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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Começam as obras do laboratório de testes antidoping da UFRJ


Previsão para conclusão das intervenções é até maio de 2014
Parte de infraestrutura do novo prédio custará cerca de R$ 13 milhões

Por Luiz Ernesto Magalhães

RIO - As obras de infraestrutura para ampliação do laboratório de pesquisas responsável pela realização de testes antidoping em competições esportivas do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) começaram nesta segunda-feira. A previsão para conclusão das intervenções no Ladtec é até maio de 2014. Só a parte de infraestrutura do novo prédio, que também será na Ilha do Fundão, custará cerca de R$ 13 milhões. A informação foi divulgada pelo secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, que está no Rio acompanhando reuniões com o Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre o andamento dos projetos olímpicos.
O evento conta com a participação de representantes da União, estado e município. A ampliação do Ladtec é um dos compromissos do Rio para as Olimpíadas de 2016, já que a intervenção seria necessária para ampliar a capacidade do laboratório de realizar exames antidoping. Mas, segundo o secretário, pelo cronograma existente é possível que as instalações já sejam usadas na Copa do Mundo de 2014.
Leyser acrescentou que há duas semanas entregou ao governo do estado um pré-projeto para o novo autódromo do Rio, que ficará em Deodoro. O projeto ainda poderá sofrer mudanças técnicas. O Exército, porém, ainda não liberou a área. O terreno passa por um processo de descontaminação. Além disso, há um impasse jurídico, porque o Ministério Público questiona na Justiça a obtenção da licença de obras sem estudo de impacto ambiental.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/comecam-as-obras-do-laboratorio-de-testes-antidoping-da-ufrj-7606989#ixzz2LO1m0b7s 

Forte de Copacabana pode abrigar arena para saltos ornamentais nas Olimpíadas


Local foi escolhido para valorizar a paisagem natural da cidade
Comitê Olímpico também visitou obras na Zona Portuária

Por Luiz Ernesto Magalhães

RIO - O Comitê Organizador Rio 2016 informou nesta terça-feira que as competições de saltos ornamentais, que programadas para acontecer no Parque Aquático Maria Lenk, na Barra, podem ser disputadas numa arena provisória a ser construída no Forte de Copacabana, na Zona Sul.
A mudança tem como objetivo atender a uma exigência da Federação Internacional de Natação (Fina), que quer destinar o Maria Lenk exclusivamente ao polo aquático. A proposta já foi apresentada ao Comitê Olímpico Internacional e depende agora apenas do sinal verde da Fina.
Segundo o comitê organizador, o local foi escolhido por valorizar a paisagem natural da cidade, já que ao fundo é possível observar a Praia de Copacabana e o Pão de Açúcar. A alteração foi confirmada durante uma visita do COI à nova sede do Comitê Organizador Rio 2016, na Cidade Nova. A equipe do COI também visitou as obras do Porto Olímpico e do Maracanã. Por se tratarem de instalações provisórias, as obras no Forte de Copacabana serão realizadas com recursos do comitê. À tarde, os representantes do COI voltam a se reunir no Hotel Windsor, na Barra, para uma série de reuniões sobre os projetos olímpicos.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/topico-rio-2016/forte-de-copacabana-pode-abrigar-arena-para-saltos-ornamentais-nas-olimpiadas-7616619#ixzz2LO0DTcDN 

Apartamentos do Porto Olímpico serão lançados ao mercado em abril


As unidades habitacionais estão sendo erguidas no terreno conhecido como Praia Formosa, nos arredores da Rodoviária Novo Rio
Projeto terá o maior edifício residencial da cidade, com 40 andares

Por Isabela Bastos

RIO — Os 1.330 apartamentos de dois e três quartos que estão sendo construídos na Zona Portuária, dentro do projeto Porto Olímpico, deverão ser lançados no mercado em abril, informou, na tarde desta segunda-feira, o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp), Alberto Silva. As unidades habitacionais estão sendo erguidas no terreno conhecido como Praia Formosa, nos arredores da Rodoviária Novo Rio, e, durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, deverão funcionar como vilas de mídia não credenciada e de árbitros. O conjunto de sete prédios começará a surgir na paisagem até o fim deste ano. A previsão é que os primeiros blocos fiquem prontos em meados de 2015 e todo o conjunto seja entregue nos primeiros meses de 2016. O Porto Olímpico terá o maior edifício residencial da cidade, com 40 andares. Os prédios — de alturas variadas, o menor deles com 12 pavimentos — começaram a ser erguidos no ano passado.
O prefeito Eduardo Paes disse, nesta segunda-feira, que espera a venda completa do empreendimento.
— A gente está subsidiando tanto, dando condições (de compra) tão especiais e diferentes do mercado, que é impossível não ter venda total dos apartamentos. De repente teremos que fazer até sorteio. Estou super otimista com aquilo ali — disse Paes, sem adiantar quais as condições do financiamento que será lançado pelo Previ-Rio.
Como a Cdurp já havia anunciado, os servidores públicos municipais terão preferência na aquisição dos imóveis, que poderão ser comprados por intermédio de uma linha de crédito especial, que deverá ser criada pelo Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio (Previ-Rio). O lançamento da carta de crédito, contudo, está atrasado. Em 2012, a Cdurp informara que a negociação dos imóveis começaria em agosto passado. Questionado sobre a receptividade esperada do empreendimento, Silva demonstrou otimismo.
— O prazo de negociação dos imóveis que estamos levando em conta é de seis meses. Mas acreditamos que a venda será muito rápida — disse o presidente da Cdurp, que participa, na Barra da Tijuca, de reunião preparatória da Rio 2016 com membros do Comitê Olímpico Internacional (COI).
Os compradores receberão as unidades em 2017. Segundo a Cdurp, o projeto foi aprovado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em maio do ano passado. Cada prédio do conjunto contará com cinco pavimentos de garagem. O maior dos edifícios terá, portanto, 35 andares de apartamentos, e sua altura vai superar a das torres do condomínio Athaydeville, na Barra da Tijuca. Para se ter uma ideia do tamanho do empreendimento, a torre do RioSul, em Botafogo, o maior arranha-céu do Rio, tem 44 pavimentos, já incluindo os cinco pisos do shopping.
No ano passado, a Cdurp informou que a previsão é que o fundo de pensão municipal aplique cerca de R$ 500 milhões nos empréstimos. Dos 1.330 apartamentos, 857 terão dois quartos, e 473, três. O tamanho das unidades irá variar de 69 a 90 metros quadrados. A Cdurp informara ainda que o metro quadrado custaria cerca de R$ 5 mil, o que faria com que os apartamentos sejam comercializados por valores entre R$ 345 mil e R$ 450 mil.
Durante as Olimpíadas, as unidades serão usadas para abrigar a mídia não credenciada e os árbitros das competições. Os apartamentos de dois quartos funcionarão como se tivessem três dormitórios, já que as salas serão adaptadas. O objetivo é chegar a um total de 3.990 quartos nos sete prédios. O projeto Porto Olímpico inclui ainda dois hotéis de 500 quartos, cada um, somando 4.990 para os Jogos.
Enquanto um dos hotéis será construído na Praia Formosa, o outro ficará no terreno de uma usina de asfalto da prefeitura na Avenida Francisco Bicalho. Os dois locais abrigarão ainda centros de convenções que, juntos, terão três mil metros de área construída. As obras terão de ficar prontas nos primeiros meses de 2016, quando as instalações olímpicas serão entregues ao COI para as adaptações finais.
O prefeito Eduardo Paes disse, nesta segunda-feira, que espera a venda completa do empreendimento:
— A gente está subsidiando tanto, dando condições (de compra) tão especiais e diferentes do mercado, que é impossível não ter venda total dos apartamentos. De repente teremos que fazer até sorteio. Estou super otimista com aquilo ali — disse Paes, sem adiantar quais as condições do financiamento que será lançado pelo Previ-Rio.
O projeto foi anunciado no ano passado, durante uma visita da comissão de inspeção do COI, e sofreu algumas mudanças. Na ocasião, a prefeitura informou que seriam 1.800 apartamentos divididos em 16 prédios. As unidades seriam menores, variando de 55 a 70 metros quadrados. O projeto Porto Olímpico foi enxugado para aumentar a metragem dos apartamentos. Pela previsão original, os quartos teriam, em média, sete metros quadrados. Na nova versão do projeto, passarão a ter entre nove a dez metros quadrados. As alterações foram influenciadas por uma pesquisa na carteira imobiliária do Previ-Rio. Segundo o estudo, os apartamentos que estavam sendo projetados não atendiam ao perfil que costuma ser procurado pelos servidores.
Na ocasião, a Cdurp informou que o posicionamento dos prédios também mudara. Antes, eles ficariam mais próximos da Praça Marechal Hermes, perto da Rodoviária Novo Rio. Agora, os edifícios serão erguidos nos fundos do terreno da Praia Formosa, mais próximos da Rua General Luiz Mendes de Moraes. Essa alteração foi pedida pelo COI para garantir o perímetro de segurança das instalações. Os prédios olímpicos serão os primeiros do terreno da Praia Formosa. De acordo com a Cdurp, a área tem potencial construtivo para mais edifícios — sua ocupação total poderá somar R$ 6 bilhões em obras imobiliárias. O terreno foi adquirido pelo consórcio Solace à Caixa Econômica Federal, que administra o fundo imobiliário dos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), títulos criados pela prefeitura do Rio no ano passado.


