalização das marcas. Lumme também afirma que a plataforma olímpica está cada vez mais atenta às grandes tendências da comunicação, “digital e social”, com o objetivo de assegurar os melhores benefícios para cada patrocinador.

O programa, criado em 1984, se destaca pela formação de um grupo de até 12 empresas que são agrupadas sob a sigla TOP (The Olympic Partners). Essas empresas são, na prática, os patrocinadores do COI, com direitos de exclusividade em categorias de produtos ou serviços, e se responsabilizam por boa parte do dinheiro arrecadado para os jogos. Atualmente, há 11 patrocinadores. Eles foram responsáveis por US$ 957 milhões da renda total do marketing para a Olimpíada de Londres. Para Pequim, o patrocínio TOP foi de US$ 866 milhões. Para os Jogos do Rio, em 2016, o valor também deverá crescer. Entre os atuais 11 patrocinadores do COI em Londres, a Acer é o único que não está confirmado para a Olimpíada brasileira. Mas Lumme afirma que o total de 12 patrocinadores TOP deverá ser alcançado para 2016.

Além dos patrocinadores do COI, o plano de marketing desenvolvido, a partir de 1984, conta com os recursos dos direitos de transmissão — fonte da maior parte do dinheiro para os jogos —, dos patrocinadores locais (específicos para cada edição), e também com os recursos da venda de ingressos e de licenciamento. Em Londres, a parte de transmissão rendeu US$ 3,9 bilhões para o Movimento Olímpico (o título institucional do COI). Em Pequim, foram US$ 2,5 bilhões. Entre os principais objetivos do programa de marketing do COI estão a independência da estabilidade financeira do Movimento e o controle da comercialização dos jogos.

O total da receita do marketing do COI, com direitos de transmissão, TOP, ingressos e licenciamento, vem crescendo significativamente nos últimos 20 anos. Saltou de US$ 2,63 bilhões no quadriênio 1993-96 para US$ 5,45 bilhões no quadriênio encerrado em 2008, com os Jogos de Pequim. Quando os resultados de Londres forem contabilizados oficialmente — entre 2009 e 2012 — eles também  apresentarão crescimento significativo. Afinal, somente com a soma dos direitos de transmissão (US$ 3,91 bilhões) mais TOP (US$ 866 milhões), já são US$ 4,77 bilhões. A verba dos patrocinadores e fornecedores locais chegou a £ 700 milhões, cerca de US$ 1 bilhão. Ou seja, mesmo sem contar a renda de ingressos e licenciamento, a Olimpíada de Londres já gerou muito mais dinheiro do que a de Pequim. As cotas variaram entre £ 10 milhões e £ 64 milhões, segundo estimativas do jornal The Guardian.

História

Acompanhando a evolução do mercado, o marketing olímpico já era exercido, de maneira bem mais simplificada, desde a primeira edição da era moderna dos jogos, realizada em Atenas, em 1896, quando algumas empresas investiram em publicidade associadas ao tema olímpico. Em 1912, em Estocolmo, foi feito o primeiro licensing e também de direitos fotográficos. Em 1928, quando o COI estabeleceu regras de sinalização dos locais dos jogos sem publicidade, a Coca-Cola tornou-se patrocinadora do COI, título mantido até hoje ininterruptamente. O McDonald’s também é outro anunciante intimamente ligado aos aros olímpicos e mantém um contrato de patrocinador há 36 anos.

A Olimpíada de Berlim, em 1936, foi a primeira com jogos transmitidos pela televisão, na época, em circuito fechado para locais próximos do estádio. Em 1948, em Londres, foi feito o primeiro acordo de transmissão e a BBC pagou o equivalente a US$ 3 mil. O atual programa de marketing foi criado em 1984 depois de sérias dificuldades financeiras para o COI após a Olimpíada de Munique, em 72, com ataques terroristas, e o fracasso da Olimpíada de Montreal, em 1976, além do boicote dos Estados Unidos aos Jogos de Moscou, em 1980.

