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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Sem problemas com TCU, Arena da Amazônia aguarda BNDES para avançar


Reajuste do valor do estádio "acertou as contas" com o tribunal; falta só liberação do banco estatal

Na mira do Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou indícios de sobrepreço nas obras da Arena da Amazônia no início do ano, o estádio da Copa em Manaus já está com a situação totalmente regularizada desde agosto.

No entanto, ainda falta a liberação da segunda parcela do financiamento de R$ 400 milhões via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), emperrada justamente a pedido do órgão máximo auditor. A Unidade Gestora do Projeto Copa em Manaus (UGP Copa) não tem previsão de quando isso vai ocorrer.

"Já está tudo certo com o tribunal, falta só a liberação por parte do banco", garantiu o coordenador da UGP Copa, Miguel Capobiango, ao "Globoesporte.com". O gestor ainda lembrou que os problemas acabaram mudando o prazo de entrega da arena de julho para dezembro de 2013. 

"A prorrogação é algo que já foi comunicado ao secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, quando ele esteve aqui. Será feito isso por causa desse imbróglio envolvendo o TCU e BNDES", explicou. 

A alteração na data de entrega da obra, que já havia sido antecipada pelo Portal 2014 em dezembro do ano passado, foi consolidada durante visita de Valcke no canteiro da Arena da Amazônia no último mês de agosto.

Na ocasião, o secretário da Fifa avaliou que o cumprimento do prazo só seria possível se a conclusão fosse adiada em seis meses.

O estádio teve o projeto executivo aprovado e todas as pendências com o TCU sanadas no último dia 17 de agosto. Desde então, aguarda o parecer do BNDES favorável à liberação de mais recursos. Até aqui, a arena vem sendo construída com dinheiro oriundo da primeira parcela do BNDES e do governo estadual.

TCU e BNDES
Alvo de denúncias do TCU desde 2010, o último problema da Arena da Amazônia com o órgão máximo de auditoria, em abril, foi referente a um acréscimo de R$ 86,5 milhões na construção do estádio. Na ocasião, o TCU identificou duplicidade de custos em alguns aspectos da obra. 

Por recomendação do órgão, o BNDES suspendeu o repasse do empréstimo avaliado em R$ 400 milhões. Meses depois, a construtora e o governo amazonense reajustaram o valor da arena, que caiu de R$ 615,9 milhões para R$ 529,4 milhões. 

A suspensão do financiamento da estatal, ao que tudo indica, deverá acabar em breve. Hoje, o estádio da Copa em Manaus tem 45% das obras concluídas. Durante a competição, receberá apenas quatro partidas, todas na primeira fase.

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10794/SEM+PROBLEMAS+COM+TCU+ARENA+DA+AMAZONIA+AGUARDA+BNDES+PARA+AVANCAR.html

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