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Paes defende provas de rúgbi da RIO 2016 no estádio de Moça Bonita


Prefeito diz que, se o comitê aprovar Moça Bonita como instalação olímpica, a prefeitura se compromete a bancar a reforma do estádio

Por Isabela Bastos

RIO - O prefeito Eduardo Paes defendeu, nesta segunda-feira. a realização das provas de rúgbi dos Jogos Olímpicos Rio 2016 no estádio de Moça Bonita, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Paes falou sobre o assunto ao sair da 4ª reunião da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI), que acontece no hotel Windsor, na Barra da Tijuca. Paes disse que conversou com o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzzman, sobre a possibilidade de o estádio receber a modalidade. Ele disse que, se o comitê aprovar Moça Bonita como instalação olímpica, a prefeitura se compromete a bancar a reforma do estádio.
- Eu tenho a minha tese do rúgbi em Moça Bonita. Não falei publicamente. Falei para o Nuzzman. Se você aprovar Moça Bonita, eu começo a obra amanhã - disse Paes, numa referência à necessidade de reforma do estádio.
As provas de rúgbi seriam realizadas, inicialmente, em São Januário. Mas o estádio acabou ficando de fora dos Jogos Olímpicos porque o Vasco não deu garantias financeiras para a reforma do estádio. O Comitê Olímpico Internacional ainda discute a realização da modalidade no estádio do Engenhão, num intervalo deixado pelas provas de Atletismo. Questionado sobre o porquê da escolha de Bangu, Paes reagiu bem humorado:
- Porque Moça Bonita é Moça Bonita.O melhor estádio do Rio, mais importante e mais simbólico historicamente, é São Januário. O segundo mais importante é Moça Bonita. Mas São Januário já está fora.
Paes disse que, se a ideia vingar, a prefeitura pretende resgatar um antigo projeto que previa a reforma do estádio e a administração de Moça Bonita pela Federação de Futebol do Rio, que realizaria mais jogos do campeonato carioca no local. Sobre a receptividade de Nuzzman ao projeto, Paes disse que o presidente do COB "gosta da ideia".
Paes disse, ainda, que a realização das provas em Bangu seria possível porque o bairro está na área de influência do BRT Transolímpico. Paes disse, também, que bancaria um time de rúgbi do Bangu:
- A Transolímpica fica do lado. E tem mais. Se colar, eu banco o time de rúgbi do Bangu.
Não é a primeira vez que se cogita realizar as provas de rúgbi em Bangu. Em dezembro de 2010, Paes anunciou que o estádio de Moça Bonita seria reformado no ano seguinte. Na época, Paes disse que os jogos de rúgbi durante as Olimpíadas de 2016, que chegaram a ser cogitados para aquele campo, seriam realizados em São Januário. "Moça Bonita vai ser um luxo. A ideia é que se torne um "alçapão" dos times pequenos do Rio", disse ele, na ocasião. O projeto de reforma incluía a ampliação da capacidade atual de cinco mil lugares para 15 mil assentos. O investimento seria de cerca de R$ 34 milhões.
Além da recuperação estrutural de todo o estádio, atrás dos dois gols seriam construídas arquibancadas com assentos numerados, com 4.100 lugares cada. Ao todo, o estádio da Zona Oeste contaria com 14.706 assentos descobertos, 77 cobertos nos camarotes e 217 na tribuna.
O campo de jogo teria seu gramado trocado, ganhando nova drenagem e passando a contar com automático sistema de irrigação. Com o objetivo de minimizar o desgaste do gramado, seria construído ainda um campo em grama artificial exclusivo para treinamentos. Todas as dependências internas do estádio seriam climatizadas. Outra atração seria a instalação de um placar eletrônico de alta resolução de seis metros por quatro metros. A iluminação também seria reformada e um moderno sistema de som de qualidade garantiria cobertura em toda a extensão do estádio.
Hóquei
Além do rúgbi, ainda se discute a localização das competições do hóquei sobre a grama. Inicialmente as provas estavam previstas para o Parque Olímpico da Barra, mas, por falta de espaço, o comitê organizador quer transferir a modalidade para o Parque Olímpico de Deodoro, mas ainda aguarda a aprovação da federal internacional. A indefinição também interfere na localização de provas paralímpicas.
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, explicou que é tradição as partidas de futebol de cinco e de sete jogadores serem realizadas nas mesmas instalações do hóquei.
— Para nós há essa tradição de usar o mesmo campo. Se o futebol for transferido para Deodoro ajudará a enriquecer aquele complexo esportivo.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/topico-rio-2016/paes-defende-provas-de-rugbi-da-rio-2016-no-estadio-de-moca-bonita-7612158#ixzz2LNwYswZ8 

Sidney Levy, o homem dos números das Olimpíadas 2016


Executivo que assumiu a administração financeira dos Jogos fala dos desafios das Olimpíadas no Rio
Engenheiro de produção especializado em administração, Levy terá sob seu comando uma mega estrutura com quatro mil funcionários

Por Isabela Bastos

RIO — O Comitê Organizador Rio 2016 foi buscar no mercado financeiro o profissional que irá encabeçar a organização dos Jogos Olímpicos. Copiando a experiência de Londres 2012, que separou a gestão esportiva da administração financeira e criou uma empresa com data de validade, a Rio 2016 convidou Sidney Levy, de 56 anos, para dividir as responsabilidades do evento com Leonardo Gryner, que passa a diretor de operações. Engenheiro de produção especializado em administração, Levy é presidente do Conselho de Administração da Valid, empresa que produz papéis de segurança (como papel moeda, títulos financeiros e vouchers), e conselheiro da Cedae, da Ediouro Publicações e da Ancar Shoppings. O executivo começa a se desligar do mercado ainda este ano, para se dedicar exclusivamente à Rio 2016. Com prazo de extinção previsto para 2017, a empresa que vai gerir os jogos terá sob seu guarda-chuva uma mega estrutura com quatro mil funcionários contratados. Isso sem contar com os milhares de voluntários que receberão atletas e visitantes. Carioca de Copacabana, pai de dois filhos que moram e trabalham nos Estados Unidos, Levy terá, na semana que vem, as primeiras reuniões com membros do Comitê Olímpico Internacional, que virão à cidade para inspeções em instalações olímpicas. Na primeira entrevista como CEO da Rio 2016, realizada na quinta-feira após o carnaval, na sede do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), na Barra da Tijuca, Levy disse que seu objetivo é chegar ao fim das olimpíadas com as contas da organização zeradas.

O GLOBO: Como será a divisão de trabalho entre o senhor e Leonardo Gryner, que dirigiu a Rio 2016 até agora?
SIDNEY LEVY: O Gryner estará mais ligado às questões relacionadas ao esporte, às instalações esportivas. E eu estarei ligado às questões do orçamento, da liderança das pessoas que trabalham no comitê, das contratações, das relações com governos. É uma divisão de trabalho que vem com o crescimento da estrutura. Hoje o comitê tem 200 pessoas. Em 2016, terá quatro mil. Esse ano essa estrutura aumenta em 250 pessoas. E a medida que cresce, ela precisa ser semelhante a uma empresa. Ela tem que dar satisfação à sociedade e a melhor maneira de fazer isso é organizá-la como uma empresa. E essa é a minha contribuição ao comitê. Eu chego para fazer isso.