Fonte: http://propmark.uol.com.br/mercado/41229:coi-consolida-modelo-de-marketing-de-londres

Barcelona-92 é modelo a ser seguido pelas cidades olímpicas


Cidade ganhou notoriedade, valorizou-se e ficou marcada pela alegria dos 20 dias de disputas

Barcelona esperou quase 70 anos para realizar suas Olimpíadas em 1992. Os Jogos haviam sido prometidos para 1924, mas o Barão de Coubertin, fundador das Olimpíadas Modernas, acabou optando por Paris para a sede daquele ano.

Mas a espera valeu a pena. A cidade catalã, antes escondida no interior da Espanha, ganhou notoriedade, valorizou-se e ficou marcada pela alegria dos 20 dias de disputas esportivas.

Uma oportunidade que foi muito bem aproveitada, de acordo com Pere Alcober, presidente do Instituto de Esportes de Barcelona.

“Durante os 20 dias dos Jogos Olímpicos tivemos uma oportunidade única, que não se sabe quando poderá se repetir. Essa oportunidade teria que servir para várias coisas. Uma delas é tentar fazer os melhores Jogos Olímpicos”.

Depois dos Jogos, a cidade se tornou reconhecida em todo mundo. Para Alcober, esse sucesso vai além da infraestrutura.

“A transformação da cidade ocorre na infraestrutura, nas moradias, vias, no aeroporto, o que é imprescindível. Isso é o tangível. Mas há outra troca, que é muito importante, que são os benefícios intangíveis, que vem a ser a autoestima da cidade, o reconhecimento de que temos um desafio e que juntos vamos assumir um objetivo e vamos fazer bem, para mostrar ao mundo que somos capazes de avançar, de nos consolidar nesse mundo globalizado”.

Orgulho 
O empresário Juan Martinez Palhares considera que as Olimpíadas foram importantes para a população de Barcelona, que passou a ter orgulho da cidade.

“Sem dúvida foram muito importantes para as pessoas que viviam em Barcelona, porque ficou um orgulho de que Barcelona estava presente em todo o mundo e vimos que não era uma coisa política, era uma coisa realmente feita para a cidade”.

Palhares explica que, além de a população aproveitar as melhorias feitas para os Jogos, a cidade passou a receber mais turistas.

“Tudo foi aproveitado: as telecomunicações, muitos hotéis e isso tudo nos permitiu avançar mais, organizar mais eventos, organizar mais férias, a cidade estava preparada para receber mais visitantes, já que a estrutura que havia sido feito era muito grande. Ainda bem que quem pagou foi o Estado e isso permitiu que os beneficiários fossem Barcelona e os barceloneses, que, de outra forma, não poderiam pagar”.

Valorização
A economista Maria Consol diz que a maior transformação foi na infraestrutura. “Depois dos Jogos Olímpicos, obviamente, a maior transformação que se pode ver, foi a infraestrutura. A cidade onde moraram os atletas, toda essa parte foi criada, com as praias, o novo porto, além de muitas outras coisas. Também tem o anel olímpico, que facilitou o transito”.

O empresário Palhares destaca que os apartamentos da Vila Olímpica foram vendidos a preços altos e a cidade toda sofreu valorização imobiliária.

“Toda a área de Barcelona se valorizou muito. Houve um disparo de preços tremendo, foi mais de 50%, porque a cidade ficou bonita, tendo cada vez menos áreas à disposição. E as pessoas queriam ir viver em Barcelona, porque deixaram a cidade muito linda”.

Criatividade - O representante do Departamento de Marketing da Infraestrutura Olímpica, Joaquim Romero, explica que cerca de 1 milhão de pessoas visitam a área olímpica de Barcelona, inclusive o Museu das Olimpíadas de 1992. De acordo com ele, muita criatividade ajuda a manter o ginásio ocupado, local que pode receber até 18 mil pessoas.

“Aqui já foi feito de tudo, pista de neve, piscina para o mundial de natação, recebeu triatlon, enduro, windsurf e jet ski também, ginástica sobre gelo, corridas de carros. Já tivemos de tudo”.

