GUILHERME COSTA e RODRIGO CAPELO
Da Máquina do Esporte, no Rio de Janeiro (RJ)
Da Máquina do Esporte, no Rio de Janeiro (RJ)
Tema recorrente no debate sobre comportamento da mídia em relação ao esporte, o veto da Globo ao uso de naming rights de estádios em transmissões esportivas vai deixar de existir. A emissora incluiu em contratos fechados com as equipes no ano passado uma cláusula em que admite citar parceiros comerciais das arenas, e atualmente conduz um estudo interno para decidir como fazer isso.
Em novembro deste ano, o Grêmio divulgou estimativa de faturar R$ 100 milhões em um contrato de dez anos pelos naming rights da arena que o clube está construindo. A diretoria tricolor tem usado a anuência da Globo como trunfo nas negociações.
O faturamento com naming rights também é o principal alicerce do projeto comercial do novo estádio do Corinthians, que está sendo construído em Itaquera. O aparato deve receber a abertura da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, e o clube alvinegro, segundo a "Folha de S.Paulo", já recusou uma proposta de R$ 220 milhões pelo nome do local.
O otimismo das equipes em relação ao potencial comercial dos estádios está diretamente ligado aos novos contratos com a Globo. Os vínculos foram assinados neste ano, depois do processo de implosão do Clube dos 13, e têm validade até 2015.
Na época, o Clube dos 13 chegou a anunciar um acordo com a RedeTV! pelos direitos de mídia do Campeonato Brasileiro. No entanto, um grupo de clubes ignorou o acerto e passou a negociar individualmente com as emissoras.
O processo deu origem a um modelo individual de negociações de mídia. A Globo fechou contratos até 2015 com 18 times (Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco, Grêmio, Internacional, Atlético-MG, Cruzeiro, Atlético-PR, Coritiba, Bahia, Vitória, Goiás e Sport).
"Está nos contratos que nós nos comprometemos a estudar como compatibilizar esse tipo de negociação com a política comercial da emissora", confirmou Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esporte.
O modelo de adoção dos naming rights nas transmissões da Globo será definido e esmiuçado apenas em 2012. A única coisa certa até o momento é que o uso será inserido gradualmente no conteúdo (chamadas de programação, por exemplo, serão um estágio anterior às transmissões).
Em novembro deste ano, o Grêmio divulgou estimativa de faturar R$ 100 milhões em um contrato de dez anos pelos naming rights da arena que o clube está construindo. A diretoria tricolor tem usado a anuência da Globo como trunfo nas negociações.
O faturamento com naming rights também é o principal alicerce do projeto comercial do novo estádio do Corinthians, que está sendo construído em Itaquera. O aparato deve receber a abertura da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, e o clube alvinegro, segundo a "Folha de S.Paulo", já recusou uma proposta de R$ 220 milhões pelo nome do local.
O otimismo das equipes em relação ao potencial comercial dos estádios está diretamente ligado aos novos contratos com a Globo. Os vínculos foram assinados neste ano, depois do processo de implosão do Clube dos 13, e têm validade até 2015.
Na época, o Clube dos 13 chegou a anunciar um acordo com a RedeTV! pelos direitos de mídia do Campeonato Brasileiro. No entanto, um grupo de clubes ignorou o acerto e passou a negociar individualmente com as emissoras.
O processo deu origem a um modelo individual de negociações de mídia. A Globo fechou contratos até 2015 com 18 times (Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco, Grêmio, Internacional, Atlético-MG, Cruzeiro, Atlético-PR, Coritiba, Bahia, Vitória, Goiás e Sport).
"Está nos contratos que nós nos comprometemos a estudar como compatibilizar esse tipo de negociação com a política comercial da emissora", confirmou Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esporte.
O modelo de adoção dos naming rights nas transmissões da Globo será definido e esmiuçado apenas em 2012. A única coisa certa até o momento é que o uso será inserido gradualmente no conteúdo (chamadas de programação, por exemplo, serão um estágio anterior às transmissões).
Opinião:
Já não era sem tempo da Globo promover a abertura na sua grade. Que isso proporcione a outros esportes o mesmo direito, fazendo com quem patrocine equipes esportivas tenha o seu nome divulgado durante as transmissões, pois estamos num paradoxo no qual cobramos maiores investimentos que não aparecem na maior rede de TV do país.
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