Em Londres, a organização dos jogos foi precedida pela criação de uma empresa que tinha data para acabar. A experiência de Londres está sendo replicada aqui?
A nossa também (tem prazo para acabar). A nossa empresa vai de 4 mil funcionários a zero. Ela acaba em 2017, após a prestação de conta de tudo o que se fez.

Qual deverá ser o maior desafio das olimpíadas no Rio: fazer os governos cumprirem os prazos das obras e projetos vinculados aos jogos ou a Rio 2016 conseguir reunir profissionais suficientes para a sua própria organização até lá?
Você só faz uma olimpíada, um evento tão grande como esse, num esforço colaborativo entre os governos e a nossa organização, dentro da própria organização. Não tem heróis além dos atletas. Não podemos vestir essa roupa. Estamos aqui para colaborar com os governos, o COI e os patrocinadores. Temos muitos profissionais nacionais e estrangeiros que tem que trabalhar juntos. Tem o arquiteto que faz o projeto da arena ou o cara que desenha o campo de golfe. Eles têm que trabalhar dentro do nosso orçamento, das regras da federação internacional, da prefeitura. Isso tudo é uma grande rede temporária, desmontada depois.

Quando o senhor fala 4 mil funcionários, o senhor não está se referindo aos voluntários dos jogos...
Não, são funcionários contratados, especialistas em cada área. Por exemplo, tem que organizar os transportes públicos. Já temos especialistas trabalhando (com a prefeitura) nessa parte da organização dos jogos, que juntamente com o COI (que tem a expertise de outros jogos) e os profissionais das empresas, concessionarias de serviços de transporte público formatam o pacote de transportes para atender ao evento esportivo.

O que mais da experiência londrina o Rio irá aproveitar?
Londres passou quatro dias aqui com todas as áreas deles explicando tudo o que eles fizeram. Mandamos para os jogos 150 pessoas. Agora passaremos uma semana só com as pessoas que cuidaram das finanças de Londres. Vamos analisar o orçamento deles linha a linha, para comparar com o nosso. Quanto gastaram e a correlação com o que a gente vai gastar.

Quando será divulgada a matriz de responsabilidades dos jogos? Já se tem uma ideia de quanto os jogos irão gastar?
No final do primeiro semestre teremos uma linha mais clara quanto a isto.

Hoje já dá para saber se os jogos olímpicos fecharão no azul ou ao menos zerados?
Os jogos não têm lucro. Não é para ter. Tem que fechar no zero a zero necessariamente. O que entrar, tem que gastar. Com certeza vamos fazer por onde. Eu estou aqui pra isso.

Mas já se sabe ao menos o que é responsabilidade do comitê organizador, dos governos e da iniciativa privada?
Estamos analisando item a item as nossas despesas. Já tínhamos feito um orçamento anterior, há bastante tempo, longe dos jogos, portanto. E isso está sendo apurado. Temos as propostas do mercado, quanto as empresas estão dispostas a pagar de patrocínio, por exemplo. É nesse esforço que estamos. O nosso papel é o seguinte: nós recebemos dinheiro de patrocinadores e da venda de ingressos. Não recebemos dinheiro de governo. E gastamos esse dinheiro em uma série de tarefas. O governo faz outra coisa. Tem que construir o maracanã, fazer BRT. Você pode considerar isso orçamento ou não. BRT é bom pra todo mundo. Muito do que nos dão não vem nem em dinheiro, mas em coisas. Vamos precisar de automóveis. Temos um acordo fechado com a Nissan. Todos os veículos dos jogos serão deles. Precisaremos de transmissão de dados, a Embratel dará. Uma parte grande do nosso orçamento não é dinheiro, são coisas (serviços). Tem três fluxos de dinheiro aqui. Um que recebemos de patrocinadores para fazer as olimpíadas. Um claramente de governo, que é para fazer metrô, que pode ser para olimpíadas ou não. E um terceiro fluxo que são as parcerias que o poder público realiza para fazer, por exemplo, a Vila Olímpica ou o Campo de Golfe.

O senhor já disse que quer que a prestação de contas dos jogos seja o mais transparente possível. Como a população poderá acompanhar os gastos?
As empresas que nos dão dinheiro têm acionistas e estão abertas na bolsa de valores. Eles dão satisfação aos seus acionistas através de uma série de regras de transparência. Pretendemos seguir as mesmas regras de transparência do mercado. Isso ainda está sendo discutido, mas será feito ainda este ano.

Haveria ainda quatro instalações esportivas dos jogos que estão sem local definido. Uma dela é o hóquei sobre a grama, que seria em São Januário. Quais são essas instalações e o que está sendo decidido para elas?
Para fazer os jogos, negociamos com 28 federações internacionais as regras e os locais onde ficará cada competição. Não vamos falar enquanto não decidirmos com as federações.

Mas o Comitê Olímpico Internacional chega ao Rio na segunda para reuniões de inspeção dos jogos...
Para a maioria das coisas, já estão batidos os martelos. Para outras não. As federações têm que concordar, que comprar a ideia. A gente prefere não trazer a discussão a público. São quatro negociações que ainda não estão fechadas.

Do total do orçamento da candidatura, que previa gastos em torno de R$ 28 bilhões, a maior parte é de obras de governos em infraestrutura e instalações. Cerca de R$ 5 bilhões são recursos do comitê organizador. O senhor acha que vai fugir muito disso?
Posso responder isso daqui a um mês e meio. Acabei de chegar e estou fazendo a revisão orçamentária linha a linha. Não quero me comprometer com número. O meu compromisso é o seguinte: que o dinheiro que venha da iniciativa privada seja integralmente consumido pelo nosso orçamento. E que não sobre e nem falte. É o que vamos fazer com o dinheiro dos patrocínios, da venda dos ingressos e dos direitos de transmissão.

Os patrocínios master dos jogos estão fechados. Serão abertas outras linhas de patrocínio até os jogos?
Estamos negociando quatro linhas de patrocínio. As concorrências já estão acontecendo. São muitas cotas de patrocínio. A arena olímpica não tem propaganda. Não pode ter. Só tem os aros olímpicos e a marca da Rio 2016. Mas se você chegar no aeroporto vai ver que a Embratel é parceria oficial dos jogos. Nas instalações só poderá usar dinheiro ou cartão Visa. O Bradesco poderá usar o símbolo nos cheques, por exemplo. Serão cerca de 50 patrocinadores ao final. O nosso trabalho é equilibrar esses valores com os valores que teremos que gastar, para fazer as olimpíadas, independente da infraestrutura.

O Rio hoje é um canteiro de obras a céu aberto. Tem alguma obra de infraestrutura que o preocupa?
Estamos muito confiantes que tudo funcionará perfeitamente bem. O prefeito está super comprometido. O governo federal nos deu umas datas para concorrência e concessão do aeroporto (internacional Tom Jobim) que acreditamos ser perfeitamente factíveis.

O senhor é um homem de mercado financeiro, conselheiro de muitas empresas. É lícito dizer que o mercado remunera muito bem o seu trabalho. O que lhe move ter aberto mão disso para vir para a Rio 2016?
É uma oportunidade única. Isso é uma coisa que só vai acontecer uma vez na minha vida. Quando sair daqui poderei voltar ao mercado e para os conselhos. Quando o Nuzzman (presidente do COB, Carlos Arthur Nuzzman) falou comigo, não precisei de cinco minutos para aceitar. Eu falei: “Não precisa falar mais nada. Já entendi”.

Qual a expectativa do senhor para a sua vida nos próximos três anos?
Eu vim trabalhar hoje e fiquei pensando que há muitos anos eu não trabalhava na quinta-feira depois do carnaval. Nessa data, nenhum conselho se reúne. E a agenda de hoje era horrível. Mas a vida é isso, fazer coisas que deem orgulho e deixar uma marca. A rotina tem sido muito dura. Eu estou aprendendo muita coisa. Tenho gastado muitas horas aqui.