O Estádio Palácio São Jorge recebe concertos e grandes jogos, mas ainda encontra problemas para sua manutenção. Já o ginásio é utilizado cerca de 200 dias por ano e os lucros são convertidos para manter outras áreas do parque olímpico.

Mas o grande exemplo de Barcelona para o mundo é como 20 anos depois a cidade ainda vive da boa lembrança dos Jogos Olímpicos. A cidade se valoriza e se reconstrói, mas a recordação dos 20 dias de disputa está presente em toda sua população, que valoriza os visitantes, que sempre ficam com vontade de voltar.

*Colaborou Akemi Nitahara
*As entrevistas foram feitas em Barcelona, em abril de 2010

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10424/BARCELONA92+E+MODELO+A+SER+SEGUIDO+PELAS+CIDADES+OLIMPICAS.html

A difícil arte de gerir conflitos nas empresas


Não há um dia em que não tenhamos conflitos para lidar, principalmente dentro das empresas

Por Sílvio Celestino

Um cliente solicita um desconto adicional devido ao atraso na entrega de um produto. O vendedor reclama que o atraso é de responsabilidade do departamento de logística. O gerente de logística informa que o atraso ocorreu porque o departamento fiscal demorou a emitir a nota fiscal. O departamento fiscal culpa a produção, que culpa o departamento de vendas por vender acima de sua capacidade.

Não há um dia em que não tenhamos conflitos para lidar, principalmente dentro das empresas. As negociações com um cliente são uma busca de pontos em comum para que a venda aconteça. As restrições orçamentárias nos obrigam a fazer escolhas que favorecem um departamento em detrimento de outro. O governo deseja que a empresa pague mais tributos. Os sindicatos não aceitam as condições em uma negociação salarial. E isso sem falar no comportamento inapropriado de funcionários e gerentes que, por vezes, não controlam suas emoções e causam problemas de relacionamento que, se não forem sanados, geram impasses. Não é possível ser um líder empresarial, se não houver um genuíno interesse em conhecer a natureza das desarmonias e solucioná-las.

É o propósito que determina se o conflito é positivo ou não

Existe uma percepção de que conflitos são intrinsicamente ruins e, portanto, devem ser evitados. Nem sempre isso é verdade. Quando estamos diante de um problema para o qual buscamos maior quantidade de ideias para solucioná-lo, é desejável termos muitas pessoas debatendo pontos de vista diferentes. Por outro lado, as restrições de uma operação empresarial demandam velocidade e, se um desentendimento acarreta uma parada, o propósito da empresa fica prejudicado. Consequentemente é a partir desse elemento que é desenvolvida a habilidade de solucionar conflitos: o propósito.

Um gerente deve ter a resposta à seguinte questão: qual é o propósito da empresa, do departamento, da tarefa ou de uma pessoa no momento de uma discordância? É por essa razão que, em primeiro lugar, os planos estratégicos devem estar claros a todos. Se, em dado instante, os propósitos mais elevados da empresa são desconhecidos pelos profissionais, eles criarão propósitos próprios, que farão sentido para eles no âmbito pessoal, ou departamental, mas são prejudiciais à empresa. A falta de um planejamento claro é uma fonte de conflitos.

Ao considerarmos um propósito é possível avaliar a raiz de um conflito. Ela pode ser decorrente de diferentes pontos de vista de como preencher o propósito. Por exemplo, o departamento de marketing almejar aumentar o resultado por meio de mais vendas, ao mesmo tempo em que o departamento financeiro deseja impor corte de custos para atingi-lo. O critério do primeiro é aumento de receitas e, do segundo, redução de despesas. Critérios distintos são fontes de conflitos.

Você está seguro de que entendeu completamente o ponto de vista da outra pessoa?

Quando se consegue compreender o modelo mental de alguém, decompondo-o em uma estrutura que responda às seguintes perguntas: qual o propósito? Qual o plano de ação proposto? Qual o critério utilizado para a escolha do plano mais apropriado? Temos condições de comparar as ideias de duas ou mais pessoas. E então encontrar elementos que possam nos ajudar a solucionar a questão. Pessoas que debatem defendem seus planos com dados e evidências de que seu critério é o mais apropriado em um determinado momento. Isso é saudável e desejável em um diálogo para se resolver uma questão. Entretanto, quando alguém faz alguma afirmação subjetiva a respeito de algo ou outra pessoa, o diálogo deixa de ser produtivo e entramos em uma discussão.

