Páginas

Mostrando postagens com marcador Bolsa Pódio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Bolsa Pódio. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Dilma quer turbinar desempenho no Rio-2016 com Plano Medalha


Além do Bolsa Ouro, governo prepara pacote para os Jogos Olímpicos

Por Vinicius Sassine

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff vai lançar no início do próximo mês um pacote de ações, intitulado até agora de Plano Medalha, para alavancar as conquistas de medalhas dos atletas brasileiros nas Olimpíadas do Rio, em 2016. A elaboração do plano e o lançamento em setembro foram confirmados pelo Ministério do Esporte, que define com o Palácio do Planalto os últimos detalhes do pacote de medidas.
Como o anúncio caberá à presidente, numa solenidade prevista no palácio, o ministério não dá detalhe sobre as ações previstas. Nesta terça-feira, O GLOBO mostrou que a pasta prepara o lançamento de mais uma bolsa para atletas. O Bolsa Ouro, chamado pelo governo de Bolsa Pódio, está em fase final de formatação e tem o objetivo de colocar o Brasil entre os dez primeiros colocados no quadro de medalhas em 2016. Nas Olimpíadas de Londres, com 17 medalhas (3 ouros), o país ficou em 22º lugar.
O Bolsa Ouro integra o Plano Medalha, como confirmou nesta terça-feira o Ministério do Esporte. A presidente Dilma sancionou, em março de 2011, uma mudança na Lei Pelé e instituiu a concessão de bolsas de até R$ 15 mil para atletas de alto rendimento em modalidades olímpicas e paralímpicas. A nova redação determina que o dinheiro deve ser gasto com treinamento e acompanhamento dos atletas, participação em competições internacionais, treinamento fora do país e fornecimento de materiais esportivos de alta performance. Podem pleitear o Bolsa Ouro atletas ranqueados entre os 20 primeiros do mundo em sua modalidade esportiva. A lei, na verdade, coloca o Bolsa Ouro como uma categoria do Bolsa Atleta, que paga até R$ 3,1 mil para integrantes de delegações olímpicas e paralímpicas.
Para ficar nas dez primeiras posições no quadro de medalhas, o Brasil precisa saltar de três para sete ouros, se levados em conta os Jogos de Londres — com sete medalhas de ouro, a Austrália ficou em décimo lugar. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, confirmou ontem ao GLOBO que o edital de convocação dos atletas para o Bolsa Ouro está em fase final de redação. A verba será entregue diretamente aos atletas, sem passar por confederações ou pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), segundo o ministro. A Lei Pelé diz que o COB deve participar da indicação dos atletas a serem beneficiados com o Bolsa Ouro, em conjunto com entidades nacionais de administração do desporto.
O Ministério do Esporte informou que, como o Bolsa Ouro, o Plano Medalha está em fase final de formatação. O conjunto de ações e investimentos visa a preparar os atletas para 2016. As medidas vêm sendo acompanhadas diretamente pela presidente Dilma.
A União gastou R$ 1,76 bilhão na preparação de atletas no último ciclo olímpico. As 17 medalhas conquistadas foram a maior quantidade em Olimpíadas até agora, mas não houve recorde do número de ouros, nem de participação em finais olímpicas.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/olimpiadas2012/dilma-quer-turbinar-desempenho-no-rio-2016-com-plano-medalha-5791948#ixzz23dW11oYF 

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Ministério do Esporte anuncia criação de mais uma bolsa


Governo quer o Brasil entre os dez primeiros no quadro de medalhas em 2016

Por Ary Cunha e Luiz Ernesto Magalhães

LONDRES - O Ministério do Esporte vai anunciar nos próximos dias uma série de medidas financeiras para tentar melhorar o desempenho do Brasil nas Olimpíadas do Rio, em 2016. O objetivo do governo é que o país avance para as dez primeiras posições do quadro de medalhas, mesma posição adotada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Levando em conta os Jogos de Londres, o Brasil precisará saltar de três para sete ouros, número alcançado pela Austrália, décima colocada na capital britânica. Além de um plano de investimentos que ainda será divulgado, o governo vai criar o programa Bolsa Ouro, que também está sendo chamado de Bolsa Medalha e Bolsa Pódio. Segundo o ministro Aldo Rebelo, o edital de convocação dos candidatos está em fase final de redação. Os atletas brasileiros que estiverem entre os 20 melhores nos rankings de suas modalidades poderão se candidatar a bolsas mensais entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. A verba será entregue diretamente aos atletas, sem passar por confederações ou pelo COB.- Esse dinheiro permitirá que os atletas contratem nutricionistas, preparadores físicos e técnicos para acompanhá-los em suas atividades. É uma contribuição para que desenvolvam ainda mais seu potencial - disse Rebelo.
No último ciclo olímpico, a União gastou R$ 1,76 bilhão na preparação dos atletas, somados Lei Piva, Lei de Incentivo ao Esporte, patrocínio de estatais e o programa Bolsa Atleta (ajuda de custo mensal entre R$ 350 e R$ 1.500). O valor é mais do que o dobro gasto pela Grã-Bretanha, que investiu R$ 834 milhões entre 2009 e 2012 e conquistou 65 medalhas (29 de ouro). Antes das Olimpíadas, o COB projetou 15 medalhas em Londres, enquanto o Ministério do Esporte falou em 20 pódios. O país terminou com 17 medalhas (três ouros), seu maior número numa edição de Jogos. Mas teve menos ouros do que em Atenas-2004 (cinco), para cuja preparação o governo federal investiu seis vezes menos do que o valor gasto na preparação para Londres. Quando divulgou sua discreta meta, o COB apostou que o país cresceria em número de finais disputadas, a ponto de o consultor americano do comitê, Steve Roush, ter admitido numa entrevista no Crystal Palace que “seria muito desapontador se o número de finais fosse o mesmo dos últimos Jogos”. O Brasil caiu de 41 em Pequim para 35 em Londres.
- Estamos na média. Pela projeção do COB, as 17 medalhas foram acima da expectativa. No nosso prognóstico (do governo), chegamos perto. Acho que a nossa tarefa agora é, principalmente, olhar para o futuro e reconhecer os esforços. Depois, vamos analisar nossas deficiências e também a dos agentes que participaram desse esforço - disse Rebelo.
O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, admitiu que tanto o COB quanto o ministério erraram na avaliação de algumas medalhas projetadas. E reconheceu que até o último ciclo olímpico não havia transparência na destinação dos recursos investidos.
- Um ponto muito positivo de Londres é a consolidação da ideia de que é preciso ter uma transparência nessa aplicação de recursos. Após Pequim, não foi assim. O Ministério do Esporte se bateu para que houvesse objetivos, metas, confrontos do resultado com o investimento - afirmou.
No entanto, a transparência vem gerando números distintos no discurso. O Ministério do Esporte divulgou novamente ontem um valor de R$ 599,54 milhões distribuídos pela Lei Piva, entre 2007 e 2011 — os números de 2012 não estão fechados. Mas, no domingo, o superintendente-executivo do COB, Marcus Vinícius Freire, disse que a entidade só havia recebido R$ 331 milhões, descontados impostos e investimentos no esporte escolar (10%) e universitário (5%).

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/esportes/ministerio-do-esporte-anuncia-criacao-de-mais-uma-bolsa-5778878#ixzz23ZIIG8i8