Como a sua família encarou esse convite?
Minha filha mora há muitos anos nos Estados Unidos e fala comigo em inglês. Ela disse que esse seria “the coolest job”, o trabalho mais bacana, maneiro. Eu estou muito feliz.

O senhor faz algum esporte?
Eu me esforço. Mas sou muito ruim. Não foi por causa disso que vim pra cá. Quando era garoto, eu nadei e faço isso até hoje.

E quanto não está no trabalho, o que gosta de fazer?
Sou cinéfilo e leitor exagerado. Estou lendo “Antifragility” (de Nassim Taleb), que aborda um conceito que vale para as olimpíadas. Ele diz que existem instituições fortes e frágeis, mas que a instituição moderna é anti-frágil. Ela está preparada para um terremoto, o inesperado. A casa anti-frágil não é uma casa sólida, mas flexível. Vem o terremoto e ela aguenta. É o poder da resiliência.

O senhor diria que vai explorar muito esse conceito de resiliência?
Você tem que ter uma empresa com milhares de pessoas que saibam reagir na hora. Tem que ter uma organização na qual as pessoas saibam o que fazer. Um expectador passou mal, uma televisão não funcionou? Como faz? Isso é o mais importante numa organização moderna. A capacidade de se adaptar e resolver as coisas. Não supor que vai resolver os problemas todos antes. Mas que vai resolver na hora, com pessoas qualificadas para isso e com mentalidade e recursos para resolver. Vão acontecer coisas. As pessoas ficam doentes, por exemplo...


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/topico-rio-2016/sidney-levy-homem-dos-numeros-das-olimpiadas-2016-7614340#ixzz2LNrQ0j8A

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Camisa do Vasco em 2013 homenageará seus 115 anos


Por Mauro Zafalon

O Vasco da Gama será um dos últimos times patrocinados pela Penalty a lançar os uniformes para a temporada 2013. O evento para apresentá-los ainda não tem data definida, porém deve ocorrer apenas em março.

“As novas camisas prestarão uma homenagem aos 115 anos do clube, que serão comemorados em 2013”, revelou Eduardo Machado, vice-presidente de marketing do Vasco da Gama.  

Inicialmente, no entanto, serão divulgados apenas os uniformes 1 e 2. A terceira vestimenta será anunciada somente no segundo semestre. A prática é muito comum entre as equipes cujo material esportivo é fornecido pela Penalty.

De acordo com Machado, o time carioca, em parceria com a empresa do Grupo Cambuci, lançará teasers com informações e dicas a respeito da camisa 3, por meio de suas redes sociais. Desse modo, os torcedores poderão ter noção da roupa, antes mesmo de ela ser apresentada.

O último modelo do terceiro uniforme vascaíno rende polêmica até os dias de hoje. A peça, desenhada pela Cavalera e divulgada no início de 2012, foi impedida de ser utilizada pelo Vasco da Gama por ser azul, o que feriria o estatuto do clube.   

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/28/28374/Camisa-do-Vasco-em-2013-homenageara-seus-115-anos/index.php

Prefeitura de Manaus anuncia aporte a lutadores


A prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Desporto (Semdej), patrocinará seis lutadores amazonenses. José Aldo, Adriano Martins, Ronys Torres, Ronaldo Jacaré, Diego Brandão e Marcos Galvão receberão R$ 4 mil por mês da entidade. 

O anúncio foi feito na última segunda-feira, 4, pelo prefeito de Manaus, Arthur Neto. "Fico muito satisfeito e feliz de ver o nome do nosso Estado sendo valorizado por estes lutadores. Por isso, nada mais justo do que uma pequena contribuição a quem faz tanto pela cidade", disse Arthur.

Os lutadores fazem parte do Ultimate Fighting Championship (UFC) e do Bellator Fighting Championship e, em contra partida, estamparão a marca da Prefeitura Municipal de Manaus em seus shorts e banners.

De acordo com o secretário de esportes, Fabrício Lima, os atletas também ficarão responsáveis por identificar novos talentos e serão presenças confirmadas em eventos da cidade.

"Vamos ajudar estes atletas e eles irão nos ajudar, pois usaremos o prestígio deles para disseminar o esporte. A partir de agora, além de levar o nome do Estado para todo mundo, eles ficarão a cargo de descobrir novos lutadores. É um ganho enorme para uma ação simples", disse Lima.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/patrocinio/28/28372/Prefeitura-de-Manaus-anuncia-aporte-a-lutadores/index.php

Armênio Neto deixará marketing do Santos


Por Erich Beting

Armênio Neto deverá deixar o cargo de gerente de marketing do Santos até o fim da semana. O executivo, que está no clube desde 2010, já anunciou a decisão de sair ao presidente Luis Álvaro Oliveira Ribeiro, e espera apenas conduzir as últimas negociações de patrocínio antes de entregar o cargo.

À Máquina do Esporte, Neto afirmou que ainda não tem um futuro definido. Ele recebeu sondagem de outros clubes e também de empresas, mas só depois do Carnaval deverá tomar uma decisão do que fazer. Entre as opções, há a possibilidade de voltar a dar expediente na agência de publicidade da qual é sócio.

"Já avisei ao presidente que não tenho interesse em continuar, estou apenas terminando umas negociações de patrocínio para então entregar o cargo. Acredito que esta seja minha última semana no Santos", afirmou o executivo.

Neto foi um dos grandes responsáveis pela guinada do departamento de marketing do Santos desde 2010 e, especialmente, pelo aumento do faturamento do clube com patrocínio nos últimos anos. À frente do cargo, ele foi responsável por acordos com Seara, Medley e Nike, entre outros.

Seu projeto mais destacado dentro do clube, porém, foi o plano para a permanência de Neymar no Santos, a partir da assinatura de um acordo que concede à entidade o direito de exploração comercial da imagem de seu principal jogador, a exemplo do que é feito no futebol europeu.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/28/28368/Armenio-Neto-deixara-marketing-do-Santos/index.php

Com clássico, Globo turbina audiência do futebol


Por Rodolfo Gomes

No último domingo, aconteceu o primeiro clássico do Paulistão Chevrolet em 2013. Santos e São Paulo enfrentaram-se no estádio da Vila Belmiro, às 17h, com transmissão da Rede Globo e da Bandeirantes. E a audiência agregada das duas emissoras foi superior ao dos dois primeiros domingos de futebol.  

A Globo obteve uma média de 16 pontos no Ibope, com 33,3% dos televisores ligados, e a Band anotou 7 pontos, com 14,6% de share. Somadas, a média do futebol na tarde do último domingo foi de 23 pontos, com 47,9% de share, ou seja, pouco menos da metade dos televisores ligados acompanharam o clássico paulista. 

Nos dois primeiros domingos de futebol, quando as emissoras transmitiram duas partidas dos reservas do Corinthians, a média ficou entre 17 e 18 pontos, enquanto o share ficou entre 37% e 41%. 

A decepção do fim de semana ficou por conta do UFC 156. A Globo mostrou o evento durante a madrugada de sábado para domingo e obteve 6,8 pontos na média e, da mesma forma que na luta entre Anderson Silva e Chael Sonnen, que aconteceu no dia 8 de julho de 2012, a emissora não transmitiu o evento ao vivo. No entanto, o embate de Silva rendeu cerca de 10 pontos a mais que os combates do último sábado.

O X-Games também esteve presente na TV neste domingo. A RedeTV transmitiu parte do evento a partir das 19h e anotou 0,5 ponto na média do Ibope. 

Cada ponto no Ibope é equivalente a 61.952 domicílios sintonizados. Os dados da medição consideram apenas a audiência de São Paulo, região de referência para o mercado publicitário.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/midia/28/28364/Com-classico-Globo-turbina-audiencia-do-futebol/index.php

Deco se torna o mais novo atleta a vestir Nike


No último domingo, Deco, meia-atacante do Fluminense, se tornou o mais novo atleta a ser patrocinado pela Nike. Duração e valores do contrato, no entanto, não foram divulgados.