O propósito de uma discussão é expressarmos ou nos livrarmos de uma emoção. Por exemplo: quando alguém diz "o departamento financeiro só pensa em cortar custos!" ou "marketing só faz gastar!". Nesses casos, estamos diante de afirmações subjetivas que seguramente gerarão muita emoção e nenhuma solução, por vezes, tornando uma diferença de critérios uma diferença pessoal.

Portanto, chegamos a mais um elemento importante para se gerir desentendimentos, que é o domínio emocional. O líder deve ser capaz de gerir suas emoções e a dos demais diante de uma conversa que comumente se torna áspera e muito dura. Assim, um líder maduro, provavelmente, terá melhores condições para gerir um conflito do que profissionais em início de carreira.

Os propósitos não declarados das pessoas envolvidas tornam a gestão de conflitos extremamente complexa. É a hipótese de alguém que se recuse a cooperar com certa operação porque, se o fizer, favorecerá a promoção de um concorrente ao cargo que almeja. Outro importante fator gerador de atritos é a cultura da empresa. Uma empresa que bonifica seus profissionais somente pelo aumento de vendas, seguramente provocará pressões em setores como atendimento ao consumidor, produção e supply chain. Consequentemente, isso será motivo de muitas discussões que poderiam ser minimizadas, se a cultura da organização avaliasse os profissionais em acordo com o nível de satisfação do cliente, cumprimento de prazos e clima organizacional, além do aumento de vendas. Afinal, aumentar vendas e perder cliente por mau atendimento não é uma estratégia muito inteligente.

Por tudo isso, a gestão de conflitos é um tema relevante e que deveria fazer parte da agenda de aprimoramento de competência dos líderes, por meio de coaching ou mesmo cursos especializados. Diariamente, nas organizações, inúmeras paralisações poderiam ser evitadas se essa competência fosse exercitada permanentemente.

Resultados esperados

Finalizando, ao gerir um conflito, é importante saber que temos quatro resultados possíveis:

1) o problema permanece sem solução;

2) o problema foi solucionado pontualmente;

3) o problema foi solucionado de forma a nunca mais ocorrer, e as operações da empresa se aprimoraram; ou

4) o problema, após a tentativa de solucioná-lo, tornou-se pior e causou uma quebra, que pode ser de relacionamento entre departamentos, com clientes ou fornecedores e gerar impactos negativos nos resultados da empresa.

Ao aprimorar sua competência para gerir conflitos, o líder empresarial maximiza a possibilidade de que eles se transformem em oportunidades para aprimorar as operações e, consequentemente, os resultados da companhia. Vamos em frente!

Fonte: http://www.fbde.com.br/eweekDetalhe.asp?idConteudo=6412&nome=A+dif%EDcil+arte+de+gerir+conflitos+nas+empresas

A emboscada é muito mais legal


Por Erich Beting

Ainda quero escrever um livro sobre o tema, mas o fato é que o marketing de emboscada é o que tem de mais legal num grande evento esportivo como são os Jogos Olímpicos. Com todas as regras impostas pelas entidades organizadoras desses megaeventos, ser criativo é a melhor alternativa. Ou, pelo menos, a mais legal do ponto de vista do marketing.

Especialmente durante os Jogos Olímpicos, em que o COI cria diversas regras tanto para quem patrocina quanto para quem “não foi convidado para a festa”, o trabalho do departamento de marketing de uma empresa que patrocina as Olimpíadas torna-se, sinceramente, muito menos criativo do que aquele de quem não está com o convite oficial da festa mas quer ser um penetra daqueles de causar estrago.

Imagine você dentro de uma empresa que patrocina os Jogos. Você não pode tirar sarro de quem está lá, mesmo que tenha uma situação que lhe peça isso. Você também não pode sair querendo tomar conta de tudo, porque o COI lhe pede, de forma nada sutil, que você não ultrapasse os limites impostos por ele para adequar todas as marcas que ajudam a pagar a conta e engordar os cofres da instituição.

