2. Mas, diz a análise da IMX, o governo não seria capaz de obter o mesmo resultado que uma empresa privada ao administrar a nova arena. Sem muitos detalhes, o estudo conclui que se o Estado operasse o complexo e realizasse as obras teria um prejuízo de R$ 279 milhões (obs.: 660 mil reais por mês). Ao conceder à iniciativa privada, ganharia R$ 42 milhões (obs.: 100 mil reais por mês).
3. Está prevista a instalação de bares, restaurantes e até de um cinema e de um centro de convenções. Mas a principal receita do futuro concessionário, segundo o estudo, será a venda de cadeiras para clientes VIPs, assentos por uma temporada inteira para jogos de determinado clube e camarotes. Os três itens representariam 61% da receita bruta, segundo o modelo de negócio da IMX.
4. O estudo aponta também para uma das principais críticas ao projeto: a elitização do público do futebol. Em um trecho do documento, a IMX afirma que os clubes serão beneficiados pela "mudança do perfil do público" do estádio, bem como pelo aumento do valor dos ingressos. Não há preço estipulado no documento (obs.: TV será gratuita para o torcedor? A coreografia das torcidas desaparece? A coreografia da torcida do Flamengo é tombada).
5. O estudo aponta que são necessários 123 eventos anuais no Maracanã e no Maracanãzinho para se atingir este resultado (obs.: 1 evento a cada 2,8 dias. E o impacto de vizinhança, transportes, etc.?)
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