O jogador, que também já atuou pela seleção portuguesa, passará a vestir chuteiras produzidas pela empresa norte-americana, assim como Neymar, Paulo Henrique Ganso, Paulinho e Alexandre Pato, outros nomes do futebol nacional.

A cerimônia que oficializou o vínculo, realizada no Rio de Janeiro, contou com a presença de Ronaldo, embaixador da companhia. O maior artilheiro em Copas do Mundo entregou a Deco uma chuteira da linha Tiempo.

“Já joguei com Nike no passado e fico muito contente em voltar a ser patrocinado pela marca, que é referência global. Estou ainda mais contente em ter sido recepcionado pelo Fenômeno”, disse Deco.   

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/atletas/28/28363/Deco-se-torna-o-mais-novo-atleta-a-vestir-Nike/index.php

Kalil reclama da organização do Mineirão sugere especialistas para administrá-lo


Falta de água, higiene e serviços gerou reclamação de torcedores e do presidente atleticano

O presidente Alexandre Kalil não poupou críticas a Minas Arena, empresa responsável por administrar o Mineirão. O mandatário alvinegro afirma que ficou impressionado com a situação que presenciou no estádio, com bares fechados e falta de água para os torcedores. O próprio Kalil garante que ficou sem água, e que teve dificuldades para chegar ao vestiário do Atlético-MG.

"O Mineirão tem que ser tocado por quem é do ramo. Estádio de futebol é um negócio muito complicado, sei por que administro um. Tenho a administração do estádio, comercializo e sei que não é brincadeira. Chamar o povo de Minas para chegar ao meio-dia e não ter água para beber. No meu camarote não tinha água no banheiro, e eu fiquei muito triste. Eu não conseguia chegar ao vestiário do Atlético-MG, ninguém sabia falar onde erra, fiquei impressionadíssimo", disse Kalil em entrevista ao canal  Bandsports.

Kalil garante que o Atlético-MG já não tinha intenções de atuar no Mineirão, e que depois do que ocorreu no clássico, a vontade de continuar no Independência aumentou ainda mais. Kalil entende que alguns transtornos eram comuns de ocorrer em um jogo de estreia, mas que faltar água, é falta de preparo, e não problema técnico.

"O Mineirão não era interessante, e ontem (domingo) foi um negócio que eu recebi muitas manifestações da torcida do Atlético-MG, falando que estava com saudade do Independência. Nossa casa é o Independência, e lá não acontece nada de ruim. Poderia acontecer alguns problemas sim, como aconteceram no Independência, mas tudo tem um limite. Você abrir uma porta e não ter água mineral, isso não é um problema técnico, e um despreparo absoluto", disparou.

Questionado sobre o revés alvinegro, Kalil afirmou que o Atlético-MG perdeu quando podia, e garantiu que o Atlético-MG vai ficar com o título Mineiro. "Perdemos na hora certa, uma hora que podíamos perder, mas vamos ser campeão. Não vai ser invicto, como foi no ano passado, mas seremos campeões novamente. Vamos colocar a cabeça no lugar, pés no chão, porque nome não ganha jogo. Temos ir lá e lutar para procurar as vitórias", encerrou.

Fonte: http://esporte.ig.com.br/futebol/2013-02-04/kalil-reclama-da-organizacao-do-mineirao-sugere-especialistas-para-administra-lo.html

Fla interdita piscina após vazamento elevar conta para mais de meio milhão


Em comunicado aos sócios, clube afirma que 6,5 mil litros de água estavam sendo desperdiçados diariamente. Não há previsão para o fim das obras

A principal piscina olímpica do Flamengo será interditada para realização de obras estruturais. A direção do clube informou, em comunicado, que o vazamento de água no local acabou ajudando a elevar a conta para mais de meio milhão de reais por mês. Ainda não há uma previsão de quando ela voltará a funcionar novamente.
A direção do Flamengo, que já havia dispensado a equipe de natação do clube no fim do ano passado, disse que a decisão de interditar a piscina foi tomada depois de um laudo técnico apontar o atual estado da estrutura do local.
O comunicado destacou ainda que o vazamento, "além de ter gerado um alto risco" para quem usava a piscina, também "trouxe problemas financeiros para o clube". Segundo o Flamengo, os problemas estruturais representariam uma perda de 6,5 mil litros de água por dia e isso teria ajudado a elevar a conta de água para mais de meio milhão de reais por mês.
A arquibancada e parte do deck da piscina 2 também estão com problemas e serão interditados temporariamente. 

Fonte: http://globoesporte.globo.com/aquaticos/noticia/2013/02/fla-interdita-piscina-apos-vazamento-elevar-conta-para-mais-de-meio-milhao.html

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

IV Encontro de Conhecimentos


O  IV Encontro de Conhecimentos abordará temas sobre Esporte e Megaeventos, unindo áreas de Educação Física, Nutrição , Fisioterapia e Gestão. O mesmo contará com uma super feira EXPO SPORTS,  bem interativa, possuindo eventos paralelos dentro da mesma e com participação de expositores locais e nacionais.

Com um mercado cada vez mais competitivo, inovador e aliado a chegada dos megaeventos no Ceará e no Brasil o setor de serviço para profissionais de educação física, nutrição e fisioterapia começam a expandir além dos espaços tradicionais de trabalho, abrindo assim novos mercados.

O evento contará com profissionais com bastante experiência e know how em sua área de atuação e pertencente as áreas em discussão. Sem dúvida pode-se dizer que o evento marcará uma contagem regressiva para a chegada da Copa das Confederações e Copa do Mundo no Ceará. 

 O público alvo do evento são acadêmicos, profissionais, proprietários e coordenadores de academias, clubes, spas, hotéis, clínicas, condomínios, centros de reabilitação e fisioterapia, nutricionistas, gestores esportivos,  além do público praticante de esportes e atividades físicas da região local.

A programação do IV Encontro de Conhecimentos inclui cursos, simpósios, feira esportiva e uma super festa de confraternização. Os temas incluem desde assuntos técnicos como treinamento avançado de força, clínica de MMA, clínica de ginástica, avaliação física, prescrição de exercícios para cardiopatas, clínica de corrida de rua, workshop de ciclismo indoor, Simpósio de  Nutrição Esportiva, Simpósio de Fisioterapia Desportiva, Simpósio em Gestão do Esporte entre outros temas ligados ao segmento.

Mais informações acesse o site: www.encontrodeconhecimentos.com.br, e saiba tudo sobre esse super evento!!

Especialização em Gestão e Direito Desportivo do INEJE com últimas vagas


Instituto Nacional de Estudos Jurídicos e Empresariais (INEJE) oferece novo módulo do curso regulado pelo MEC e único neste formato no Rio Grande do Sul a partir de março.

O potencial de crescimento do Brasil para os esportes e os negócios na área, alavancado por eventos como a Copa do Mundo, Copa das Confederações e as Olimpíadas, exige ampliação dos conhecimentos em gerenciamento e legislação do setor. Para quem busca esta qualificação, o Instituto Nacional de Estudos Jurídicos e Empresariais (INEJE) oferece a Especialização em Gestão e Direito Desportivo, que está com as últimas vagas em aberto para o novo módulo – 2013/1. Regulado pelo MEC e único neste formato no Rio Grande do Sul, o curso é voltado a todos os profissionais ligados ao esporte, como agentes da FIFA, educadores físicos, advogados, contadores e administradores. As aulas iniciam em março. Mais informações e matrículas pelos telefones (51) 3388-8023 ou 3084-422, e-mail comercial@ineje.com.br ou no site ineje.com.br.

O quadro docente é formado por especialistas em Direito Desportivo do Trabalho, Empresarial e Internacional, bem como em Marketing e Gestão Desportiva,  como o  master em Direito Desportivo pela Universidade de Lérida, Espanha, Luiz Roberto Martins Castro. A carga horária é de 360 horas-aula, distribuídas em quatro semestres. A Instituição, que lançou a especialização em 2012, oferece o curso na modalidade presencial, com atividades na sede, em Porto Alegre/RS. O número de vagas é limitado. A finalidade da pós-graduação lato sensu é o aprofundamento teórico, técnico e prático indispensável para a atuação profissional com o Direito Desportivo.