O que lhe resta de alternativa a não ser cumprir o cronograma protocolar, salvo um ou outro momento de brilho criativo? São tantas as regras que, no final das contas, você ficou mais engessado do que se estivesse quebrando a cabeça para ser um penetra de classe.

A primeira ação de emboscada que vi foi antes mesmo de embarcar. Já no voo para Londres recebi um folheto do Banco do Brasil me convidando para acompanhar as “competições esportivas em Londres” (leia a matéria completa aqui). Vai, vamos combinar que é bem mais legal dizer “competições esportivas” do que Olimpíadas ou algo do gênero. Ou realmente alguém acha que eu estou a caminho de Londres para ver críquete ou rúgbi?

Da mesma forma, pelo centro da cidade de Londres, o que mais se viu neste primeiro dia de contato olímpico foi empresa aproveitando os lugares de maior movimento das pessoas para anunciar seu apoio a atletas, atividade física e quetais.

Viva a emboscada! Pelo menos ela nos exige criatividade e audácia. Uma boa iniciativa de marketing também precisa, necessariamente, desses ingredientes.

*O blogueiro viaja a convite da Adidas

Fonte: http://negociosdoesporte.blogosfera.uol.com.br/2012/07/29/a-emboscada-e-muito-mais-legal/

Shopping reúne atletas e turistas e leva caos aos Jogos


Por Erich Beting

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos tem tentado, de todas as formas, evitar o acúmulo de pessoas na região de Stratford, onde fica o Parque Olímpico e as principais competições dos Jogos. Mas justamente aquilo que foi alardeado como um dos grandes legados das Olimpíadas para a região leste de Londres pelo próprio comitê tem sido um dos grandes problemas para os organizadores nesses primeiros dias de competições.

O Westfield Stratford Shopping acabou virando o grande ponto de concentração de turistas (com ou sem ingresso) e, também, de atletas nas horas de folga. O fluxo de pessoas tem sido tão acentuado que instrutores com megafones, além de guardas e monitores, foram convocados para orientar as pessoas e afastar os turistas que não têm ingressos das regiões mais próximas do Parque Olímpico.

Para atender ao fluxo de pessoas, também, a organização mudou o funcionamento da estação de metrô de Stratford, principal ponto de chegada de turistas e até mesmo de competidores. A plataforma de desembarque fica numa antiga estação de trem, enquanto a de embarque é feita normalmente nos trilhos do metrô. Antes de os Jogos começarem, o local do metrô era usado para embarque e desembarque.

A revitalização da região de Stratford foi sempre o grande argumento usado pelos ingleses para justificar o investimento de cerca de 9 bilhões de libras (R$ 28 bilhões) para organizar os Jogos Olímpicos. A entrega do maior parque público europeu em mais de 150 anos após a Olimpíada, além do moderno shopping de Westfield também foram argumentos usados pelos britânicos para defenderem o custo bilionário do evento.

Pelo menos durante os primeiros dias dos Jogos, porém, a dor de cabeça que tem causado o grande número de pessoas sem ingressos ou credencial para as competições tem feito com que os ingleses reforcem a vigilância sobre os turistas, chegando até a ser truculentos para evitar o acúmulo de pessoas nas áreas de circulação para o metrô e o Parque Olímpico.

*O repórter viaja a convite da Adidas

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/olimpiadas/26/26160/Shopping-reune-atletas-e-turistas-e-leva-caos-aos-Jogos/index.php

Auditoria do TCU rende economia de R$ 16 mi na reforma do Galeão


Após revisão dos valores, tribunal decide arquivar o processo de fiscalização de um dos contratos de reforma do terminal 2 de passageiros