O QUE É O INEJE
O Instituto de Estudos Jurídicos e Empresariais (INEJE) foi criado por advogados gaúchos há 14 anos em Porto Alegre e atua com exclusividade nas áreas jurídica e empresarial. Desde 2010, mantém parceria com o IBMEC e desde 1998 com o IBET— dois dos mais renomados centros de estudos brasileiros em Negócios, Finanças e Direito Tributário. Realiza cursos de pós-graduação lato sensu, de extensão e atualização, com foco eminentemente pragmático, além de simpósios, conferências, seminários voltados às áreas do conhecimento. Em 14 anos de atividades, já passaram pela Instituição, nos cursos presenciais de extensão, especialização e atualização, mais de 3.500 profissionais. Desde 2009, mais de 500 alunos de 17 estados brasileiros já assistiram os seus cursos à distância, que são transmitidos, ao vivo, pela internet.

As Marketing Companies e as Confederações Esportivas


Por J. Cocco

Várias, modernas e grandes empresas são consideradas Marketing Companies em razão de serem orientadas para e pelo marketing ou por não terem plantas industriais.

Esse tipo de empresa/negócio se preocupa exclusivamente com o marketing.

Estuda o mercado, detecta tendências, elabora produtos, divulga os produtos utilizando todas as ferramentas do marketing, conhece seus consumidores, mantém relacionamento com eles...

Só não fabrica os produtos que cria e desenvolve. Contrata empresas que só fazem a produção.

Acho, até por ser um profissional do marketing, que é um modelo extremamente inteligente, moderno, de acordo com os tempos atuais e altamente compensador.

Dessa forma a Marketing Company concentra seus esforços inteiramente voltados ao mercado e conta sempre com empresas tecnologicamente avançadas para industrialização dos produtos.

Um grande exemplo é a NIKE. Outros exemplos são as grifes de moda, além de muitos outros.

Mesmo também industrializando suas linhas de produtos, as empresas podem ser orientadas para e pelo marketing.

Nesse caso, precisam ter um marketing forte. Todas as empresas em que o Presidente ou o CEO são voltados para o marketing elas se dão bem melhor no mercado.

O rumo do mercado é detectado pelo marketing e por este orientado. A agregação de valores aos produtos também.

Faço essa entrada para chegar às Confederações Esportivas. Quando seus dirigentes, principalmente os presidentes, conhecem o marketing, suas Confederações obtém mais sucesso. Dentro e fora das pistas, dos campos, dos ginásios, dos tatames.

Um marketing forte dentro de uma Confederação Esportiva orienta todos os passos referentes ao desenvolvimento do "produto" da entidade que é a modalidade esportiva que ela representa. Como fazer esse produto chegar ao mercado de competições ou de patrocínios ou de investimentos bem desenvolvido, bem embalado e provocando desejos de experimentação tanto do consumidor quanto da mídia e, consequentemente, dos investidores e patrocinadores.

Quem deve trabalhar para construir e solidificar a imagem de ídolos, da modalidade e da Confederação é o marketing. Pensar em marketing unicamente como vendedor de patrocínios é o maior problema dos menos chegados ao marketing.

É famoso o exemplo de dirigentes ou comitês de apoio que apresentam planos mirabolantes e, quando indagados sobre o financiamento do projeto, invariavelmente respondem: "o marketing que se vire...". Após o fracasso do projeto continuam responsabilizando o marketing pela incapacidade de venda.

Portanto, a conclusão que se chega é que o marketing precisa liderar a empresa ou instituição que precisa do mercado para sobreviver e se desenvolver. A imagem de credibilidade, de eficiência, de bons produtos se faz com um marketing eficiente. Dentro dos mais modernos modelos de governança e gestão.

Já há vários anos, ministramos cursos e seminários gratuitos de marketing e sportainmente para ex-atletas. Os ex-atletas, principalmente os que se tornaram ídolos, abrem muitas portas, mas diante dos interlocutores, não conseguem "vender" patrocínios ou investimentos simplesmente porque não têm a mesma linguagem que o mercado conhece e pratica.

Estamos presenciando um fato novo no esporte brasileiro: o Rugby. A sua Confederação – CBRu – está brindando o mercado e deverá servir de benchmark para outras Confederações Esportivas e instituições.

A propaganda e comunicação do Rugby reflete toda a qualidade da gestão e governança modernas e eficientes. Com certeza, seus dirigentes são profissionais que se cercam de outros profissionais.

Finalizando, faço um apelo às Federações e Confederações Esportivas que adotem em suas entidades o modelo de orientação e desenvolvimento pele marketing.

Assim agindo, estarão contemplando as necessidades vitais de bons atletas, de massificação da modalidade, de receita financeira compatível, de ter ídolos que atraem mídia e patrocínio.

Fonte: http://www.jcoccosport.com.br/index.php/institucional/colunistas_home/detalhe_coluna/60#.UQ-fQdlcZ_Y.twitter

Atlético-MG terá camisa especial para Libertadores


Sem disputar a Taça Libertadores desde 2000, o Atlético-MG terá a oportunidade de participar pela quinta vez em sua história da competição. E fará isto de roupa especial. A Lupo, fornecedora de material esportivo do clube, fabricará um uniforme exclusivo para a ocasião.

A camisa, alvinegra, terá detalhes na cor dourada e o logotipo do torneio. A peça será comercializada pelo preço de R$ 250,00 e acompanhará uma caixa personalizada também em alusão à Libertadores.

Nesta sexta-feira, Atlético-MG e Lupo apresentaram os uniformes 1 e 2 do time mineiro para a temporada 2013. A vestimenta titular será utilizada já neste domingo, quando a equipe estreará no Campeonato Mineiro Chevrolet diante do arquirrival Cruzeiro, no Mineirão, em Belo Horizonte.

Apesar de ainda não estar pronta, a roupa que vestirá os atleticanos na Copa Bridgestone Libertadores também está próxima de entrar em campo. Sua primeira partida deve ser contra o São Paulo, dia 13, no estádio Independência, na capital mineira.  

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/28/28354/Atletico-MG-tera-camisa-especial-para-Libertadores/index.php

Vaza camisa “sangrenta” que Corinthians lançará


Vazou na internet uma suposta camisa que o Corinthians lançará em homenagem ao ex-jogador do clube Zé Maria. O produto vem com um detalhe no mínimo diferente: uma imitação de uma mancha de sangue na altura da gola.

O modelo foi baseado na camisa usada pelo jogador na final do Campeonato Paulista de 1979, quando Zé Maria, mesmo sangrando após sofrer um corte, decidiu permanecer em campo.

Zé Maria é considerado um dos maiores laterais da história do Corinthians. O ex-jogador disputou 599 partidas com a camisa alvinegra e marcou 17 gols.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/28/28352/Vaza-camisa-%E2%80%9Csangrenta%E2%80%9D-que-Corinthians-lancara/index.php

Co-criação vira meio para marca ativar Copa


Por Erich Beting

Um dos grandes caminhos para a inovação dentro das empresas está na aplicação do conceito de co-criação. Basicamente a ideia é fazer com que os consumidores de uma marca contribuam na produção de novos produtos e soluções para ela, que assim consegue manter-se relevante para o mercado. 

A Sony vai tentar aplicar esse conceito para ativar o seu patrocínio à Copa do Mundo. A empresa lançou um desafio na Campus Party, grande encontro da indústria da tecnologia, que acontece nesta semana em São Paulo. Os campuseiros, como são chamados os participantes, foram incentivados a participar de um desafio para montar um aplicativo para telefones, tablets e televisões da marca que tenham como tema o Mundial.

A primeira etapa do projeto se encerra no próximo dia 3 de fevereiro. Os projetos que forem selecionados ganharão viagens para outras Campus Party ao redor do mundo. A segunda etapa é a criação dos aplicativos, que deve ser entregue até o mês de abril. Os projetos que forem usados pela marca serão premiads em R$ 15 mil.

"Nossa meta é fazer com que todo mundo possa participar da Copa do Mundo. Por isso mesmo fomos à Campus Party e lançamos o desafio de se fazer aplicativos para nossa plataforma", disse Lúcio Pereira, gerente de marketing digital da Sony.

O desenvolvimento de aplicativos é a grande aposta da empresa para engajar os consumidores com o projeto "Campo Sony", site de relacionamento que norteia os investimentos da marca na ativação do patrocínio à Copa do Mundo. O primeiro aplicativo lançado chama-se "Vibraí", e transforma o telefone celular numa espécie de amplificador de um grito de torcida.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/copadomundo/28/28346/Co-criacao-vira-meio-para-marca-ativar-Copa/index.php

Após Kaká, Sony veta embaixador global


Por Erich Beting

Em 2010, quando estreou seu patrocínio à Copa do Mundo, a Sony decidiu investir num rosto mundialmente conhecido para ser o seu embaixador global. A escolha pelo meia Kaká era o caminho mais natural, principalmente pelo fato de ela ter sido feita à época do anúncio do patrocínio de US$ 317 milhões à Fifa, em 2007, quando o brasileiro ganhou o prêmio de melhor jogador do mundo.

Para 2014, porém, a experiência obtida no Mundial da África do Sul fez a Sony desistir de ter um único rosto para encampar a comunicação da marca em todo o mundo. O motivo, segundo a empresa, foi a dificuldade que algumas subsidiárias da Sony tiveram em trabalhar a imagem de Kaká.

"Para nós, no Brasil, foi ótimo ter o Kaká como embaixador global, mas com certeza para nosso companheiro na Sony da Argentina não foi uma boa", exemplificou Lúcio Pereira, gerente de marketing digital da empresa. 

Agora, a fabricante de eletrônicos japonesa decidiu mudar a estratégia para o Mundial. Cada subsidiária fará sua própria campanha para o evento. O Brasil, como anfitrião, foi o primeiro a lançar seu projeto, que poderá ser levado para outros países da América Latina, uma vez que envolve a criação de uma espécie de competição virtual ligada à Copa dentro de uma plataforma de rede social.

"O grande negócio é que, por ser tudo baseado na internet, a pessoa não precisa estar necessariamente no país em que a Copa acontece para poder participar", disse Pereira.

Sem um embaixador global, o foco da Sony passa a ser o próprio evento patrocinado. No Brasil, a marca vai desenvolver diferentes ações, como uma em que o torcedor grava um vídeo dentro de uma loja da empresa e a mensagem será exibida no telão antes do jogo do Brasil. Outra iniciativa será levar torcedores para acompanhar um jogo na posição de um fotógrafo credenciado.

"Nós queremos levar a emoção da Copa para dentro da casa das pessoas. Apenas 0,01% da população estará dentro dos estádios", afirmou Carlos Paschoal, gerente geral de marketing da companhia.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/28/28345/Apos-Kaka-Sony-veta-embaixador-global/index.php

Flamengo estreita relação com Unicef


O Flamengo se comprometeu a estreitar a relação com o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). A parceria tem como objetivo ajudar no crescimento e desenvolvimento humano.

Eduardo Bandeira de Mello, atual presidente do Flamengo, e Gary Stahl, representante do Unicef no Brasil se reuniram para definir os reajustes da união, que começou em 2011.

O acordo entre Flamengo e Unicef incluirá o desenvolvimento de um plano de trabalho interno para mudança de cultura e promoção dos direitos das crianças e adolescentes. O Unicef usará a experiência com projetos semelhantes realizados em outros clubes, como o Barcelona.

"O Flamengo tem trabalhado muito próximo daquelas crianças e adolescentes mais socialmente vulneráveis que buscam no Esporte a realização de um sonho e também a oportunidade de crescimento e desenvolvimento humano", declarou Gary Stahl.

 "Enxergamos o Unicef como um parceiro importante para a imagem que queremos construir", comentou Eduardo Bandeira de Mello.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/28/28342/Flamengo-estreita-relacao-com-Unicef/index.php

Copa vai nortear comunicação da Sony até 2014


Por Erich Beting

O patrocínio à Copa do Mundo de 2014 vai nortear toda a comunicação da Sony no Brasil. O slogan "A Copa da Sua Vida" passará a ser o mote de todas as campanhas publicitárias da marca pelos próximos 18 meses. O conceito tem a ver com o momento único para boa parte da geraçao de consumidores dos produtos da empresa no país, segundo explicou Carlos Paschoal, gerente geral de marketing da Sony no Brasil.

"A tendência é de que outra Copa do Mundo no Brasil só aconteça daqui a 80 anos. Então muito provavelmente essa será a única Copa que veremos. Daí surgiu a ideia de que temos de fazer desse evento o melhor de nossas vidas", disse o executivo durante o lançamento da plataforma de comunicação da marca voltada ao Mundial.

O slogan deve nortear todo anúncio da empresa de eletrônicos na mídia, além de convergir também para o projeto "Campo Sony", plataforma digital para engajar o consumidor à Copa do Mundo. Para Paschoal, esse uso do Mundial pelos próximos meses deverá fazer com que a empresa não abandone o futebol depois que o torneio acabar.

"É muito difícil não usar mais o futebol. Vamos esperar as negociações com a Fifa a partir do ano que vem para saber como vamos nos comportar", disse Paschoal, acrescentando que será possível, no caso de a empresa não renovar com a Fifa o patrocínio à Copa do Mundo, buscar alguma alternativa dentro do futebol brasileiro.

"O futebol é um produto que conversa com todas as classes sociais. É um meio de falarmos com todos os públicos", afirmou o executivo.

Ao todo, a Sony vai investir R$ 500 milhões no Brasil até 2014. Nesse valor, além do investimento em marketing, está o de desenvolvimento de produtos e ampliação de fábricas. A meta, com todos esses investimentos, é manter em cerca de 20% o crescimento anual da empresa no país. Em 2014, inicialmente, a Sony planeja ter 25% de crescimento. Atualmente, o Brasil é o terceiro país com maior faturamento nos negócios da companhia. 

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/28/28340/Copa-vai-nortear-comunicacao-da-Sony-ate-2014/index.php

Ministério de Esporte lança projeto de criação de centros esportivos


O Ministério do Esporte lançou um programa para a construção de diversos Centros de Iniciação ao Esporte (CIE), cujo objetivo é desenvolver algumas modalidades e deixar um legado da realização dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, a outros municípios do país, não apenas a capital carioca. A candidatura das cidades foi aberta nesta segunda-feira.
O CIE faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as cidades elegíveis estão dentro do Grupo 1, ou seja, integrantes das regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Curitiba, Porto Alegre, Distrito Federal e Região Integrada do Entorno do Distrito Federal; também cidades com mais de 70 mil habitantes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; e aquelas com mais de 100 mil habitantes no Sul e Sudeste.
A preferência para a escolha dos municípios serão áreas de vulnerabilidade social. O programa prevê a contratação de 300 instalações ainda neste ano, com investimento de R$ 800 milhões. O CIE terá parâmetros oficiais para detectar novos talentos, estimular a formação de atletas e comportar a realizações de competição.
Os ginásios poliesportivos e as demais estruturas deverão desenvolver 13 modalidades olímpicas, sete paraolímpicas e uma não-olímpica. Há três opções de módulo para o projeto, com áreas de 2,5 mil m², 3,5 mil m² e 7 mil m², e custos de R$ 2,4 milhões, R$ 2,6 milhões e R$ 3,2 milhões, respectivamente. A prefeitura deverá escolher o que melhor se enquadra nas características do município, de acordo com o tamanho de terreno disponível.
As inscrições dos municípios interessados em receber os CIEs podem ser feitas no portal do Ministério do Esporte, até o dia 5 de abril.

Fonte: http://esportes.terra.com.br/ministerio-de-esporte-lanca-projeto-de-criacao-de-centros-esportivos,e53d737e1a0ac310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

Voluntários em campo


Por Aldo Rebelo

Desde a Guerra do Paraguai (1864-1870), quando 38 mil brasileiros apresentaram-se para o combate, o Brasil não tinha um programa de voluntariado como o que está em curso para a Copa das Confederações, a se realizar em junho deste ano. Tão logo anunciada, em menos de oito horas a iniciativa recebeu mais candidatos (10.320) do que as vagas disponíveis (7 mil). As inscrições podem ser feitas até 16 de fevereiro no portal www.brasilvoluntario.gov.br.