Por Fabrício Marques

Auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em dos contratos de reforma do terminal de passageiros dois (TPS-2) do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, resultou em uma economia de mais de R$ 16 milhões no valor da obra. É o que afirma o ministro Valmir Campelo na decisão do tribunal que arquivou o processo de fiscalização esta semana.
- Esta fiscalização, incluída no rol de ações do Tribunal para a Copa de 2014, redundou em um benefício concreto e imediato de mais de R$ 16 milhões aos cofres públicos - declarou Campelo no texto da decisão.
De acordo com o ministro, técnicos do TCU identificaram irregularidades em alguns contratos de revitalização e modernização do TPS-2 do aeroporto durante fiscalização inciada em 2010. Na época, foi detectado sobrepreço de R$ 17,4 milhões (quantidade inadequada de materiais e execução de serviços fora das especificações técnicas) e superfaturamento de aproximadamente R$ 1,5 milhão (pagamento por serviços não executados).
Após receber alerta do tribunal, a Infraero fez revisões no orçamento da obra e reduziu em mais de R$ 15 milhões o custo. No entanto, os ministros do TCU entenderam que ainda era preciso resolver irregularidades referentes a "revisão das claraboias", o que foi feito pela empresa e resultou em um corte de mais R$ 1,6 milhão. Somadas as revisões da Infraero, o contrato em questão passou de R$ 73,9 milhões para R$ 57,1 milhões - redução de 22% no valor inicial.
Depois de avaliar os novos valores, o ministro Valmir Campelo entendeu que foram resolvidos todos os problemas referentes ao contrato e recomendou o arquivamento do processo. A sugestão foi acatada pelo plenário do tribunal na sessão da última quarta-feira.
De acordo com informações do terceiro balanço geral da Copa, divulgado pelo governo federal em maio, a reforma do terminal de passageiros 2 do aeroporto do Galeão está em andamento e a previsão de conclusão é para outubro de 2013. O custo total da obra será de R$ 354,7 milhões.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2012/07/auditoria-do-tcu-rende-economia-de-mais-de-r-16-mi-na-reforma-do-galeao.html

O certo e o errado no marketing esportivo


Por Lílian Cunha

Qual é o principal patrocinador do Palmeiras? Se você pensou em Parmalat, não fique com vergonha. Apesar de a empresa ter encerrado o patrocínio ao clube paulista há 12 anos, essa ainda é a resposta mais comum, conforme sondagem da Nielsen Sports –nova divisão da empresa de pesquisas no Brasil.

“A maior parte das pessoas ainda responde Parmalat porque esse foi um dos poucos casos de patrocínio esportivo no Brasil feito com consistência”, explica Rafael Pedreira Plastina, diretor da nova área, provedora oficial de informações de mercado dos Jogos Olímpicos de Londres.

Patrocinar eventos, clubes, atletas ou qualquer tipo de ação esportiva, segundo o executivo, envolve técnicas e conceitos mercadológicos.

Um desses conceitos é o da continuidade. “Patrocinar um ano, dois –é muito pouco. O ideal são cinco anos seguidos”, diz Plastina. Parece exagero, mas ele explica. “O esporte é o ramo do entretenimento que mais gera visibilidade à marca. O consumidor fica exposto a um mundo de marcas. Sua retenção é baixa quando a exposição não é contínua e por períodos longos. O acúmulo é subliminar. Funciona mais ou menos como radiação”, diz.

Mas só a continuidade não basta. Ela precisa vir casada a ações de ativação comercial, de relacionamento e de promoções. É o que a Parmalat fez, nos anos 90, com os bichinhos de pelúcia “Mamíferos”. Também é o que tem feito o Itaú, patrocinador oficial da Seleção Brasileira de Futebol e da Copa do Mundo da FIFA 2014. O banco tem promovido uma série de palestras sobre a Copa nas cidades que serão sede dos jogos. “É isso que faz o patrocínio esportivo ser diferente de um simples anúncio na camisa do atleta.”

O dono

Não só as empresas de marketing esportivo, mas também as companhias que investem como patrocinadoras estão assumindo uma postura mais técnica e estratégica. Em uma companhia na qual o presidente seja praticante de iatismo, é natural que ele queira patrocinar seu esporte de preferência. Mas cabe à empresa de consultoria e marketing mostrar os prós e os contras disso. “É legal haver afinidade entre a empresa, seu público consumidor e o esporte. Dificilmente uma cervejaria, por exemplo, teria sucesso patrocinando patinação artística.”

A empresa também precisa ter claro o que quer com o patrocínio. Não adianta, por exemplo, colocar como meta um simples “aumento do nível de lembrança da marca”. “É preciso ter alvos mensuráveis: definir público, a geografia do alcance da marca e estabelecer de quanto para quanto o nível de lembrança deve crescer”, diz Plastina. O diretor da 9ine concorda. “Grandes empresas cada vez mais investem em esportes. Para justificar o dinheiro alto que aplicam, precisam ter retorno adequado e mensurável”, diz Evandro Guimarães, diretor de operações da 9ine, agência com foco em esportes do grupo WPP e do ex-jogador Ronaldo Nazário.

Mar de empresas

O problema é que bem pouca gente no universo brasileiro dos esportes trabalha com o nível de sofisticação que grandes empresas exigem. “Esse é um segmento bem populoso. O caminho natural é a profissionalização”, diz Guimarães.

Uma consulta à Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) comprova o quanto esse campo se tornou “populoso”, como diz Guimarães. Só em São Paulo, o número de empresas desse segmento mais que dobrou desde que a Fifa anunciou, no final de 2007, que a Copa do Mundo de Futebol de 2014 seria no Brasil. Passou de 35 em 2008 para 85 no ano passado. Nos primeiros seis meses deste ano, foram abertos 64 registros. Conforme a Junta, o Estado já tem 278 empresas com menos de cinco anos ligadas ao marketing esportivo.

“Sempre vai haver empresas pequenas. Mas já existe um funil. As que têm embasamento técnico e estratégico vão continuar”, afirma.

Em busca de medalhas

Os brasileiros escolhem o que vão assistir nas Olimpíadas mais pela chance de medalhas do que por gostar do esporte, diz Rafael Plastina, da Nielsen.

Atletas de mais audiência

O nadador Cesar Cielo tem a preferência de 49% dos entrevistados. Em seguida vêm os ginastas Diego Hypolito (E), Daiane dos Santos e Daniele Hypolito.

Os esportes mais vistos

Natação será o esporte que terá maior audiência, com preferência de 84% das pessoas, diz a Nielsen. Vôlei vem depois, seguido de futebol, atletismo e ginástica.

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[Lílian Cunha, do Estado de S.Paulo]

Fonte: http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed704_o_certo_e_o_errado_no_marketing_esportivo

Arquibancadas vazias criam polêmica na organização dos Jogos


Alguns dos principais eventos, com ingressos concorridos, não ficam cheios

LONDRES — Organizadores dos Jogos Olímpicos se viram no meio de um furacão neste domingo para tentar solucionar um escândalo provocado pelas imagens mostradas pela BBC com vários lugares vazios nos principais eventos esportivos do megaevento, com arquibancadas semi-vazias. Um ministro do Governo disse que um inquérito urgente tinha sido aberto para identificar quem não compareceu e a razão.

A diretora de comunicação do LOCOG, Jackie Brock-Doyle, informou na manhã desta segunda-feira que três mil ingressos foram devolvidos ao comitê por federações internacionais até a noite passada. Esses ingressos serão colocados a venda para as sessões de hoje dos jogos.

Brock-Doyle falou que o Locog está acompanhando caso a caso todos os dias, pedindo para que ingressos não utilizados por federações, patrocinadores ou pela imprensa sejam devolvidos. Além disso, ingressos que não forem vendidos serão doados sempre na noite anterior para policiais, militares, professores e escolas de comunidades próximas de onde os eventos estão sendo realizados.

Fãs da Grã-Bretanha ficaram indignados com imagens de lugares vazios em locais-chave, incluindo Wimbledon — um dos mais procurados eventos do tênis mundial. Mais lugares vazios foram identificados no domingo, segundo dia dos Jogos. Os organizadores disseram que estavam em contato com o Comitê Olímpico Internacional para descobrir quais patrocinadores não preencheram sua cota de ingressos e por quê.