Tal como este torneio da Federação Internacional de Futebol (Fifa), a primeira etapa do Programa Brasil Voluntário com vistas à Copa das Confederações será um ensaio para a Copa do Mundo de 2014, um evento muito maior que reunirá 50 mil colaboradores capacitados pelo governo federal, e mais 950 mil da sociedade, ou seja, um milhão de voluntários no total.

Uma diferença essencial nessa comparação é que os soldados do Paraguai ganhavam prêmios, em dinheiro, terras e, no caso de escravos, alforria, enquanto os das Copas de hoje receberão apenas uniforme, alimentação, passe para transporte e seguro de responsabilidade civil e acidentes pessoais. Vão atuar em pontos turísticos, aeroportos, centros comerciais, eventos paralelos às Copas, auxiliando torcedores, turistas, jornalistas não credenciados e a população em geral.

Adesão tão maciça ao programa indica não só o poder mobilizador do futebol, mas também uma resposta imediata à oportunidade para o exercício da vocação reprimida de servir despojadamente a uma boa causa. Os jovens, sobretudo, encontram nesses programas uma possibilidade de abrir os horizontes e sentir-se úteis à sociedade.

Um dos muitos bons efeitos da Copa do Mundo será a dinamização do espírito do voluntariado entre nós. Prática disseminada em outros países, que recorrem à colaboração não remunerada para apoio em grandes eventos, não tinha no Brasil, até agora, uma dimensão proporcional à magnitude de empreitadas que atestem a hospitalidade do povo brasileiro.

Aldo Rebelo é ministro do Esporte

Artigo publicado pelo Jornal do Commercio, de Pernambuco, em 02/02/2013

Fonte: http://www.esporte.gov.br/ascom/noticiaDetalhe.jsp?idnoticia=9980

Impotência Olímpica: o lado sem-teto da cartolagem


Dinheiro que jorra no topo da pirâmide não chega às federações esportivas e atravanca o trabalho de base no Rio

Por Ary Cunha e Claudio Nogueira

RIO - Numa das bilheterias do Parque Aquático Júlio De Lamare, o expediente é diário, mesmo com guichês fechados e nenhuma venda de ingressos há anos. Na porta que deveria dar acesso aos bilheteiros, uma pequena placa justifica o entra-e-sai rotineiro. Ali, funciona precariamente a Federação de Handebol do Estado do Rio de Janeiro (FHERJ), com mesas, cadeiras e troféus amontoados, além de armários com as gavetas mais baixas vazias para evitar perda de documentos em época de enchentes.
- Não temos funcionários. Aqui, eu, a presidente e colaboradores fazemos de tudo um pouco. Desde 2007, fomos mudando de sede e perdemos até telefone. Nos comunicamos por e-mail. Para fazermos assembleia, pedimos espaço a colégios ou a clubes - relata Rômulo Valente, vice-presidente da FHERJ.
Embora seja mais um triste retrato da falta de incentivo ao esporte de base, na cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016, a realidade do handebol ainda é privilegiada, se comparada à de outras entidades que controlam as modalidades no estado. Ter um espaço emprestado, por mais precário que seja, ainda é um luxo do qual muitos não dispõem.
- Tínhamos um canto no Célio de Barros, nem sala era, onde guardávamos material, e tivemos de sair de lá. Nossa federação funciona virtualmente, já que não tenho espaço físico. Uso o computador da minha casa para me corresponder com os filiados e diretores - afirma a presidente da Federação de Ginástica do Rio (FGERJ), Andréa João, que costuma marcar reuniões na praça de alimentação de um shopping da Tijuca.

LEI PIVA NÃO CHEGA À BASE
Enquanto os milhões de patrocínios estatais e as verbas públicas, como as da Lei Piva, jorram nos cofres do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e de suas confederações filiadas, uma situação de penúria ainda assola as federações, atingindo diretamente a base do esporte, já que são elas que promovem torneios e competições em âmbito estadual, das categorias mirim à juvenil.
- Não recebemos nada da confederação - afirma Valente. - Nossa arrecadação se limita a taxas de transferência de atletas do Rio para outros estados, que variam de R$ 300 a R$ 700, e a inscrições de equipes em campeonatos, entre R$ 200 e R$ 400.

APOIO POLÍTICO E PIRES NA MÃO
O papel de vítimas, no entanto, não lhes parece o mais indicado. Afinal, são essas mesmas federações que sustentam politicamente e perpetuam o modelo de divisão do bolo feito pelo COB e seus aliados. Há quem ainda insista em viver de favor, mesmo ciente que a ordem de despejo pode vir a qualquer momento.
- Estamos resistindo ali até que alguém chegue e diga: “Deem o fora!” - desabafa Álvaro Lionides, presidente da Federação de Basquete do Rio (FBERJ). - O poder público não atenta para as federações esportivas. Elas são privadas, mas fazem um trabalho social. Administramos a modalidade e fazemos, em média, 1.200 jogos oficiais por ano. São cerca de dois mil atletas, só na base, com jovens de 12 a 19 anos, muitos de classe baixa. Se não fosse o basquete, onde esses jovens estariam? Isso não é trabalho social? O que o governo e a cidade olímpica fazem nesse sentido?
Na falta de fontes de arrecadação, não faltam entidades cujo endereço administrativo é o da casa de seus presidentes, como é o caso da ginástica. Outros tiram dinheiro do bolso na tentativa de buscar novos patrocínios para suas modalidades, como o atleta olímpico e presidente da Federação de Luta Olímpica do Rio, Antoine Jaoude. Ele reconhece que a falta de credibilidade em torno das administrações esportivas inibe novos incentivos.
- Vou mantendo a federação do meu próprio bolso. Gasto R$ 1.500 todo ano só para tirar as certidões e manter a entidade em dia. A gente vai se virando nos 30 — afirma Jaoude, peso pesado que competiu na luta livre em Atenas-2004, lamentando a falta de apoio da iniciativa privada. - Estou decepcionado com as empresas. A Lei de Incentivo é ótima, mas muitos ainda têm medo de confiar nas federações. E há também outras que estão irregulares e não querem se expor. Já cansei de pagar jantar aqui, em Angra, na Serra, para negociar com empresários e não consegui nada. Nossos atletas, para competir em outros lugares, viajam com ônibus emprestado.

CORRIDAS DE RUA SALVAM
Caso raro de federação com sede e fonte de arrecadação próprias, a de atletismo sofre com a iminente demolição do Estádio Célio de Barros, onde a maior parte das equipes da modalidade, do infantil ao profissional, treinava diariamente. Opositor ao atual presidente da CBAt, Roberto Gesta de Mello, o presidente da Farj, Carlos Alberto Lancetta, admite receber R$ 8.500 da entidade por ano. Um valor insuficiente para bancar os custos da federação, que mantém uma casa em Vila Isabel com alojamento para 36 atletas e diariamente fornece refeições a mais de 50 competidores. Não fosse a febre das corridas de rua, dificilmente o atletismo do Rio teria para onde correr.
- Mais de 70% da nossa receita vêm dos alvarás para corridas de rua. Foram 78 no ano passado. Recebo R$ 2.500, metade do que a CBAt cobra para autorizar cada prova - afirma Lancetta, criticando a divisão dos recursos da confederação. - Só da Caixa, a CBAt recebe R$ 16,5 milhões anualmente, mais R$ 3,5 milhões da Lei Piva. Com receita de TV e outros patrocínios, são R$ 25 milhões por ano. E não repassam nem 5% deste total às 27 federações do país.
Assim como o atletismo, o ciclismo tem hoje como maior bandeira a luta contra a demolição de seu principal espaço. Depois de ser obrigado a tirar todo o material do velódromo, a Federação de Ciclismo do Rio (Fecierj) já move uma ação, no Ministério Público (MP), contra a prefeitura.
- Por que levar o velódromo para Goiânia, se lá ninguém conhece ciclismo de pista? - indaga o presidente da Fecierj, Cláudio Santos.


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O brasão do campeão


O Fluminense deverá colocar em sua camiseta este brasão. Ele marca a conquista do campeonato brasileiro do ano passado.
É que o presidente da CBF, José Maria Marin, criou dois modelos de brasões que, daqui para a frente, serão usados pelas equipes que conquistarem o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil.

Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/