Um oficial disse à agência Reuters que ainda não estava claro se os assentos vazios em vários eventos, incluindo o tênis, em Wimbledon, a natação, a ginástica e o basquete, tinham sido atribuídos aos patrocinadores, federações internacionais e as famílias dos atletas.
— Estamos tentando descobrir a quem esses bilhetes pertenciam – disse o porta-voz à agência.

Autorização para ocupar lugar vazio
Presidente da Associação Olímpica Britânica (BOA, da sigla em inglês), Colin Moynihan, disse, em entrevista coletiva no domingo, que uma solução poderia ser uma regra de 30 minutos em que os fãs vão ser autorizados a ocupar lugares vazios, se os espectadores estiverem atrasados ​ou não chegarem.
— Quando você tem grandes blocos de lugares, rapidamente você pode identificar de quem são — disse Moynihan.

Mais cadeiras vazias foram relatadas na ginástica feminina, particularmente perto do tapete, os lugares mais caros. Os soldados que aparentemente tinham o dever de segurança, ocuparam algumas das cadeiras vazias. Os assentos estiveram vagos no concurso completo de equitação, no qual competiu Zara Phillips, a neta da rainha Elizabeth, que faz parte da equipe britânica.

Secretário de Cultura, Jeremy Hunt, o ministro responsável para a Olimpíada, disse que estava desapontado com os lugares vazios e que o Comitê Organizador de Londres (LOCOG) estava acompanhando o problema.
— O LOCOG está fazendo uma investigação completa sobre o que aconteceu — afirmou. — Achamos que foram assentos credenciados que pertencem aos patrocinadores, mas se eles não vão aparecer, queremos que os bilhetes estejam disponíveis para o público, porque isso cria o melhor ambiente. Então, nós estamos olhando para isso com muita urgência no momento — disse Hunt, no sábado.
O ministro dos Esportes, Hugh Robertson, afirmou que estava surpreso pelo fato de os eventos olímpicos não estarem lotados.

Cerca de um quarto dos 928 mil bilhetes disponibilizados em maio passado não foram vendidos, inclusive para esportes populares, como vôlei de praia e boxe. No início de junho, o LOCOG ainda tinha cerca de 550 mil bilhetes para comercializar.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/olimpiadas2012/arquibancadas-vazias-criam-polemica-na-organizacao-dos-jogos-5625629#ixzz226nN88AD 

Comitê Olímpico pede moderação aos fãs no uso de Twitter e celular


Excesso de mensagens afeta cobertura televisiva das competições

LONDRES - Os espectadores dos Jogos Olímpicos em Londres foram orientados pelos organizadores do evento a evitarem o envio de mensagens de texto e publicações no Twitter que não fossem urgentes durante as competições, alegando que a rede sobrecarregada estava afetando a cobertura televisiva.
A cobertura de uma corrida de ciclismo masculino no sábado deixou muitos espectadores no escuro algumas vezes. Comentaristas ficaram impedidos de obter dados quanto ao tempo da corrida por interferências na rede de comunicação do sistema de navegação do satélite GPS.
A situação foi incômoda particularmente para os telespectadores, que sintonizaram para assistir a uma das maiores chances da Grã-Bretanha levar uma medalha de ouro. Muitos demonstraram revolta pela falta de informações no Twitter.
Um porta-voz do Comitê Olímpico afirmou ter ocorrido um problema de rede, causado por milhares de fãs, que ocuparam as ruas de Londres para torcer pelo time britânico, enviando mensagens.
“É claro que se você quiser enviar algo, não vamos dizer ‘não, você não pode’, e nunca proibiríamos o público”, disse o porta-voz. “É apenas que, se não for urgente, vá com calma”.
“Não queremos que as pessoas parem de interagir nas redes sociais, mas estamos pedindo que enviem mensagens por outros meios”, acrescentou.
O uso de celulares para acessar a internet e tirar e enviar fotos e vídeos disparou nos últimos anos, fazendo dos Jogos em Londres a primeira competição das redes sociais, mas também resultando em maior pressão sobre as redes de comunicação.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/tecnologia/comite-olimpico-pede-moderacao-aos-fas-no-uso-de-twitter-celular-5626333#ixzz226mJBwFO